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16 de janeiro de 2017
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PT quer investigar enriquecimento ilícito de filiados envolvidos em corrupção

IMAGEM REPRODUÇÃO

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O Partido dos Trabalhadores (PT) analisa a criação de um grupo especial para investigar enriquecimento ilícito de filiados que se envolveram em corrupção. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a proposta é parte do texto “Luta Contra a Corrupção”, de autoria de Valter Pomar, uma das que vão embasar os debates do 6º Congresso Nacional da legenda marcado para abril. O encontro é aguardo pela sigla como uma possibilidade para o partido se reerguer depois da crise em que mergulhou com o advento da Lava Jato, a queda de Dilma e a derrota nas eleições de outubro. Outro texto que deve ser debatido no congresso é intitulado “Estratégia”, do jornalista Breno Altmann. Ele sugere a elaboração de um novo programa partidário que serviria de base para um eventual novo governo petista, com propostas como a substituição da Lei do Impeachment pela possibilidade de um referendo revogatório constitucional, proibição de bancos privados, limites regionais para propriedades rurais, desmilitarização da polícia, descriminalização do aborto, mandato de 8 anos para juízes dos tribunais superiores e a criação de uma Lei de Meios com a criação de um Fundo de Defesa da Liberdade de Imprensa e do horário sindical gratuito na TV. O assunto que tem dividido petistas, no entanto, é o do combate à corrupção. Pela proposta de Pomar, a comissão especial de investigação seria um “tribunal de honra” formado por personalidades da esquerda, no qual nomes como José Dirceu e Antonio Palocci seriam julgados internamente. Ele também defende que “erros coletivos” sejam “assumidos pelo partido”.