No emaranhado das especulações política em torno do seu futuro político, o senador Otto Alencar (PSD), falou com a imprensa na tarde desta quinta-feira (2), e defendeu a tese da convocação de novas eleições para presidente da república. O cacique pessedista argumentou que se o presidente Michel Temer (PMDB) tivesse senso de patriotismo, baseado aos novos escândalos que a cada dia chega a cozinha do Palácio do Jaburu, convocaria um novo pleito. “O que se tem que se discutir agora é se o Temer vai continuar ou não com essa confissão do melhor amigo dele. O Temer pode continuar? O melhor amigo dele dizendo que foi mula do Padilha? E ele não sabia de nada? O Temer? Se o Temer tivesse patriotismo, convocaria eleições agora em outubro para presidente”, disse. Diante dos fatos, ele deveria demonstrar seu espírito público e convocar novas eleições. Vários ministros já caíram com denúncia de corrupção, agora o melhor amigo dele, José Yunes, disse que foi mula, carregou dinheiro para Padilha”, completou. A conversa chegou nos rumos do debate sobre sua eventual candidatura a vice-presidente da República, conforme especulou a Folha de S. Paulo. Otto negou que tenha pretensões em torno da chapa majoritária nacional. Chegou a chama de teia de intrigas as informações que tem sido divulgada sobre seu futuro político. “Eu não sei quem botou isso. Não conheço. Respeito todos como respeito Alckmin, mas nunca falei com ele sobre esse assunto isso é uma rede intriga contra mim. Já me lançaram candidato a governador. Já disseram que eu faria aliança com Neto. Que meu filho seria vice de Rui e depois de Neto. Agora, eu lhe peço que me lancem candidato a Papa no lugar de Francisco. Isso é uma besteira. Foi enfático, inclusive: “A tentativa de desestabilizar minha aliança com Rui Costa e Jaques Wagner, mas isso não vai acontece. Nunca conversei com Kassab sobre isso”.