A Serva de Deus Vitória da Encarnação está a caminho de se tornar mais uma santa nascida em Salvador pela Igreja Católica Apostólica Romana. A fase arquidiocesana do processo, iniciada em novembro de 2019 e retomada em abril deste ano, será concluída e apresentada na próxima quarta-feira (25), no Convento do Desterro, onde a religiosa viveu e faleceu com fama de santidade.
A Sessão Solene será conduzida pelo Cardeal Dom Sérgio da Rocha e pelo postulador da causa, frei Jociel Gomes, e contará com a participação de membros da Comissão Histórica e de fiéis que testemunham as graças e milagres atribuídos à intercessão da Serva de Deus.
Com a conclusão dessa etapa, o Cardeal Dom Sérgio da Rocha encaminhará ao Dicastério para a Causa dos Santos, na Santa Sé, toda a documentação e testemunhos reunidos sobre Madre Vitória da Encarnação, que foram examinados por um tribunal designado para essa finalidade.
Madre Vitória da Encarnação nasceu em Salvador no dia 6 de março de 1661. Entre suas virtudes destacam-se o dom de sonhar com pessoas em necessidade e enviar ajuda, além de ser frequentemente procurada pelas irmãs do convento para encontrar objetos perdidos.
Ela possuía habilidades de revelação e profecia, sendo capaz de localizar desaparecidos e prever acontecimentos futuros. Passava boa parte de suas noites em vigília diante do Santíssimo Sacramento, sendo chamada pelo arcebispo da Bahia, Dom Sebastião Monteiro da Vide, seu biógrafo, de “tocha acesa diante do sacrário”.
A Polícia Civil anunciou a abertura de um processo seletivo com 19 vagas de contratação temporária destinadas a cargos de nível médio. A seleção ocorrerá através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), e os contratados irão atuar em Salvador.
As inscrições estarão abertas de 1° de outubro a 11 de novembro, e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet. O edital destaca que as oportunidades abrangem diversas áreas, incluindo antropologia, geografia, sociologia, tecnologia da informação, arquivologia, ciências jurídicas, ciências contábeis, estatística e administração.
Os salários oferecidos variam entre R$ 2.806,56 e R$ 3.373,21, dependendo da função. A seleção será realizada em uma única etapa, que consistirá em uma avaliação curricular, a qual possui caráter eliminatório e classificatório.
Vale ressaltar que, de acordo com o edital, 30% das vagas serão reservadas para candidatos que se autodeclararem negros (pretos ou pardos) e 5% para candidatos com deficiência, promovendo assim a diversidade e inclusão no processo seletivo.
Autor da proposta de criação de uma CPI na Assembleia Legislativa para investigar os abusos e irregularidades cometidos pela concessionária ViaBahia nas BRs 324 e 116, o deputado Marcinho Oliveira (União) parabenizou o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), “pelo pulso firme e pela coragem” ao ter um papel decisivo na tomada de uma decisão definitiva do governo federal para resolver o problema.
“Os baianos já não aguentam mais a ViaBahia há muito tempo. Os absurdos cometidos por essa concessionária são criminosos e nem mesmo o básico do contrato, que é a manutenção das rodovias, tem sido feito, ceifando vidas. Infelizmente a nossa CPI, que recebeu o apoio dos colegas parlamentares, não saiu do papel sob o argumento de que trata-se de concessão federal, mas mostramos o quão danosa é a ViaBahia”, afirmou Marcinho.
Rui Costa anunciou a saída da ViaBahia em Vitória da Conquista, no sábado (21), durante uma coletiva à imprensa. Na ocasião, ele disse que, ao assumir o ministério, houve uma revisão geral nos contratos feitos pelo governo federal e, no âmbito dos transportes, foram analisadas as concessões de rodovias.
Como a concessionária se recusou a renegociar acordos que estavam sem execução plena, a exemplo da realização de obras como a recuperação do pavimento asfáltico e da iluminação, o governo federal decidiu pelo fim do contrato, o que agora será homologado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sem prazo definido.
“O ministro Rui Costa está de parabéns pelo pulso firme, pela coragem e efetividade ao lidar com esse problema. Sabemos que essa era uma das preocupações dele e apoiamos integralmente. O que Rui está fazendo é extirpando do nosso Estado algo que é nocivo aos baianos, que é essa ViaBahia”, ressaltou Marcinho.
