2 de junho de 2016
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Durante as estações mais frias do ano, fatores como a baixa umidade, resfriamento do ar, contato com ácaros de roupas guardadas há muito tempo, ambientes fechados com ventilação reduzida e aglomerações de pessoas, facilitam o aparecimento de doenças respiratórias, tendo como principal sintoma a obstrução nasal. E para o alívio rápido deste desconforto, que ocorre quando inspiramos menos ar do que o normal, muitos pacientes optam pela automedicação, principalmente os descongestionantes nasais, que atuam diminuindo o calibre dos vasos sanguíneos, que estão dilatados quando há gripe, resfriado ou reação alérgica. Segundo o otorrinolaringologista Eduardo Landini Lutaif Dolci, quando não utilizados da forma correta, estes remédios podem causar problemas cardíacos, rinite medicamentosa e dependência física/química e psicológica. “Com o uso recorrente, quantidades cada vez maiores do remédio são necessárias para causar o efeito imediato de desobstrução. Porém, nosso organismo reage a essa ação e promove uma congestão cada vez maior do nariz. Além disso, o nariz absorve quantidades cada vez maiores do remédio, que passa a atingir a corrente sanguínea de todo o corpo”, explica o especialista. Antes de optar pelo uso desses medicamentos, o ideal é que o paciente consulte a opinião de um especialista. Além disso, algumas técnicas simples como lavar as narinas com soro fisiológico, deixar bacias com água nos quartos e manter uma boa higiene ambiental diariamente ajudam aliviar o desconforto sem que seja necessário o uso do remédio.