Agentes de Trânsito rebatem Superintendente em nota e declaram que a principal função do SMTT é a preservação da vida e a educação para o trânsito

“Nós agentes de trânsito de Brumado, devido à grande repercussão negativa gerada pelas palavras infeliz do superintendente Castilho Viana, gostaríamos de vir a público  esclarecer que não  concordamos em momento algum com o que foi dito naquela matéria e salientar que a função principal da instituição, antes de mais nada é a preservação da vida e a educação para o trânsito sendo a multa apenas mais uma das ferramentas que constituem as atribuições do agente de trânsito e que não possui caráter unicamente arrecadatório.

Acreditamos no poder das palavras e quando o superintendente questiona a diminuição no número de multas e diz que o normal seria elevar esse número ele automaticamente coloca em risco a vida dos agentes de trânsito, pois a população passará a nos observar apenas como instrumento da máquina pública em arrecadar e nos tratar com mais agressividade do que de costume. Gostaríamos de dizer que essa é mais uma das muitas atitudes desfavoráveis que ele comete contra os seus subordinados enquanto superintendente de trânsito, sabendo dos riscos de agressões ele fez uma escala em que o agente trabalha sozinho colocando a sua vida em risco.

Nessa mesma escala, apesar de ter três motocicletas para três duplas ele preferiu deixar uma dupla a pé alegando que dessa forma melhora o trabalho do agente, o que é inconcebível um superintendente de trânsito dizer que o profissional a pé vai ter mais mobilidade que de motocicleta. Outra ponto desfavorável dessa vez para a população foi restringir a atuação do agente apenas onde existe a Área Azul conforme está na escala, isso quer dizer que só podemos atuar onde a empresa Zadar cobra a tarifa e esse é um dos motivos da diminuição de autos de infração pois nesses lugares o fluxo de veículos reduziu bastante.

Isso sem falar das violações trabalhistas sofridas pelos agentes em que Castilho Viana mediante a Procuradoria do Município descontou feriados não trabalhados ao invés de pagar horas extras, além de nos obrigar a assinar uma advertência por ter faltado um dia de serviço. Enfim, é questionável a competência do atual superintendente em conduzir um órgão que deveria ser administrado por uma pessoa com experiência o suficiente para lidar com o trânsito e suas complexidades, mas principalmente o trânsito merece alguém que saiba lidar com seres humanos”, diz a nota.