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12 de maio de 2018
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Obra de Diego Rivera bateu recorde em leilão Rockefeller

Foto: Reprodução

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Os artistas Willem de Kooning, Diego Rivera e mais seis outros criadores, atingiram recordes de vendas nas peças pertencentes à Coleção Rockefeller, cujo leilão decorre desde terça-feira (8), em Nova York, anunciou a leiloeira. De acordo com um comunicado da Christie’s, a obra sem título de Willem de Kooning – que se encontrava habitualmente no gabinete de David Rockefeller em Manhattan – foi vendida por 11,7 milhões de euros (R$ 75 milhões), enquanto a do mexicano Diego Rivera, intitulada ‘The Rivals’, atingiu 8,2 milhões de euros (R$ 34 milhões). Os artistas Burchfield, Graves, Hirsch, Porter, Sheeler e Stuart também bateram recordes pessoais de vendas. Entre outras peças, foram vendidas uma escultura oval de Henry Moore, por 3,2 milhões de euros (R$ 13 milhões). A primeira sessão do leilão da coleção de arte Rockefeller, que decorreu na terça à noite, em Nova York, rendeu um total de 541 milhões de euros (mais de R$ 2 bilhões), com vendas de obras de artistas como Picasso, Monet e Matisse. De acordo com a leiloeira Christie’s, a sessão dedicada à arte do século XIX e XX foi histórica, e excedeu o valor global, que tem sido estimado para a venda da

Sete obras que foram a leilão estiveram acima dos 30 milhões de dólares (R$ 107 milhões), e foram atingidos recordes para sete artistas, nomeadamente Monet, Matisse, Corot, Delacroix, Seguin, Morandi e Redon.

As peças foram disputadas por colecionadores provenientes da Europa, Ásia, América do Norte e do Sul, num total de 35 países representados.

O leilão – que termina nesta sexta (11) – reúne peças de mobiliário europeu, cerâmica, artes decorativas e arte das Américas.

A coleção de arte Rockefeller é composta por mais de quatro mil peças.

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Estas peças viajaram pelo mundo para serem vistas antecipadamente em Paris, Pequim, Xangai e Los Angeles, e estão sendo leiloadas em várias sessões.

Depois da morte do milionário David Rockefeller, a 20 de março do ano passado, com 101 anos, e da mulher, Peggy, previamente, em 1996, e depois de parte da coleção ter sido doada ao Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), as obras restantes foram colocadas no mercado.

O casal apoiou muitos artistas e instituições ao longo da vida, designando-se sempre como uma espécie de guardiões das obras, em vez de seus proprietários, como diziam. Com informações da Lusa.