Ao reconhecer a necessidade de uma representação evangélica no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro fez um forte sinal de que poderá indicar alguém com esse perfil para uma das duas vagas que abrirá no período do seu mandato. O juiz federal William Douglas, da 4ª Vara Federal de Niterói, Rio de Janeiro, é um dos nomes cotados. O magistrado é conhecido pela alta produtividade da Vara Federal que comanda, pelos livros publicados e pelas palestras que ministra. Bacharel em Direito com pós-graduação em Políticas Públicas e Governo e mestrado em Estado e Cidadania. É Doutor Honoris Causa na Escola Superior de Advocacia e autor do best-seller “Como Passar em Provas e Concursos”, que o tornou conhecido como o “guru” dos concursos. A declaração do presidente sobre a possibilidade de ter um juiz evangélico no STF se deu durante a Convenção Nacional da Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Goiânia. “Será que não está na hora de termos um ministro no Supremo Tribunal Federal evangélico?”, questionou Bolsonaro. William Douglas chegou a usar o Facebook para comentar a declaração do presidente da República, afirmando que não existe problema na declaração, pois certamente será avaliado o “conjunto da obra” ao decidir sobre quem deverá ocupar o uma das cadeiras na Corte. Entre os livros publicados pelo magistrado, estão “As 25 Leis Bíblicas do Sucesso”, que tem coautoria de Rubens Teixeira, “O Poder dos 10 Mandamentos”, “A Receita de Jesus Para Uma Vida Mais Feliz”, entre outros. Atualmente, segundo dados levantados pelo Estadão, nenhum dos 11 ministros que atualmente compõem o STF é evangélico.