A situação caótica, segundo garis, que a prefeitura de Lauro de Freitas passa vazou para a imprensa com uma suposta dívida de mais de R$ 10 milhões, que acumula de faturas atrasadas com o consórcio Jotagê e Limp City.
Ambas as empresas prestam serviços de limpeza urbana e coleta de lixo e têm arcado com as despesas dos profissionais há pelo menos 8 meses. A situação tem se agravado após a Battre, empresa que administra o aterro sanitário, suspender as atividades por falta de pagamento da atual gestão.
Essa informação foi obtida pelos profissionais, trabalhadores e trabalhadoras de limpeza urbana e representantes de sindicato patronal na última segunda-feira (4). Nesta terça-feira (5), a denúncia voltou a ser destaque após os garis e margaridas protestarem e pedirem medidas judiciais para garantir seus os direitos.
“A situação só não é pior porque as empresas estão segurando esse ‘rojão’ que a Prefeitura deixou na mão delas. Eu mesmo não sabia o valor, não tinha noção que eram tantos meses de atraso. Como trabalhador, me sinto desprestigiado e sem segurança alguma em meu emprego”, aponta um dos garis de Lauro de Freitas. “Não quero me identificar, que aqui é tudo perseguição, mas a atividade está comprometida na cidade”, completa.