Pelo segundo final de semana consecutivo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), abriu espaço na agenda de trabalho e pessoal para participar de eventos de campanha de aliados na Bahia. Porém, embora tenha ido até à vizinha Lauro de Freitas, novamente ignorou o candidato do MDB em Salvador, o vice-governador Geraldo Júnior.
Entre sábado (21) e domingo (22), Rui visitou, além de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, os municípios de Barreiras, no Oeste, e Vitória da Conquista, no Sudoeste do Estado. Esteve ao lado, respectivamente, dos candidatos Antonio Rosalvo, Tito Cordeiro e Waldenor Pereira, todos do PT.
Como já revelou o Política Livre, Rui despreza a candidatura de Geraldo Júnior (clique aqui para ler). A participação do ministro na campanha em Salvador se limitou a gravações para a propaganda eleitoral do emedebista. O fato já chamou, inclusive, a atenção da imprensa nacional.
Por outro lado, Rui, que antes do início oficial da disputa havia declarado à imprensa que não teria tempo de participar da campanha na capital por conta dos compromissos em Brasília, já esteve em atos eleitorais de aliados próximos nas cidades de Valença, Camaçari, Ilhéus e Itabuna.
Ao mesmo tempo em que intensifica a agenda eleitoral na Bahia, Rui também tem dado demonstrações cada dia mais claras de que pretende concorrer ao Senado em 2026, como deixou claro em uma entrevista neste final de semana para o jornal O Globo (clique aqui para ler).
A disputa por prefeituras baianas pode interferir no cenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Isso porque cinco deputados estaduais são candidatos a prefeituras nas eleições deste ano. Caso os deputados estaduais sejam eleitos prefeitos ou vice-prefeito (no caso de Pablo Roberto), suplentes assumem as cadeiras no Legislativo baiano,
Disputam prefeituras de cidades baianas os parlamentares Cláudia Oliveira, Eures Ribeiro, ambos do PSD, Fabrício Pancadinha (Solidariedade), Raimundinho da JR (PL) e Pablo Roberto (PSDB). Este último é candidato a vice-prefeito na chapa majoritária de José Ronaldo (União Brasil), que concorre à prefeitura de Feira de Santana.
Claudia Oliveira tenta alcançar o Executivo de Porto Seguro, no sul baiano, pela terceira vez. Ela foi eleita deputada estadual pela primeira vez em 2010. Na ocasião, era filiada ao PT do B (atual Avante). Dois anos depois, deixou o cargo na Alba para assumir a prefeitura de Porto Seguro, em 2012, pelo PSD. Foi reeleita gestora em 2016, e retornou ao Legislativo estadual em 2022. Ela concorre com o atual prefeito Jânio Natal (PL), Alyson Montezano (Novo), Gabriella Borges (PSOL) e Luigi Rotunno (PSDB).
Quem também tenta um terceiro mandato municipal é o deputado Eures Ribeiro. Ele foi eleito prefeito de Bom Jesus da Lapa, no Vale São-Franciscano, em 2012 e foi reconduzido em 2016. Antes disso, já havia sido eleito vereador da cidade pelo PV, em 2004. Quatro anos depois, tentou o comando do Executivo, mas não foi eleito. Neste ano, disputa a vaga com o atual prefeito Fábio Nunes (PT), Joãozinho Magalhães (PRD) e Patricia Assis (PMB).
Em Itabuna, no sul baiano, Fabricio Pancadinha disputa a prefeitura com o atual prefeito Augusto Castro (PSD), Chico França (PL), Isaac Nery (PDT) e a professora Cleonice Monteiro (Rede). Pancadinha foi eleito vereador da cidade em 2020, pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), e deputado estadual em 2022, já pelo Solidariedade.
Após duas tentativas fracassadas, uma como prefeito, em 2016, e outra como vice-prefeito, em 2020, o deputado Raimundinho da JR tenta alcançar o Executivo de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. Ele, que já foi filiado ao PRB (atual Republicanos) e ao PDT, disputa a prefeitura com o atual prefeito Alberto Castro (PSDB) e Jussara Nascimento (PT).
Na Bahia, dois deputados federais concorrem a prefeituras: Zé Neto e Waldenor Pereira, ambos do PT, disputam os Executivos de Feira de Santana e Vitória da Conquista, respectivamente.
