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18 de dezembro de 2015
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Percepção da crise será maior no início de 2016, avalia Sebrae

Imagem Reprodução

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Sob a perspectiva de que “a percepção maior da crise deverá ocorrer nos primeiros meses de 2016, com os consumidores reduzindo suas compras e os empresários investindo menos, por não saberem o que vai acontecer na economia do País” – o superintendente do Sebrae na Bahia, Adhvan Furtado e o diretor de Atendimento Franklin Santos, estipularam, ontem, que “o próximo ano será caracterizado por um grande volume de promoções nas áreas de comércio e serviço”. Eles mostraram que o Sebrae tem avaliado o empreendedorismo no Brasil com base em dois cenários: Até 2014, com empregabilidade crescente e o dos últimos 12 meses, quando se verificou a perda de 1,5 milhão de empregos. No que tange aos pequenos negócios, no estado, disseram ter havido um “crescimento de 9%, entre dezembro de 2014 e novembro de 2015, passando de 577.917 para 632.783. Até o final de novembro deste ano, foram constituídos 54.866 novos negócios na Bahia, com o organismo procedendo o atendimento a mais de 160 mil empresas”. Eles destacaram que “a crise não é para todos, não é geral e irrestrita”, ressaltando que “independe da situação econômica é preciso continuar produzindo” e que “as pequenas empresas tendem cada vez mais a se constituir no motor da retomada do desenvolvimento do País”.Adhvan e Franklin citaram setores com crescimento relevante em meio ao cenário de retração, como os da produção e comercialização de produtos orgânicos e do próprio mercado varejista de alimentação, incluindo os mercadinhos, além dos serviços na área de turismo, incluída a hotelaria. Nesse caso, “como decorrência do aumento dólar, que tem levado um grande número de turistas a optar por atrativos no Brasil, notadamente para o Nordeste”. Eles mencionaram, ainda, a “redução no fluxo de atendimento junto aos salões de beleza, mas com aumento na venda de produtos de estética nos supermercados, a sinalizar que as pessoas estão se cuidando mais em casa”. É certo, contudo, asseguraram os dirigentes do Sebrae na Bahia, que “a crise vai passar e as empresas que estiverem melhor estruturadas, isto é, que tiverem desenvolvido um conhecimento melhor dos clientes, sairão na frente”. A propósito do Movimento Compre do Pequeno Negócio, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, informaram que no dia 5 de outubro, data maior da promoção, a Bahia, com 5 milhões de baianos fazendo compras, alcançou a liderança na mobilização de consumidores, à frente do Rio e de São Paulo, proporcionalmente. Adhvan destacou, do mesmo modo, a realização de mais de 60 eventos, com 11 mil participantes, durante a Semana de Capacitação Empresarial, que aconteceu em Salvador e em diversos municípios do interior, em setembro.


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