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21 de maio de 2016
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Prepare-se para ver Marte o mais perto possível da Terra

Imagem Reprodução

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A partir da noite deste sábado (21), um espetáculo ocupará o céu: Marte vai entrar em oposição, podendo ser visto a olho nu de todo Brasil. Até o domingo (22), Marte estará alinhado e em oposição ao Sol . Na segunda-feira (30), daqui a 10 dias, o planeta vermelho vai atingir o ponto mais próximo da Terra em 11 anos. “A oposição de Marte ocorre quando Sol, Terra e Marte estão alinhados, com o nosso planeta no meio. Isso faz com que Marte fique o mais próximo possível da Terra, podendo ser visto a olho nu como uma estrela vermelha muito brilhante no céu”, disse Daniel Mello, astrônomo do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mesmo assim, o melhor momento para observar o fenômeno será no final de semana, enquanto Marte está na constelação de Escorpião.O fenômeno acontece a cada 2 anos e 50 dias. Para conseguir acompanhar o evento no céu, os entusiastas e astrônomos devem olhar, a partir das 21h, para o horizonte Leste do céu, onde nasce o Sol. “As pessoas devem buscar, a Leste do céu, um ponto vermelho na constelação de Escorpião.O ideal é observar o espetáculo por volta da meia noite, quando já não teremos tantas interferências atmosféricas que comprometam a observação. A melhor visualização é feita com telescópios e em locais mais afastados, como campos e litorais. Mesmo assim, por ser bastante brilhante, Marte vai poder ser observado em grandes cidades a olho nu – claro, se as condições forem favoráveis: céu limpo, sem nuvens ou chuva”, explica Mello. O alinhamento entre Sol, Terra e Marte ocorre entre o sábado e o domingo, mas o fenômeno de aproximação do planeta vermelho com a Terra começa uma semana antes e vai até uma semana depois. Marte deve atingir seu ponto mais próximo da Terra em 11 anos na segunda (30), quando ficará a aproximadamente 75.3 milhões de quilômetros do nosso planeta. “Como o planeta vermelho vai estar muito próximo, poderemos observá-lo com mais detalhes durante esse período”, afirma o astrônomo.