O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, culpou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), durante uma caminhada, nesta quinta-feira (19), pelo aumento da violência no estado e pelo impacto desse cenário nas campanhas eleitorais. Em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, o tráfico de drogas tem exercido uma influência direta no processo eleitoral.
O influenciador e policial militar Daniel Fernando denunciou que a facção criminosa Comando Vermelho (CV) estaria impondo restrições à circulação de candidatos no bairro de Portão, permitindo apenas a campanha do candidato a prefeito Antônio Rosalvo (PT) e de dois vereadores. A situação mais crítica ocorre nas localidades de “Queira Deus” e “Pé Preto”. Além disso, moradores foram intimidados e proibidos de manifestar apoio a candidatos da oposição. Em um caso extremo, o CV teria interferido até em um funeral local, reservando o cemitério exclusivamente para membros da facção.
“Essa hoje é a realidade de Salvador, de Lauro de Freitas, de grandes cidades. A gente ouve o relato de muitos candidatos a vereador e agora de uma candidata a prefeita, que são proibidos de entrar em um território que devia ser livre, afinal de contas a campanha é o momento da democracia, e tem um culpado, o que se chama Jerônimo Rodrigues, culpado da violência na Bahia, culpado da Bahia ser campeão de homicídios”, declarou Neto.
Ele também acusou o governador de “assistir a tudo isso de braços cruzados”, permitindo que a situação fugisse ao controle. Neto concluiu com uma previsão política: “A resposta está vindo em Salvador e Lauro de Freitas em grande estilo e aqui nas duas cidades a derrota também será dele, no dia 6 de outubro”.
A prefeita de São Sebastião do Passé, Nilza da Mata (PSD), contratou o mesmo escritório de advocacia do candidato a prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), para tentar evitar a cassação do seu registro de candidatura e o do vice-prefeito, Luciano Lago (Avante), na representação movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE-BA), que aponta prática de conduta vedada a agentes públicos durante o período eleitoral.
Perícia do Serviço de Inteligência do Ministério Público da Bahia (MPB-BA) apontou um reajuste salarial de professores efetivos do município de 8%, mais que o dobro dos 3,65% da recomposição salarial de inflação permitido nos 180 dias antes das eleições até o dia da posse dos candidatos eleitos.
Para responder ao prazo dado pela juíza eleitoral da 128º Zona, Andrea Souza Tostes, a atual gestora contratou o escritório Ismerim Advogados Associados.
Na contestação, assinada pelo advogado Ademir Ismerim, a defesa cita “ausência de prova idônea” e “alegação genérica” de que houve aumento salarial superior à recomposição salarial.
“Não é demais lembrar que para fins de responsabilização do agente não se admite a mera presunção da irregularidade, de modo que está deve estar provada nos autos, de forma inconcussa, por meio de provas robustas”, rebate o defensor.
A defesa da candidata à reeleição propõe “alternativamente acaso este Juízo entenda ter havido a prática da conduta vedada, pugna pela aplicação de multa, em atenção aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade”.
No processo, o MPE solicita a aplicação das sanções previstas nos Incisos 4º e 5º, do Artigo 73, da Lei 9.504/97, como a cassação do registro de candidatura.
O Política Livre entrou em contato com o advogado e ele confirmou que está na causa,022advogada para a prefeita há muitos anos, desde que ela era vereadora.
O Bahia quebrou um jejum de quatro jogos sem vencer, e bateu o Atlético-MG por 3 a 0 neste domingo ((15), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. O Tricolor, que dominou a partida, mostrou seu poderio ofensivo no segundo tempo, com gols de Everaldo, Everton Ribeiro e Lucho Rodríguez.
Desde o início, o Bahia se mostrou superior na partida. No primeiro tempo, Thaciano teve uma chance clara de abrir o placar, mas desperdiçou chutando para fora. O jogo só foi resolvido na segunda etapa, quando Thaciano foi fundamental na construção do primeiro gol ao recuperar a bola e tocar para Everaldo, que abriu o marcador.
Pouco tempo depois, aos 12 minutos, Everton Ribeiro ampliou a vantagem com um belo chute de fora da área. No fim do jogo, Lucho Rodríguez selou a vitória com um belo gol, garantindo um resultado confortável para o Esquadrão.
