12 de janeiro de 2016
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Foto: Rede Acontece
Diante da pressão da Operação Lava Jato e de lÃderes oposicionistas, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) deve se unir a presidente Dilma Rousseff (PT) em defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O peemedebista avalia que o mandato dele também corre risco, segundo o jornal Estado de São Paulo. As descobertas da Lava Jato e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de estabelecer um rito para o processo de impeachment motivaram o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e a ex-ministra Marina Silva (Rede), a apoiar publicamente a cassação dos mandatos de Dilma e de Temer e a convocação de novas eleições, tese que vem ganhando força entre os movimentos de rua contrários ao governo. Advogados que cuidam das ações que podem levar à cassação dos mandatos da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer pelo TSE afirmaram nesta segunda-feira (11) que eles devem elaborar uma estratégia de defesa conjunta contra a acusação de abuso do poder polÃtico e econômico na campanha da dupla de 2014.
Desde o fim do ano passado, as investigações da Operação Lava Jato vêm revelando novos indÃcios que reforçam a acusação do PSDB, autor da principal ação no TSE, de que a campanha eleitoral de Dilma recebeu recursos oriundos do esquema de desvios e corrupção na Petrobrás. As apurações também avançaram sobre o PMDB, partido do qual Temer é presidente. Dilma e Temer são alvo no TSE de ao menos quatro ações ajuizadas pelo PSDB, nas quais o partido pede apuração de irregularidades praticadas pela chapa dos dois na campanha de 2014. A principal delas é uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, aberta pela corte no inÃcio de outubro do ano passado, na qual a legenda pede a impugnação dos mandatos da petista e do peemedebista.