PolÃticos baianos querem saber quem é o professor de populismo do governador Rui Costa (PT).
Alguns apostam que pode ser o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mestre em fazer de conta que não tem nada a ver com o problema.
A especulação surge por conta da queda do ex-secretário de Saúde, Fábio Villas Boas. É sabido que Rui conversou com ele ontem à tarde antes de seu pedido de demissão.
E que, no encontro, Rui disse que, devido à pressão das redes sociais e do noticiário, sua situação ficara insustentável.
Até aÃ, tudo bem! O problema é que, logo em seguida, Rui comandaria um programa nas redes sociais em que não fez sequer uma alusão à saÃda de um auxiliar que exerceu protagonismo crescente em seu governo.
Uma importância que se consolidaria na gestão da pandemia, a qual o governador faturou como um polÃtico responsável.
A notÃcia do pedido de demissão de Fábio ganhava as manchetes enquanto Rui tricotava no seu programa semanal sobre assuntos como o aniversário da mulher, o crescimento da filha e um bode que ganhou de presente de um correligionário e que já nasceu dando cabeçadas. Um gênio de bode!
Pelo visto, nem no nome do substituto pensara. O que Rui queria era ficar limpinho em relação à demissão rumorosa de um secretário que o auxiliou com competência por quase sete anos. Mas será que conseguiu?