Três dos principais candidatos ao governo da Bahia — Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL) e Kleber Rosa (PSOL) — participaram ontem do primeiro debate televisivo da campanha de 2022, pela TV Band. Sem o líder das pesquisas, ACM Neto (União Brasil), que decidira não comparecer, o programa foi marcado por críticas ao adversário ausente.
Além disso, Rodrigues e Rosa criticaram Roma, associando-o ao seu antigo aliado, ACM Neto, e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Por sua vez, o aliado do chefe do Executivo federal decidiu criticar as gestões do PT, tanto na Bahia quanto no plano federal.
No entanto, as críticas seguiram um tom moderado, com repetição de temas já abordados na pré-campanha, sendo direcionadas com mais intensidade a Lula e Bolsonaro.
Na primeira etapa, os candidatos responderam a perguntas dos jornalistas ligados à Band. Sobre sua prioridade, caso seja eleito, Jerônimo Rodrigues (PT) iniciou sua fala criticando a ausência de Neto.
O petista também citou o ex-presidente Lula o tempo todo, buscando associar-se à imagem do correligionário. “Parece que faltou coragem de debater conosco”, disse sobre Neto. “Quero destacar uma ação de educação em tempo integral para toda a Bahia. Farei com que todos os municípios tenham oferta de educação profissional e ampliarem as vagas do primeiro emprego na Bahia”, propôs.
Kleber Rosa (PSOL) também criticou a ausência de ACM Neto. “Falta de respeito ao povo da Bahia”, disse, antes de criticar as gestões do PT e do carlismo no Estado. “Temos a proposta do salário-mínimo regional. Entreguei em mãos esse projeto ao governador Rui Costa. Propomos um mínimo na Bahia 20% acima do nacional”, expôs.
João Roma (PL), o terceiro a responder, criticou “práticas políticas do passado” e disse achar “lamentável que o ex-prefeito de Salvador esteja ausente no debate. É uma covardia”. “Educação, Saúde e Segurança Pública não estão chegando ao povo. A violência está chegando ao limite do tolerável. Vamos baixar os impostos e tornar a Bahia mais competitiva”, declarou.
Na segunda etapa, também com perguntas de jornalistas do Grupo Band, os participantes responderam e comentaram as respostas dos adversários. Temas como educação, saúde e segurança pautaram o bloco.
Rosa aproveitou a oportunidade para alfinetar Roma, ao criticar a Educação de Salvador e o governo federal; já o bolsonarista lembrou que o presidente foi quem mais deu aumento a professores, e detalhou projetos implementados pela gestão federal.
Questionado sobre o alto índice de homicídios na Bahia, Jerônimo citou propostas e transferiu parte da culpa à liberação de armas pelo presidente Bolsonaro.
Já no terceiro e quarto blocos, os candidatos fizeram perguntas um para o outro. Nesse momento, os candidatos aproveitaram para reforçar suas críticas um ao outro, além de enaltecer seus respectivos aliados e padrinhos, como Lula e Bolsonaro, que também foram atacados.
A Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB) divulgou os números de casos ativos da Covid-19 nesta quarta-feira (4) na Bahia.
Conforme os dados da Pasta, foram registrados 1.512 novos casos e 22 mortes pelo vírus nas últimas 24 horas. De acordo com a Secretaria, 1.665.393 casos já foram confirmados desde o início da pandemia, 1.631.292 são considerados recuperados.
No momento, 3.680 encontram-se ativos e 30.421 pessoas morreram vítimas da doença no Estado.
A empresária Ana Coelho, uma das donas da TV Aratu, mulher do deputado estadual Tiago Correia (PSDB), deve ser a candidata a vice na chapa de ACM Neto (União Brasil).
A executiva é filiada ao (Republicanos) a pedido do própio ACM Neto. O ex-prefeito de Salvador deverá fazer a apresentação e confirmação da chapa postulante ao Palácio de ondina no pleito deste ano.
O nome de Ana passou a ser cogitado com força após a resistência ao deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) em enfrentar a disputa pela vice.