A vitória traz alívio para o Bahia após a dura eliminação na Copa do Brasil, que agora se prepara para o próximo desafio. No próximo sábado (21), o Tricolor enfrentará o Fortaleza no Castelão, às 21h (horário de Brasília), em mais um confronto importante no campeonato.
A oitava estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2024 prevê, em agosto, que a produção deve chegar a 11.325.740 toneladas neste ano. Isso representa uma redução de 6,8% (ou menos 822.318 t) em relação ao recorde de 2023 (12.148.058 toneladas). Frente à estimativa de julho, porém, houve leve revisão positiva na safra baiana de grãos, que variou 0,1% de um mês para o outro (+15.006 toneladas).
Em 2024, o milho deve ter a maior redução da safra frente a 2023, na Bahia. A produção baiana do milho 1ª safra deverá ser de 1.551.090 toneladas, 34,0% menor do que de 2023 (2.349.720 t). Já a 2ª safra do milho deverá ser de 700.000 toneladas, 6,1% menor do que a de 2023 (745.200 t). A soja, principal produto agrícola baiano, que representa praticamente dois terços (66,5%) de toda a safra de grãos do estado, também segue com previsão de queda frente a 2023.
Em agosto, a estimativa é que, em 2024, a Bahia produza 7.532.100 toneladas de soja, 0,4% a menos do que o colhido em 2023 (7.565.940 toneladas). A diminuição da produção baiana do grão, frente ao ano anterior, se dá, principalmente, pela queda no rendimento médio, de 3.972 para 3.707 kg/hectare (-6,7%).
Entre julho e agosto, o único produto a registrar revisão na previsão da safra 2024 na Bahia foi o algodão herbáceo, que deverá ter uma produção de 1.779.825 toneladas neste ano, 1,4% a mais que o previsto em julho (+24.600 t). O principal motivo para o aumento na estimativa foi o crescimento de 1,3% na área colhida, que passou de 375.000 para 380.000 hectares, entre um mês e outro.
Com isso, a produção baiana de algodão deve ser 2,2% superior à de 2023, quando foi de 1.741.350 toneladas. A Bahia é o 2º maior produtor nacional do grão, sendo responsável por 20,7% da safra nacional.
Queda – A queda na produção de grãos na Bahia, em 2024, segue o previsto também para o Brasil como um todo. A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ser de 296,4 milhões de toneladas neste ano, segundo a estimativa de agosto. Isso representa uma redução de 6,0% frente à obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas). Na comparação com a estimativa de julho, também houve queda, de 0,6% (menos 1,6 milhão de toneladas, de um mês para o outro).
Mesmo com a previsão de colher 6,8% menos em 2024, a Bahia ainda deve manter a sétima maior safra de grãos do país, respondendo por 3,8% do total nacional (frente a uma participação de 3,9% em 2023). Mato Grosso continua na liderança (30,8%), seguido por Paraná (13,0%) e Rio Grande do Sul (11,9%). As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE.
O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Cana- de -açúcar – Considerando todos os produtos investigados sistematicamente pelo IBGE na Bahia, a previsão de agosto se mantém de alta em 13 das 26 safras, no estado, em 2024. O maior crescimento absoluto continua o da cana de açúcar (+72.310 t, ou +1,3%), seguido pelo do sorgo (+47.970 t ou +42,3%, maior crescimento percentual) e pelo do algodão (+38.475 t, ou +2,2%).
Por outro lado, as maiores quedas absolutas na estimativa para 2024 devem vir do milho 1ª safra (-798.630 t ou -34,0%, também a maior redução percentual), do milho 2ª safra (-45.200 t ou -6,1%) e da soja (-33.840 t ou -0,4%).
O ex-ministro Geddel Vieira Lima voltou a comentar uma possível derrota do líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, na briga pela presidência Câmara, no ano que vem.
Em seu perfil no Instagram, o emedebista disse que não acredita que seu partido apoiará a candidatura de Elmar, ficando com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), provável nome escolhido pelo atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para ser seu sucessor.
Além, disso, Geddel deixou a entender que o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, estaria satisfeito com a possível derrocada de Elmar Nascimento. “E quem acredita nisso? Hoje é dia de muito champagne no Corredor da Vitória.”, escreveu o ex-ministro.
