10 de março de 2016
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Foto: Rede Acontece
No sábado (12), o PMDB realizará uma convenção nacional para reconduzir Michel Temer ao comando do partido. No entanto, o evento será uma oportunidade para os segmentos insatisfeitos com a aliança junto ao governo federal proporem o rompimento. O presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, diz que o encontro terá manifestações “muito claras de que o partido não pode continuar nessa dubiedade”, em uma referência aos movimentos internos que pedem o rompimento com o governo Dilma Rousseff. “O Brasil real está se dissolvendo. Você tem uma presidente da República que não tem mais legitimidade para governar, uma pessoa que não pode ir à televisão fazer um pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher, sendo ela uma mulher, com medo de panelaço. Como uma pessoa dessa pode conduzir o país e sair dessa gravíssima crise?”, questionou o peemedebista em entrevista ao Bocão News. “Com Dilma, nesse modelo que está aí, não tem saída, serão três anos de sofrimento, sem falar nos casos de corrupção. O Brasil desce ladeira”, contextualizou. O peemedebista ressaltou ainda que o PMDB baiano apresentará moção pedindo o rompimento do partido com o governo Dilma. “A Bahia está fazendo proposta de afastamento, estou fazendo as articulações com a responsabilidade que o momento exige. O momento exige coragem, serenidade e ousadia. O PMDB tem que ter uma posição que a nação entenda, e essa posição não pode ser ficar pendurado em cargos e em sinecuras. Vamos fazer o debate político, expressar, incendiar a convenção para ver se sai uma posição. A convenção é ordinária para eleição da executiva do diretório, rompimento ou não rompimento não está na pauta, terão moções. Será um ato que terá consequências”, apontou.