Investigadores, escrivães, peritos, bombeiros, e militares se reuniram para um ato de ocupação na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), na manhã desta segunda-feira, 8, após Assembleia Extraordinária Geral, realizada na última quinta-feira, 4, pelo Sindpoc, Assipoc, e Aepeb-Sindicato.
A categoria protesta contra o reajuste linear de 4% que está sendo proposto pelo Governo do Estado. Por isso, pedem 9% e prometem montar um calendário de mobilização, caso não haja diálogo com a gestão estadual.
“Nossa sugestão é: o governo inicia com 9%, sinaliza que há dialogado diante a gestão para repor a perda dos quase 54%, que é o acumulado. É isso que os servidores querem. Esse gesto. O governo tem fôlego para pagar os 9%, mas quero dizer que ao longo da gestão, vamos trabalhar para a recuperação das perdas salariais. Esse é o objetivo”, afirmou o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, ao Portal A TARDE.
Lopes garantiu também que as categorias na Plenária Unificada, irão definir um “calendário de lutas e de mobilização” para cobrar a reposição das perdas salariais de 53, 33% ao governador Jerônimo Rodrigues. Caso não haja avanço nas futuras negociações, ou acordo, o presidente confirmou que há possibilidade de greve por parte da categoria policial, mas sem data definida ainda.
“Primeiro, nós estamos buscando diálogo. Não havendo esse gesto do governo, vamos começar um calendário de mobilização amanhã, teremos uma plenária com todos os sindicatos, na Associação dos Servidores Públicos, para construir o calendário, para a recuperação dessas perdas salariais da última gestão”.
A Plenária Unificada acontece nesta terça, 9, às 9h, na sede da Associação dos Funcionários Públicos (AFPEB), localizada na Avenida Carlos Gomes.
Além do Sindpoc, que deliberou a ocupação da Alba por policiais civis, a União dos Profissionais de Segurança Pública da Bahia (UNIPROSEG), entidade que representa 90% dos servidores públicos da Segurança Pública baiana, também participou da ocupação, que, segundo ela, será por tempo indeterminado.