8 de março de 2016
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Respirar é uma função importante da fisiologia humana. Com o ato de inspirar e expirar, o organismo absorve o oxigênio e elimina o gás carbônico. Se algum obstáculo dificulta essa passagem de ar que entra pelas vias aéreas superiores, é comum sentir incômodo e desconforto. Uma ocorrência comum é a congestão nasal, sintoma popularmente conhecido como nariz entupido. “Quando a mucosa nasal entra em contato com fatores alérgenos, irritantes ou infecciosos, os tecidos da cavidade interna do nariz ficam inflamados, e aparecem sintomas como obstrução nasal, prurido e coriza.”, afirma a gerente médica da unidade MIP (medicamento isento de prescrição) do Aché Laboratórios Farmacêuticos, Dra. Talita Poli Biason. Diferentes mecanismos podem favorecer o desencadeamento da obstrução nasal. Entre as causas mais comuns estão as doenças virais como gripes e resfriados. “Os vírus, por exemplo, causam um processo de inflamação da mucosa nasal. Esses agentes infecciosos estimulam a liberação de substâncias que causam edema diminuindo, assim, o espaço que o ar tem para a passar nas narinas”, descreve. Esses quadros infecciosos virais que levam à congestão nasal costumam ser passageiros, mas causam desconforto. Se o quadro persistir ou os sintomas forem muito pronunciados é importante procurar orientação médica. Nesses casos, então, o tratamento é prescrito de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo profissional que acompanhará o paciente. Em alguns casos de gripes e resfriados comuns, para aliviar os sintomas da congestão nasal, pode-se utilizar medicamentos que contenham um descongestionante nasal de uso sistêmico (cloridrato de fenilefrina) associado a um anti-histamínico (maleato de bronfeniramina). O maleato de bronfeniramina atua reduzindo a secreção do nariz, o edema e a congestão do aparelho respiratório. Já o cloridrato de fenilefrina causa a vasoconstrição (contração dos vasos sanguíneos) favorecendo a redução da congestão nasal.