Há dois dias para a cerimônia de casamento no santuário Dom Bosco, em Brasília, uma médica de 44 anos começou a receber mensagens e fotos no celular informando o sequestro de seu noivo.
Nas imagens, o embaixador Marcelo Henrique Morato Castilho, 34, como ela o conhecia, aparecia de joelhos, cabeça baixa e mãos amarradas.
Após passar um dia inteiro tentando negociar a liberdade do noivo em troca de dinheiro, a noiva de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, descobriu que ela era a vítima do crime e Castilho forjou o próprio sequestro para fugir do casamento. Ele, na verdade, já tinha passagens pela polícia e era conhecido por uma série de golpes aplicados.
Segundo informações da Polícia Civil de São Paulo, o rapaz que se identificou como “embaixador da ONU” tinha cinco passagens registradas, desde apropriação indébita a estelionato.