A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais divulgou nesta sexta-feira, 19, nota em que afirma que ‘elementos característicos de ação criminosa não estavam presentes nos vestígios do acidente’ que há exatamente um ano matou o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte máxima. Teori morreu no dia 19 de janeiro de 2017. O bimotor em que ele viajava espatifou nas águas de Paraty, litoral fluminense. Além do ministro morreram mais quatro pessoas. A PF concluiu que foi mesmo um acidente. Em nota, susbcrita por seu presidente, Marcos Camargo, a entidade dos peritos anotou que ‘o acidente aéreo que vitimou o ministro Teori Zavascki há um ano deu origem a diversas especulações quanto a suas causas’. “Algumas envolviam a ideia de que uma conspiração para assassinar o então relator da Lava Jato no STF havia sido levada a cabo com o propósito de frear as decisões do ministro no âmbito da operação.” A entidade considera que o trabalho dos peritos foi ‘fundamental para eliminar essa dúvida’. Eles destacam que, por meio do uso de métodos científicos, analisaram os destroços, como a fuselagem, o motor e os aviônicos – eletrônica a bordo dos aviões, sistema de navegação e comunicação, piloto automático e sistema de controle de voo.