O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), garantiu que vai mudar a forma como o Estado da Bahia cuida dos servidores públicos se for eleito governador. Roma considera que, atualmente, eles são tratados como adversários e promete chama-los para elaborar um projeto transformador da Bahia.
“O estado olha para os servidores como adversários, como se fossem simplesmente uma despesa no final do mês. Mas, na verdade, é através dos servidores que conseguimos fazer chegar o serviço de qualidade para a população”, disse Roma, em entrevista à Rádio Nordeste FM, de Feira de Santana.
“As pessoas viram as costas e interpretam muito mal o papel do serviço público. A maioria está no serviço público por vocação, porque é movida justamente por interesse de atender às outras pessoas, com espírito público para fazer isso. Mas hoje todos os servidores estão desmotivados, não só por questão salarial, mas por falta de um norte para estes servidores”, disse Roma, que propõe chamá-los para que cada um possa participar de um projeto transformador no estado da Bahia.
O ex-ministro da Cidadania entende que o trabalho desenvolvido pelo funcionalismo público é importante, pois influencia a vida de todas as pessoas. Por isso ele apontou a necessidade de proporcionais justas remunerações além de dar um sentido ao trabalho realizado.
“Na questão da educação, o presidente Bolsonaro deu o reajuste no piso salarial, mas muitos não deram. Não estão tratando os profissionais com respeito e, por consequência, eles ficam cada vez mais desmotivados”, apontou Roma.
O candidato do PL a governador também deu exemplo dos policiais militares que, além de salários baixos, enfrentam proposta do governo do PT que piora o sistema de concessão de pensões às viúvas. “Como é que um profissional da segurança pública vai sair de sua casa para defender a sociedade? Quando vem algum reajuste é em forma de gratificação que não incorpora ao soldo. Recentemente mudaram até a questão da previdência para que, mesmo quando há morte em serviço policial, a viúva não receba a pensão. Estas são coisas que começam a criar instabilidade na ação desses profissionais”, denunciou Roma.
Roma explicou ainda que a burocracia é uma forma de dar impessoalidade, método e eficácia à administração pública. “O que precisa se observar são as disfunções da burocracia. Mas o que nós queremos, principalmente, é tratar as pessoas com respeito, com dignidade. Coisa que o PT não tem feito durante todo esse período”, enfatizou Roma, que declarou que vai precisar da colaboração de cada servidor público no Estado da Bahia “para que, de mãos dadas, a gente possa transformar a realidade do nosso povo”.
Foi publicado, nesta terça-feira (2), o edital do concurso público para a Secretaria da Educação (SEC), com a oferta de 2.113 vagas para professores e coordenadores pedagógicos da rede estadual. As inscrições podem ser feitas de 3 a 30 de agosto e a taxa custa R$ 140.
Será considerada válida uma inscrição por CPF e a submissão é efetivada após o pagamento da taxa até o dia 30 de agosto, dentro do expediente bancário, observando o horário de Brasília. O edital pode ser consultado no Diário Oficial do Estado, no Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br) e no site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br).
Para as vagas de professor, podem concorrer candidatos com ensino superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) das áreas de Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
O cargo de coordenador pedagógico também exige formação superior, sendo possível aos candidatos indígenas submeterem inscrições às vagas ofertadas para as Escolas Indígenas. A carga horária a ser cumprida será de 40 horas semanais.
O salário dos Professores será de R$ 5.050,43, sendo a remuneração inicial constituída pelo vencimento básico no valor de R$ 3.850,00, acrescido de gratificação de estímulo às atividades de classe, no percentual de 31,18% incidente sobre o vencimento básico, no valor de R$ 1.200,43.
O senador Angelo Coronel (PSD), abriu a boca e chutou o balde em entrevista a rádio Salvador FM, na manhã desta terça-feira (2). Segundo o senador, o governador petista, Rui Costa, só liga para os aliados perto do período eleitoral.
O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), pré-candidato a deputado federal, foi desprestigiado pelo governo de Rui Costa. “Não deram o que prometeram. A verdade tem que ser dita. Ninguém venha querer me desmentir”, reafirmou Angelo.
