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21 de dezembro de 2015
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Parque do sexo causa revolta em Câmara de SP

Imagem Reprodução

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Comemorado por algumas personalidades, entre elas a atriz Laura Keller, do seriado “Pé na Cova”, o projeto de construção de um parque erótico na região de Piracicaba (SP), com orçamento de até R$ 150 milhões e previsto para 2017, já enfrenta resistência de políticos locais. O “Erotikaland” prevê construção de roda-gigante privê, trem fantasma com posições sexuais, piscina naturista, labirinto sexy, cinema 7D e um motel. O presidente da Câmara de Piracicaba, Matheus Erler (PSC), afirmou no plenário da Casa que repudia a instalação do empreendimento e que o local vai fazer o município ser conhecido como uma “terra de libertinagem e sem escrúpulos”. Isso porque o lugar para instalação do parque ainda não foi divulgada pelos empreendedores. As declarações foram feitas na última sessão da Câmara no ano, O parlamentar ainda disse que vai defender tudo aquilo que, na opinião dele, fere a “moral e os bons costumes” dos moradores. Erler informou ao G1 que ainda não entrou com nenhum requerimento ou moção contra o parque por não saber onde exatamente ele será instalado. “Que tipos de valores estaremos transmitindo às nossas crianças? Um investimento desse, com piscinas, labirinto, roda gigante. Tudo para que um grupo de empresários saia ganhando milhões, passando por cima da nossa moral. A cidade será conhecida por uma terra libertina, sem escrúpulos”, disse o vereador. Ainda durante o discurso na Câmara, o político disse ter informações de que a “Disney do sexo” poderá ser construída em Piracicaba ou em outras cidades vizinhas como São Pedro (SP) ou em Águas de São Pedro (SP). ‘Propaganda pessoal’ Um dos empresários responsáveis pelo parque, Mauro Morata, procurado para comentar as declarações afirmou: “O vereador está muito mal informado porque em momento nenhum falamos que seria feito um parque em piracicaba e sim na região que compreende vários municípios. Além disso, ele (o parlamentar) quer usar a desculpa do parque como propaganda pessoal de ser o paladino da moral e dos bons costumes”. “Não vamos fazer o parque em Piracicaba, não pela oposição do vereador ao projeto, pois temos certeza que a maioria dos vereadores entende que não se trata de Sodoma e Gomorra, mas sim de um lugar com regras onde o tema é a sexualidade e a sensualidade humana. Existem vários lugares com esse tema espalhados por países mais adiantados do mundo, como o museu erótico de New York, como o parque da Coreia do Sul, o Templo da Fertilidade no Japão e outros”, completou o empresário.