25 de março de 2016
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Imagem Divulgação
O mês de março é especial para o Projovem Campo-Saberes da Terra de Vitória da Conquista. É aniversário do programa, que em 2016 completa um ano, com 150 educandos matriculados, distribuídos em quatro escolas da zona rural. O Projovem Campo oferece qualificação profissional e escolarização a jovens agricultores familiares de 18 a 29 anos que não concluíram o ensino fundamental. O programa visa ampliar o acesso e a qualidade da educação à essa parcela da população, respeitando as características específicas desses educandos. Além de aliar educação a qualificação social e profissional, o Programa ainda contribui para a formação integral do jovem do campo e busca potencializar a sua ação no desenvolvimento sustentável e solidário de seus núcleos familiares e comunidades, por meio de atividades curriculares e pedagógicas. Segundo a coordenadora do programa, Karina Melchisedeck, o programa muda a percepção do jovem do campo, o que tem sido comprovado com os resultados. “Eles estão mudando o olhar porque o Projovem é pensado para o jovem do campo, e faz com que valorizem o que eles têm de melhor em suas localidades. Isso faz com que a gente perceba mudanças e melhorias nas comunidades onde o programa existe”. A formadora dos educadores do Projovem, Maria Zilda Dantas, acredita que o programa diminui a diferença entre campo e cidade.
“É uma forma de dar a esses alunos uma oportunidade de ver novas possibilidades. Essa é a importância de ter um ensino significativo porque os educandos não são alunos, são protagonistas das próprias vidas. Eu agradeço por poder orientá-los e por aprender o tempo todo”. Durante as aulas, os educandos aprendem português e matemática e aplicam no processo de cultivo das hortas. É uma forma de mostrar como o conteúdo da sala de aula pode ser utilizado no cotidiano de cada um. A educanda Daniela Lira, de 22 anos, aprova a iniciativa. “As aulas são muito importantes porque a gente aprende de tudo um pouco. E o melhor é que levamos para a prática o que aprendemos na sala de aula”. Opinião compartilhada por Aldeide Silva Brito, de 26 ano. “As práticas agrárias são uma maravilha porque aprendemos passo a passo sobre as plantações e descobrimos o valor do trabalho em equipe”.