Coronel disse que “Eu participei e a verdade é essa. Na hora ‘h’ mudou a chapa toda e não deu para ele assumir”, acrescentou, emendando que a saída do PP foi uma perda grande.
Angelo ainda cravou a vitória de ACM Neto (União Brasil) com a possível indicação da vereadora de Serrinha, Edylene Ferreira (Republicanos). A vereadora é presidente licenciada da União dos Vereadores da Bahia (UVB).
Ninguém do grupo do petista manifestou sobre as declarações do senador que é um aliado do governo baiano.
A Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB), divulgou os números de casos de covid-19 no Estado nas última 24 horas. De acordo com a pasta, foram registrados 72 novos casos e mais seis mortes.
A SESAB já confirmou 1.660.656 casos de Covid-19 desde o início da pandemia, 1.625.635 são considerados recuperados, 4.659 encontram-se ativos e 30.362 morreram vítima da doença na Bahia.
Segundo o órgão, 11.644.837 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.801.669 com a segunda ou dose única, 6.777.802 com a de reforço e 1.428.304 com o segundo reforço.
Conforme o boletim epidemiológico, 1.007.435 crianças de 5 a 11 anos, foram imunizadas com a primeira dose e 614.370 tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 e 4 anos, 8.564 tomaram a primeira dose.
Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) abriu nesta segunda-feira (1º), às 9 horas, as inscrições para Concurso Público com a oferta 930 vagas de níveis médio, técnico e superior distribuídas por dezenas de municípios.
Do total de vagas, 605 são de ampla concorrência, 46 para para pessoa com deficiência (PcD) e as outras 279 para negros. Os salários variam de R$1.423,71 até R$8.390,089. O edital do concurso foi publicado na edição deste final de semana no Diário Oficial do Estado.
De acordo com a publicação, as inscrições para o certame poderão ser feitas até o dia 30 de agosto no site do Instituto AOCP. As taxas custam R$65 (nível médio), R$80 (nível técnico) e R$110 (nível superior).
As provas serão realizadas na data provável de dia 23 de outubro, em Salvador, Barreiras, Feira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista e Paulo Afonso, e constará de questões de múltipla escolha, com 5 alternativas e apenas uma correta. Veja o Edital completo.
Veja os Cargos
Nível Médio – Assistente de Saneamento
Agente Administrativo: R$1.950,71
Agente Operacional: R$1.423,71
Operador de Processos de Água de de Esgoto: R$1.950,71
Nível Técnico – Assistente de Saneamento
Técnico em Automação e Controle R$3.195,07
Técnico em Eletromecânica: R$3.195,07
Técnico em Edificações e Saneamento: R$3.195,07
Técnico em Química: R$3.195,07
Técnico em Segurança do Trabalho: R$3.195,07
Nível Superior – Analista de Saneamento
Assistente Social: R$6.040,66
Analista de Gestão/Administração: R$8.390,89
Analista de Gestão/Ciências Contábeis: R$8.390,89
Analista de Controle de Águas e Efluentes/Ciências Biológicas ou Biomedicina: R$8.390,89
Analista de Produção e Controle de Qualidade de Água e Efluentes/Química ou Engenharia Química: R$8.390,89
Engenharia Civil ou Produção Civil: R$8.390,89
Engenharia Sanitária ou Sanitária Ambiental: R$8.390,89
Engenharia Elétrica: R$8.390,89
Engenheiro de Segurança do Trabalho: R$8.390,89
O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), afirmou que participará do debate da TV Band Bahia, marcado para o sábado (7), e de todos os outros debates marcados entre os candidatos a governador da Bahia. Roma criticou ainda a ausência anunciada pelo pré-candidato do União Brasil, ACM Neto, neste primeiro encontro de candidatos.
