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18 de dezembro de 2020
Bahia

Otto diz ter apoio de aliados para disputar presidência do Senado: ‘Não decidi’

Foto Sudoeste Acontece

O senador Otto Alencar (PSD-BA) disse na última quinta-feira (17) que tem sido estimulado por aliados a disputar a presidência do Senado, ocupada hoje por David Alcolumbre (DEM-AP). Embora negue ter colocado seu nome no páreo, o parlamentar baiano não descartaria lançar uma eventual candidatura caso recebesse apoio majoritário dos demais integrantes do partido.

“Ninguém se lança sozinho. Eu tenho tido conversas com vários senadores, inclusive de outros partidos, que me estimulam muito a essa possibilidade. Mas, para ser candidato a presidente do Senado, antes eu tenho que ter a chancela e a unanimidade dos meus pares, são 12 senadores”, declarou em entrevista à rádio Metrópole.

“Eu ainda não tomei decisão, de dizer ‘sou candidato’, afirmou.

Otto disse que, entre seus incentivadores, está o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que não entrará na corrida interna, com eleição marcada para fevereiro de 2021.

“Tivemos uma reunião na última segunda-feira em que se discutiu essa sucessão. Não tem nenhum virtual vencedor. Está todo mundo esperando o apito para correr para ver quem vai ganhar a corrida. Meu nome foi citado. Tive um apoio ontem muito importante do senador Tasso Jereissati que não quer ser candidato”, disse ele.

“Uma candidatura ao Senado, pela minha cabeça e pela experiencia que eu tenho, só seria viável dentro de uma estrutura de proporcionalidade, ou seja, eu não seria candidato por cima de pau e pedra, buscando até uma desarmonia interna no colegiado de 81 senadores. Lembro que, desde que cheguei ao Senado, a primeira eleição do Renan [Calheiros] foi por proporcionalidade; a do Eunício [Oliveira] foi assim. O ex-senador Antonio Carlos Magalhães também foi na proporcionalidade. Então é importante que se possa buscar essa possibilidade”, afirmou o senador.

Após ver frustrada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a chance de ser reconduzido ao comando da Casa, Alcolumbre tenta eleger um sucessor do seu entorno político, cujo principal pré-candidato é hoje Rodrigo Pacheco (DEM-MG).