O vice-governador da Bahia e candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (MDB) prometeu durante entrevista concedida na noite desta quarta-feira (11) para Rádio Educadora FM, que se eleito não irá privatizar o serviço na capital baiana.
“Água é vida, água é saúde e nós não vamos privatizar o fornecimento de água e esgoto na cidade do Salvador. Eu já estou garantindo isso. Nós vamos estabelecer com a Embasa e com o Governo do Estado parcerias”, afirmou o emedebista.
O postulante ao Palácio Thomé de Souza, ainda afirmou que a pauta não tem sido tratada da maneira adequada pelo atual prefeito, mas assegurou que, caso eleito, trará exemplos de sucesso obtidos pela gestão estadual, mantendo água e esgoto como bens públicos, acessíveis para toda a população de Salvador.
“Nós não podemos esquecer do bem mais precioso, que é a água. Tenta, o prefeito, fazer à semelhança do que está fazendo ele e o seu chefe político, aqui na cidade do Salvador. Eles venderam a cidade, colocaram a cidade em liquidação, desafetando áreas públicas para especulação imobiliária, não para o fim social, não para construção de escolas, não para construção de creches, não para construção de hospitais”, criticou Geraldo Jr.
“O sistema de saneamento de água e esgoto, nós tivemos avanço desde o primeiro governo de Jaques Wagner (PT), hoje senador da República; do governador Rui Costa, hoje ministro; e do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Ele estabeleceu prioridades para água, para o esgoto, mas acima de tudo para a vida das pessoas”, acrescentou o candidato a prefeito.
O senador Otto Alencar (PSD) afirmou a este Política Livre, na noite desta terça-feira (10), não acreditar que o acordo firmado entre os deputados Antonio Brito (PSD) e Elmar Nascimento (União) em torno da sucessão ao comando da Câmara tenha influência na disputa pelo comando do Senado.
Na noite de segunda-feira (9), Elmar e Brito se encontraram na casa do ministro do Turismo, Celso Sabino, em Brasília, para selar um pacto, conforme revelou em primeira mão o site. Aquele que se mostrar mais competitivo terá o apoio do outro na disputa pela presidência da Câmara. O acerto determinaria ainda, segundo fontes que participaram da reunião, que PSD e União Brasil caminharão juntos na sucessão para o Senado.
“Não me envolvo muito nas questões da Câmara, inclusive isso da sucessão. É uma atribuição dos deputados. Claro que, por ser do mesmo partido, sempre torci e desejei que Brito pudesse ser viabilizado por merecimento, pelo tempo que está lá, pela carreira bonita, a conduta ilibada. Falo isso sem querer desqualificar Elmar. Acho bom que os dois conversem. Mas não vejo isso influenciar no Senado”, afirmou Otto.
“O Senado é bem diferente da Câmara. Lá não tem Centrão, frente parlamentar. Cada senador tem muita independência de voto. Acho que isso não cola lá, agora, até porque ainda falta muito tempo para a eleição, que só é em fevereiro de 2025. As duas Casa têm cenários e perfis bem diferentes nesse aspecto”, emendou o senador.
Questionado sobre o assunto, Otto deixou claro que não colocou a sua candidatura à presidência do Senado, mas também não descarta fazê-lo no futuro. O nome do senador baiano é defendido por congressistas PSD, inclusive Antonio Brito e o senador Angelo Coronel.
Entretanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é do PSD de Minas Gerais, tem sinalizado que vai escolher como sucessor o senador Davi Alcolumbre, do União Brasil do Amapá. Davi, que já comandou a Casa e na sequência apoiou a eleição de Pacheco, tem a simpatia do Palácio do Planalto e do PT, ao contrário de Elmar, que enfrenta resistências sobretudo dos petistas baianos para ser presidente da Câmara. Ou seja, em tese o União Brasil teria hoje mais chances de presidir o Senado.
“Não tenho dito que sou candidato, mas sou candidato de muitos senadores e senadoras. Estou aguardando. Quando fui presidente da Assembleia Legislativa, isso só ficou claro que aconteceria faltando 15 dias para a eleição. Sou líder da maior bancada, com 15 senadores, contando a mim mesmo, e os 14 tenho certeza que votariam comigo se eu for candidato. Mas não tenho obsessão por cargo. Tive a oportunidade de ser candidato a governador e não fui. Tudo depende muito do momento de exigir a decisão”, frisou Otto.