O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), prevê para a próxima terça-feira, 10, a votação da proposta de adoção do voto impresso auditável no plenário. A decisão de Lira vai de encontro aos pedidos dos lÃderes de oposição do tema, que querem acabar com o assunto de vez.
Além disso, o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), que se declarou oposição do presidente Jair Bolsonaro no último mês também fez o mesmo pedido a Arthur Lira. Na avaliação do deputado, o assunto precisa deixar de ser pauta na Casa o mais rápido possÃvel para que assuntos “mais importantes” sejam debatidos.
De acordo com o Metrópoles, Lira irá definir a data de votação da PEC nesta segunda-feira, 9, em almoço com lÃderes partidários. O presidente da Câmara levou a votação da proposta defendida intensamente pelo presidente Jair Bolsonaro ao plenário, mesmo com ela sendo rejeitada pela comissão especial na última semana.
Por meio das redes sociais, Marcelo Ramos afirmou que a votação para a adoção do voto impresso deve sofrer uma derrota “acachapante” na Câmara.
“Semana que vem a tal PEC do voto impresso será derrubada de forma acachapante e vamos virar a página pra discutir temas que mudem a vida dos brasileiros garantindo vacina no braço, emprego e comida no prato”, postou o parlamentar.
Na comissão especial que analisou e votou a proposta, vários partidas se posicionariam de maneira contrária ao voto impresso auditável, entre eles partidos que geralmente votam junto com o Governo, como o Democratas, presidido pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto.
Para ser aprovada, a PEC terá que obter o apoio de no mÃnimo 308 deputados, em dois turnos de votação. Depois disso, precisará ser apreciada pelo Senado e conseguir, no mÃnimo, 49 votos, também em dois turnos de votação.