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3 de novembro de 2017
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“Semente profética”, Declaração de Balfour completa 100 anos.

Imagem Reprodução

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A Declaração de Balfour foi um importante documento que ajudou a pavimentar o caminho para o estabelecimento do estado de Israel. Assinada em 2 de novembro de 1917 pelo então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, ela falava sobre a intenção do governo britânico em facilitar o estabelecimento de um Lar para os judeus na terra de seus ancestrais, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Islâmico Otomano, que dominava a região desde 1517. Ela foi endereçada ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, e posteriormente transmitida à Federação Sionista da Grã-Bretanha. Segundo mostra a história, Lloyd George, o primeiro-ministro inglês, e Balfour eram cristãos. Eles tinham a ideia clara que o retorno do povo judeu à terra de Israel era um preceito bíblico. Para muitos estudiosos, essa foi uma “semente profética”, mais um elemento importante no ciclo histórico e profético em Israel que faz aniversário durante os anos de 2017 e 2018. Recentemente comemorou-se os 50 anos da reunificação de Jerusalém, que ocorreu no fim da Guerra dos 6 dias. Em poucos meses serão comemorados os 70 anos da fundação do Israel moderno. Visando marcar o centenário do documento, foram realizados vários eventos em Israel esta semana. Durante a conferência, “100 Anos de Diplomacia Sionista Cristã”, Barry Shaw, do Instituto de Estudos Estratégicos de Israel, observou que a Declaração de Balfour não foi simplesmente uma decisão política, como “A declaração faz parte de uma série de milagres modernos que levarão até ao Messias”, acredita Shaw. “Trata-se de um milagre. É algo que não podemos compreender. Quando o general [Edmund] Allenby marchou para Jerusalém, cem anos atrás, entrou a pé pois, como um cristão devoto, acreditava que só o Messias entraria em Jerusalém a cavalo. As motivações e a energia por trás da criação de Israel são um milagre baseado na Bíblia”, explicou. Durante a conferência desta semana, líderes judeus e cristãos uniram-se em um sincero tributo ao cumprimento da promessa de 2.000 anos baseada na aliança de Deus com Abraão. O rabino Tede Weisz, diretor do ministério Israel365, disse ao site Breaking Israel News : “A Declaração de Balfour foi a primeira iniciativa concreta para o sionismo cristão, algo baseado na Bíblia. Com ela preparou-se o terreno para a parceria judaica e cristã, e o futuro desse relacionamento deve continuar exatamente dessa forma: baseado em Israel e na Bíblia”. Abra Forman, editora-chefe do site israelense, destacou que grandes eventos mundiais como a Declaração de Balfour não fazem sentido sem levarmos em conta o texto bíblico. “Nada em nosso mundo faz sentido sem as lentes das Escrituras, sem o reconhecimento da bênção de Deus”, afirmou ela em seu discurso no evento. Gidon Ariel, fundador e CEO da Root Source, organização que promove o diálogo e as relações entre cristãos e judeus, fez um alerta. “Os cristãos não são os únicos que precisam repensar Teologia de substituição. Os judeus precisam substituir o modo como pensamos sobre os cristãos e agradecermos a essa nova geração dos sionistas cristãos”. David Parsons, vice-presidente da Embaixada Internacional Cristã em Jerusalém, afirmou: “Lendo a história moderna de Israel, parece sempre haver algo ocorrendo em ciclos de 50 anos”. “Isso significa que devemos esperar que algo incrível aconteça este ano para impulsionar mais Jerusalém e Israel ao seu destino profético”. “Sionistas cristãos” é como são chamados os evangélicos apoiam Israel. Via de regra, acreditam que biblicamente os cristãos são parte do plano de Deus tento quanto os judeus. Assim como os judeus ortodoxos, acreditam que haverá uma guerra mundial antes de o Messias tomar seu trono de reinar a partir de Jerusalém, levando o mundo a um tempo de paz e prosperidade.