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8 de novembro de 2017
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Poupança inverte tendência e tem retirada líquida de R$ 2 bi em outubro

FOTO BRUMADO ACONTECE

FOTO BRUMADO ACONTECE

Após cinco meses seguidos nos quais os depósitos na poupança superaram os saques, a tendência se inverteu em outubro, segundo o Banco Central. De acordo como o relatório de poupança divulgado nesta terça-feira (7), na captação líquida, os saques superaram os depósitos em R$ 2,006 bilhões. As informações são da Agência Brasil. Neste ano, de janeiro a abril, os saques superaram os depósitos. A retirada registrada em outubro foi a terceira maior do ano, sendo superada apenas pelas retiradas líquidas em janeiro (R$ 10,735 bilhões) e em março (R$ 4,996 bilhões). De maio a setembro, a poupança registrou mais depósitos. Agora, volta a fechar o mês no vermelho. Nos 12 meses terminados em outubro, a poupança rendeu 7,32%, valor acima do IPCA-15, que funciona como uma prévia da inflação oficial, que acumula 2,71% no mesmo período. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrirem dívidas, num cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,5 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. Nos meses anteriores a outubro, a poupança tinha voltado a atrair recursos mesmo com a queda de juros. Isso porque o investimento voltou a garantir rendimentos acima da inflação, que chegou a cair nos últimos meses antes de se estabilizar recentemente.