Após Zé Ronaldo (DEM) virar réu por suspeita de burlar licitação de quase R$ 6,4 milhões quando era prefeito de Feira de Santana, a Secretaria de Saúde do município afirmou que o caso envolveu “absoluta regularidade” e que “apresentará toda a documentação necessária” para comprovar isso. Em nota, foi alegado que, ao tomar posse, Zé Ronaldo abriu processo licitatório para contratar um novo prestador, já que o vínculo com a Coopersade estava alcançando o tempo limite. “Respeitando orientação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), cuja recomendação é de que não sejam extrapolados os cinco anos de duração de um mesmo vínculo, o novo prefeito decidiu abrir processo licitatório, publicado no Diário Oficial da União, com o objetivo de contratar um novo prestador”, diz o texto. A Secretaria de Saúde de Feira explica que a licitação não foi efetivada por erros técnicos detectados. Diante da necessidade da revogação do processo, foi preciso abrir uma dispensa de licitação para contratação temporária e imediata. “A Secretaria Municipal de Saúde efetuou a regular tomada de preços, junto ao mercado, obtendo as seguintes propostas, de três empresas: R$ 9.880.60188; R$ 6.639.058,02 e R$ 6.379.495,62, esta última, menor preço apresentado, consagrada vencedora, cumprindo período de abril a outubro de 2013”.