20 de fevereiro de 2016
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Imagem Reprodução
O universo esportivo, assim como outros tantos na sociedade, ainda é repleto de barreiras para profissionais gays poderem assumir a posição sexual. No caso do esporte, muitos não o fazem pelo receio de perder popularidade e, principalmente, patrocinadores. Porém, duas das maiores gigantes mundiais de material esportivo, a Nike e a Adidas, apoiadoras essenciais de milhares de atletas, têm promovido ações que reforçam o posicionamento de ambas em apoio ao segmento LGBT. Na última quinta-feira (18), a Nike cancelou o contrato com o pugilista filipino Manny Pacquiao, logo depois de ele ter afirmado que os gays são “piores do que animais”. Uma semana antes, lembra a colunista Mariliz Pereira Jorge, da Folha de S. Paulo, a Adidas anunciou que passará a incluir uma cláusula de contrato na qual garante que não romperá o acordo de trabalho com atletas que vierem a se assumir gays, bissexuais ou trans. No Valentin’s Day, o Dia dos Namorados em muitos paÃses do exterior, mais uma da Adidas: a empresa postou em suas redes sociais a imagem das pernas de duas pessoas, claramente mulheres, como se estivessem se beijando, com a legenda “O amor que você recebe é igual ao amor que você dá”.
Diante destas e outras manifestações, é possÃvel que o número de atletas que se assumam gays na Rio-2016 seja maior do que em OlimpÃadas anteriores. Também de acordo com a colunista Mariliz Pereira Jorge, em Atenas (2004) foram 11 participantes LGBT; em Pequim (2008), dez; em Londres (2012), 23, o recorde. No Rio de Janeiro, no total, serão 10.500 esportistas.