25 de janeiro de 2016
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Foto: Urandi Acontece
O ano de 2015 teve uma redução de 1,3% no número médio de famÃlias com dÃvidas, divulgou a Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Já o número de famÃlias com dÃvidas e contas em atraso (inadimplentes) aumentou 8,4% em relação a 2014, chegando a 20,9%. Pela primeira vez, desde 2010, ocorre aumento no número de famÃlias com contas atrasadas. No ano passado, 19,4% das famÃlias estavam nessa situação. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) e apontam aumento da inadimplência. O número de famÃlias que reconheceram não ter perspectiva de pagar suas contas atrasadas subiu 23,2% e chegou a 7,7% do total. Em números absolutos, havia mais de 1,1 milhão de famÃlias nessa situação em 2015, contra 899 mil em 2014. A redução do número de famÃlias com dÃvidas, para a CNC, está ligada a fatores desfavoráveis ao consumo, como aumento da inflação e desaquecimento do mercado de trabalho. A pesquisa também aponta que a renda das famÃlias brasileiras está mais comprometida com o pagamento de dÃvidas. O percentual médio da renda usada para este fim subiu de 30,4% para 30,6% – a maior taxa da série Segundo a pesquisa, o encarecimento do crédito causado pelo aumento das taxas de juros contribuiu para um maior comprometimento da renda, que teve queda em valores reais no ano passado.
Um percentual de 12,4% das famÃlias se considerava muito endividado em 2015, contra 11,6% em 2014. A parcela que acredita estar pouco endividada caiu de 26,6% para 26,2%. As famÃlias com renda de até dez salários mÃnimos estão mais endividadas (62,4%) e também apresentam percentuais maiores quando perguntadas se têm contas em atraso (23,4%) e se estão sem condições de pagá-las (9%). Para as famÃlias que ganham mais de dez salários mÃnimos, o endividamento está em 54,8%, 20,1% têm dÃvidas atrasadas e 2,8% declaram que não vão ter condições de quitá-las. (Agência Brasil)