Motoristas que a partir de agora comparem carros usados não precisam mais trocar a placa cinza para o modelo Mercosul. A medida foi oficializada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por meio da resolução 780/2019, que estabelece novas regras para o emplacamento de veículos. Apesar de a transferência de propriedade do veículo isentar a troca para a placa Mercosul, a exigência continua valendo para os veículos zero quilômetro, bem como para os transferidos de estado ou município. O Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) informou que participou das discussões no Denatran, que resultaram na flexibilização da legislação. “As pessoas reclamavam muito da exigência da nova placa, na hora de comprar um carro usado, o que aumentava o custo. A insatisfação popular contribuiu para que a mudança acontecesse, medida que contou com o nosso apoio”, disse o diretor-geral do órgão, Rodrigo Pimentel. Houve alteração também na padronagem da placa Mercosul, que perdeu a pintura reflexiva e as ondas sinuosas, com a manutenção das quatro letras e três números, código bidimensional (QR-Code), marca d’água, bandeira do Brasil e emblema do bloco econômico. As placas já instaladas, contudo, não precisam ser trocadas. Pela resolução, os fabricantes da matéria-prima devem estar credenciados ao Denatran, enquanto a regulamentação dos estampadores ficou sob a responsabilidade dos Detrans.