Em resposta a críticas vindas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a companhia “não tem o menor interesse em sonegar gás da economia brasileira”. O executivo da companhia assinalou ainda, em resposta à coluna Painel – da Folha de S. Paulo – que a medida é benéfica à sociedade, por gerar mais royalties provenientes do petróleo obtido.
O minsitro disse, na semana passada, que a petrolífera restringe a oferta de gás ao Brasil, ao reinjetar cerca de 40% do volume na extração de petróleo do pré-sal. “Os Estados Unidos reinjetam 12,5% (do gás) para produzir e impulsionar a produção de petróleo. A África reinjeta 32,9%; a Europa, 24,7%; e o Brasil 44,6%”, ponderou o ministro.
Silveira chegou a acusar a estatal de negligência e disse preferir que Prates “feche a cara e nós logremos êxito” quanto ao fornecimento de gás mais barato.
“A questão é o processo caber dentro do número de reservas”, respondeu Prates, em entrevista após assinar um acordo de cooperação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para o presidente da petrolifera, não há gás suficiente disponível para todos os usos (residencial, térmica, fertilizantes, veicular). Com informações de O Globo.