Em outubro deste ano, um aluno armado entrou na escola municipal em que estudava, em Barreiras, no oeste baiano, e matou uma aluna cadeirante. Dois meses depois do crime, a Polícia Federal coloca em prática a segunda fase da “Operação Apokrypha”, que coíbe um grupo de pessoas que articulava novos atentados a outras unidades de ensino da cidade por meio de perfis anônimos nas redes sociais.
Na manhã desta quinta-feira (15), policiais federais cumpriram mandados de buscas e apreensão em residências. Diversos telefones celulares e documentos foram apreendidos. Na primeira fase, uma pessoa foi o principal alvo dos agentes. O nome dos investigados não foram divulgados e a PF diz que as investigações correm em segredo de justiça.
No dia 26 de outubro, o adolescente de 14 anos matou a aluna cadeirante após entrar na unidade de ensino com a arma do pai, um policial militar de Brasília que havia se mudado para a cidade do oeste baiano.
O atirador entrou pelo portão principal, no turno oposto ao qual estudava, trajando roupas pretas e capuz. Os disparos foram feitos enquanto os alunos estavam reunidos na quadra. O atentado foi anunciado por ele horas antes por meio de uma publicação feita em seu perfil no Twitter.
O menor foi baleado por dois policiais à paisana que estavam nas proximidades da escola e que escutaram os barulhos dos tiros. Ele sobreviveu após ter sido socorrido e internado em um hospital.