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22 de junho de 2021
Cidades

Balconista que foi brutalmente agredida em padaria de São Paulo é baiana de Livramento

A mulher que foi perseguida e cruelmente agredida por homem que se negou a colocar a máscara em uma padaria da cidade de Palmares Paulista, é a baiana Adriana Araújo da Silva, de 38 anos, que deixou sua terra natal Livramento de Nossa Senhora, para tentar uma melhoria de vida no interior paulista. Adriana estava no seu trabalho de balconista na tarde da sexta-feira (11), quando o elemento, já identificado como Márcio Roberto Rodrigues, adentrou o estabelecimento com a máscara no queixo. Ao solicitar que o este endireitasse a máscara, que é obrigatória em todo o Brasil, inclusive em estabelecimentos fechados, Adriana surpreendeu-se com a reação do indivíduo que passou a persegui-la.

,Percebendo que seria agredida e até morta pelo sujeito, a livramentense que trabalha para sustentar a família, procurou se afastar do agressor. Iniciou-se então uma perseguição, com o homem agredindo brutalmente a mulher, que fugia e pedia socorro na rua e em estabelecimentos comerciais. Márcio Roberto (45 anos), só parou de atacar Adriana, quando pessoas interviram e evitaram que ela fosse morta. As agressões covardes e brutais provocaram diversos ferimentos graves na mulher, que foi internada e submetida inclusive a procedimentos cirúrgicos no braço esquerdo que apresentava fraturas.

Ao receber alta do hospital no domingo (13), Adriana prestou depoimento à polícia. Delegado e investigadores se mostraram indignados e devem oferecer denúncia ao Ministério Público, que por sua vez, deve encaminhar o caso à justiça como tentativa de feminicídio. Ela sofreu cortes pelo corpo e hematomas no rosto, consequência de chutes e pontapés do agressor. A população de Livramento ao tomar conhecimento, se mostra indignada com o fato. “Adriana é o exemplo da mulher pobre e de fibra, sempre se mostrou uma pessoa do bem, cumpridora das suas obrigações e estava trabalhando, lutando pelo sustento da família, longe de casa, sofrer um atentado absurdo como este? Isso não pode e nem deve ficar impune”. Desabafou um vizinho.