-------- PUBLICIDADE --------
27 de abril de 2021
Bahia

Bahia registra 1.811 novos casos de Covid-19 e mais 84 óbitos pela doença

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.811 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) e 2.109 recuperados (+0,2%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (26) também registra 84 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), dos 885.855 casos confirmados desde o início da pandemia, 852.616 são considerados recuperados, 15.152 encontram-se ativos e 18.087 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.188.549casos descartados e 192.223 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira (26). Na Bahia, 46.979 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Às 12h desta segunda, 63 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 31 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.


Tags:
27 de abril de 2021
Política

CPI da Covid estreia sob embate judicial e tenta focar atraso em vacinas

Principal teste político de Jair Bolsonaro, a CPI da Covid está marcada para ser instalada nesta terça-feira (27) no Senado em meio a embate na Justiça entre aliados do presidente e senadores independentes ao governo e guerra de narrativas sobre o combate à Covid-19.

Em minoria na comissão, com apenas 4 representantes dos 11 indicados, o Palácio do Planalto falhou em articular indicações e estratégias que pudessem favorecê-lo no colegiado e por isso adotou estratégias para tentar barrar a indicação de Renan Calheiros (MDB-AL), considerado um senador de oposição, como relator.

Na noite desta segunda (26), um dia antes da data marcada para a primeira sessão, a Justiça Federal do Distrito Federal concedeu uma decisão liminar (provisória) para impedir que Renan seja nomeado relator.

A decisão é do juiz Charles Morais, da 2ª Vara Federal do Distrito Federal, e foi proferida em uma ação popular movida pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma das principais apoiadoras de Bolsonaro no Congresso. O argumento é de que Renan, por ter um filho governador (Renan Filho, de Alagoas), não poderia assumir a relatoria, que conduz as investigações de uma CPI.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no entanto, não vai cumprir a decisão, conforme antecipou a coluna Painel, da Folha. “Trata-se de questão interna corporis do Parlamento, que não admite interferência de um juiz”, afirmou.

À Folha Renan disse que a decisão é anômala por impedi-lo de ser eleito para um cargo que, na verdade, se dá por indicação do presidente da comissão. A regra está prevista no inciso 3 do artigo 89 do Senado.

“Nunca antes houve uma decisão tão descomunal como esta”, afirmou o senador. Em razão do que consideram ser um erro da decisão judicial, aliados do emedebista dizem que Renan pode ser indicado nesta terça para a relatoria da CPI.

Na nota emitida por Pacheco, o presidente do Senado diz que “a escolha de um relator cabe ao presidente da CPI, por seus próprios critérios”, e completou: “A preservação da competência do Senado é essencial ao Estado de Direito. A Constituição impõe a observância da harmonia e independência entre os Poderes”.

Renan disse que recorreria, que a medida era “esdrúxula” e sem “precedente na história do Brasil” e foi “orquestrada pelo governo Jair Bolsonaro e antecipada por seu filho”. “Estamos entrando com recurso e pergunto: por que tanto medo?”

Com a determinação do magistrado, o governo Bolsonaro esperava conseguir ao menos adiar a instalação da CPI, mas não funcionou.

Segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA), o mais velho do colegiado e responsável por presidir a instalação da CPI, seria “impossível” ocorrer o adiamento da primeira sessão do colegiado.

“Vai haver a eleição para a escolha do presidente e do vice. Vamos fazer isso nesta terça, às 10h. Não muda nada. Não existe eleição para relator”, disse à Folha..

A pessoas próximas Renan Calheiros afirmou que seu objetivo inicial é entender o que levou o Brasil a demorar a assinar contratos para a compra de imunizantes e os entraves que geraram demora na entrega de insumos ao país.

Continue lendo…