Pesquisadores do Instituto de Pesquisa e Exploração de Arqueologia Bíblica (BASE) acreditam terem encontrado evidências do naufrágio descrito em Atos 27, quando o apóstolo Paulo narra uma viagem pelos mares que teve vários contratempos. O fator teria ocorrido por volta dos anos 60 d.C, e no versículo 29 o apóstolo escreve que foram lançadas quatro âncoras pela proa e foram esses objetos que foram recuperados por mergulhadores locais no mar em Malta, sendo que apenas uma delas foi recuperada. “A quarta âncora foi preservada como parte do legado de um mergulhador falecido à sua viúva”, diz o instituto liderado por Bob Cornuke. O pesquisador acredita que o naufrágio aconteceu em St. Thomas Bay, na costa sul de Malta, em oposição ao que agora é conhecido como St. Paul’s Bay, no norte da ilha. Citando cartas marítimas e a descrição bíblica da área onde o navio encalhou, o BASE acredita que a Baía de St. Thomas tem todas as características de onde os destroços das âncoras foram encontrados. “Isso poderia ser, de fato, uma âncora do navio de Paulo, que ficou ao lado de outros três por quase dois mil anos, até que foram recuperados há apenas alguns anos?”, escreve Base Fox News. “Como em qualquer reivindicação histórica, o melhor que podemos fazer é examinar as evidências em termos de probabilidade. Mas a evidência para as âncoras do naufrágio de Paulo é praticamente esmagadora”. Críticos, no entanto, disseram que há falta de evidência para apoiar a teoria de BASE, e um ponto de interrogação ainda permanece sobre a localização real dos destroços. Outra âncora marcada com inscrições antigas que foram descobertas em Salina, na costa norte de Malta, em 2005, por exemplo, também foi apontada como possivelmente ligada ao naufrágio do apóstolo Paulo.