Uma mulher de 36 anos morreu na última sexta-feira (24), em Paramirim, com suspeita de mucormicose, doença mais conhecida como fungo negro. A informação foi divulgada nesta terça (28) pelo jornal Correio, de Salvador. Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde não se pronunciou sobre o caso.
A paciente estava internada no Hospital Aurélio Rocha e, segundo o jornal, “uma familiar, que preferiu não se identificar, relatou que ela passou por uma tomografia dias antes de falecer e os médicos avisaram à família sobre a suspeita da doença, que vem sendo relacionada ao coronavírus desde que milhares pessoas na Índia desenvolveram a enfermidade”.
Ainda conforme o Correio, a vítima “era feirante e tinha dois filhos, com quem morava junto ao marido. De acordo com a família, o primeiro sintoma foi uma paralisia, seguida de forte irritação e inchaço nos olhos, além de dificuldade para respirar pelo nariz e uma forte desidratação”.
“Foram 25 dias entre o início dos sintomas e a morte. O diagnóstico só veio na quinta passada, após uma tomografia. Os médicos concluíram que era suspeita desse fungo e precisaria ser transferida para Salvador com urgência, mas na sexta à tarde ela faleceu. Ela era muito nova, faria 37 anos no mês que vem”, disse, ao jornal, uma familiar, “que afirmou que, até onde saiba, a mulher não teve covid-19.”