“Vou participar de todos os debates porque tenho muito a mostrar e quero conversar com o cidadão baiano”, disse Roma, em entrevista à Rádio Princesa FM, de Feira de Santana, nesta segunda-feira (1º). “Diferente de outras pessoas que talvez não tenham o que mostrar, ou mais: que talvez tenham algo a esconder do cidadão baiano”, criticou o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro ao ser questionado do anúncio da ausência do ex-prefeito de Salvador, lembrando que é de se esperar que quem foge de eleição também fuja de debate.
Roma explicou a importância dos debates para o período eleitoral e a decisão dos eleitores. “Esse é o momento onde cada cidadão precisa estudar e ver quem realmente está capacitado e está realmente pronto para liderar a Bahia, para poder fazer uma grande transformação, para que a gente consiga baixar os impostos, atrair investimentos e gerar oportunidade de emprego e renda”, declarou o candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, João Roma (PL).
O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), garantiu que Feira de Santana terá um aeroporto de verdade se ele for o vencedor das eleições de outubro. “O que existe hoje parece mais um aeroclube que um aeroporto”, diz Roma, ao se referir à estrutura do Aeroporto João Durval, que é administrado pelo Governo do Estado.
Em entrevista à Rádio Princesa FM, de Feira de Santana, na tarde desta segunda, o candidato destacou que os governos do PT viraram as costas para a maior cidade do interior da Bahia. “As gestões petistas não deram a atenção devida a Feira de Santana, um entreposto comercial fundamental para o Brasil”, comentou Roma, ao criticar também a falta de um centro de convenções na cidade, já prometido há 20 anos. O candidato a governador disse que já levou a Feira de Santana equipe do Ministério do Turismo para viabilizar a construção do Centro de Convenções.
O ex-ministro da Cidadania observou que o descaso do governo estadual também prejudica as atividades do Centro Industrial de Subaé, cujos acessos têm buracos que dificultam o trânsito. Segundo Roma, é o descaso que ocorre em todas as zonas industriais da Bahia, sobre as quais a administração petista criou novos impostos que oneram ainda mais a produção. “O Governo do Estado parece não querer enxergar e não querer projetar Feira de Santana para que ela seja cada vez mais grandiosa”, constatou Roma.
O candidato do PL também falou da escolha da candidata a vice-governadora, a feirense Leonídia Umbelina (PMB). “Doutora Leonídia foi dessas pessoas que chegaram para somar, com muita humildade, sem nenhuma arrogância”, disse Roma, que salientou ainda a atuação da candidata como enfermeira e médica na cidade, além de ser missionária evangélica.
O governador Rui Costa (PT) manifestou nesta sexta-feira (28), sobre a movimentação do grupo adversário do (União Brasil), de arquitetar apoio a Lula mediante algumas barganhas.
As informações foram divulgadas no Metrópoles, entre as negociações, o União Brasil, de ACM Neto, quer a desistência de Jerônimo Rodrigues (PT), ao Palácio de Ondina.
Rui foi enfático em dizer que o candidato da oposição, ACM Neto, “fica plantando notícia falsa” na imprensa. “O desespero é tanto que o cara não quer nem disputar a eleição. Para de desespero, o lugar de chorar é no pé do caboclo, no Campo Grande”.
De acordo com o colunista, a disputa entre Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União Brasil) ao Governo da Bahia seria um dos principais entraves para a consolidação da aliança entre Bivar e Lula.
Os bastidores da política tá muito movimentado e promete aquecer ainda mais nos próximos dias na Bahia. O partido dos trabalhadores (PT), trava uma negociação com União Brasil (UB), na Bahia.
O partido União Brasil, liderado por Luciano Bivar, pediu a retirada da candidatura de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia e a declaração de apoio a ACM Neto. Se isso ocorrer, Bivar desiste da disputa pela Presidência da República e apoia o ex-presidente Lula.
A informação é do colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. De acordo com as negociações, Bivar disputaria vaga de senador na chapa de Danilo Cabral, do PSB, em Pernambuco. Com as negociações, o União Brasil apoiaria a candidatura de Fernando Haddad em São Paulo.
Segundo o colunista, dirigentes do União Brasil consideram improvável um acordo entre as legendas para o primeiro turno. No entanto, Lula deu aval para as conversas irem adiante.