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15 de fevereiro de 2016
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Novos processadores da Intel serão mais lentos e mais eficientes

Imagem Reprodução

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A Intel já se prepara para um futuro em que o grande destaque dos novos processadores será o aumento de eficiência, e não os ganhos de performance de geração em geração. De acordo com o chefe de fabricação e tecnologia da fabricante, William Holt, “as melhorias tecnológicas possíveis vão trazer avanços em economia de energia, mas vão diminuir a velocidade”. Atualmente, o principal problema que pode comprometer o avanço do ponto de vista da performance bruta na fabricação de processadores são os limites físicos do silício, material usado para confeccionar microchips. Hoje, a Intel fabrica processadores de silício em um processo de manufatura de 14 nanômetros. No caso dos microchips, a medida aponta a distância que existe entre um transistor e outro produzido na pastilha. Quanto menor ela for, em tese, menor é a quantidade de energia necessária para fazer a CPU operar corretamente. Com isso, ao longo dos anos, tanto a AMD quanto a Intel buscaram encolher suas arquiteturas: diminuindo os nanômetros, é possível fazer com que novos processadores atinjam registros de velocidade mais altos, ainda que consumindo a mesma quantidade de energia de versões mais antigas.Todo esse ciclo, no entanto, se desenvolve por décadas e está para terminar por causa dos limites físicos, até aqui considerados intransponíveis, de até onde se pode ir nessa miniaturização. Nas estimativas mais positivas, acredita-se que não é possível fabricar microchips baseados em silício com distâncias menores do que 5 nanômetros.