8 de março de 2016
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Foto: Rede Acontece
Com o rendimento das aplicações financeiras alta recorde, nem sempre é a melhor alternativa abater dÃvidas quando sobra algum dinheiro na conta-corrente. Especialmente as dÃvidas feitas há mais de dois anos, quando os juros eram menores, segundo especialistas ouvidos pela Folha de S. Paulo. Os financiamentos imobiliários do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) tinha, por exemplo, há três anos, taxas anuais entre 8% e 9,5%. Hoje, os novos contratos dificilmente ficam abaixo de 12%. Para quem tem dinheiro sobrando, o ideal, nesse caso, seria continuar pagando a prestação e aplicar a diferença. Só vale a pena pagar as dÃvidas se elas tiverem juros superiores ao que é possÃvel obter investindo em aplicações conservadoras – CDB, fundo DI ou Tesouro Direto–, depois de pagar todos os impostos e custos embutidos. Com o CDI (referência para os juros bancários) em 14,15%, um investidor que obtiver 100% dessa taxa conseguirá embolsar 12% ao ano em aplicações com prazo superior a dois anos –descontado os 15% de IR (Imposto de Renda). Se levar apenas 90% do CDI (ou o fundo DI tiver taxa de administração de 1,5% ao ano), o ganho diminui para 10,8%. Ainda segundo os economistas ouvidos pela publicação, para os assalariados, continua sendo interessante usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para abater a dÃvida imobiliária a cada dois anos. O dinheiro no fundo só rende apenas 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial) e perde ano após ano para a inflação.