A indústria brasileira é uma das que mais apresentaram recuo no mundo em quase 50 anos, segundo levantamento encomendado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). O estudo mostra que o setor no Brasil teve a terceira maior retração entre 30 países, desde 1970, ficando atrás apenas de Austrália e Reino Unido. As informações são do jornal O Globo. Os dados consideram o resultado da produção industrial até 2017. No ano seguinte, houve avanço de 1,1% no Brasil, mas o setor voltou a ter desempenho negativo neste ano, o que sinaliza que a recuperação ainda está distante. Em maio, a indústria recuou 0,2%, acumulando queda de 0,7% nos primeiros cinco meses do ano. A pesquisa encomendada pelo Iedi foi feita pelos economistas Paulo Morceiro e Milene Tessarin, da Fipe/USP. O levantamento ainda apontou que a participação da indústria no PIB brasileiro despencou de 21,4% para 12,6%, entre 1970 e 2017. O resultado impressiona não apenas pela queda, mas também pelo fato de que esse declínio é considerado prematuro.
O governo do presidente Jair Bolsonaro avalia permitir que trabalhadores saquem até 35% dos recursos de suas contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os valores correspondem aos contratos de trabalho atuais. Com a medida, o Ministério da Economia estima a injeção de até R$ 42 bilhões na economia. A intenção é tentar reanimar a economia, por meio do consumo, ainda neste ano. Junto com a liberação dos recursos do FGTS, também haverá mais uma rodada de saques do PIS/Pasep. O governo também avalia limitar o saque da totalidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores demitidos sem justa causa. Atualmente, o cidadão demitido sem justa causa pode retirar toda a verba que tem no fundo, com rendimentos, além de uma multa de 40% sobre esse valor. A medida também acabaria com falsos acordos entre empresas e trabalhadores de demissão apenas para permitir ao empregado sacar o FGTS.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que o governo vai instalar 1 mil radares para controle de velocidade nas rodovias administradas pela União. De acordo com o ministro, o número de radares faz parte de um acordo que o governo federal e o Ministério Público Federal (MPF) fecharam para reduzir de 8 mil para 2,2 mil o número de pontos a ser monitorados. “Existe uma diretriz do presidente que estamos seguindo de facilitar a vida do cidadão”, disse o ministro sobre a decisão do governo de diminuir os pontos de monitoramento. “A gente verificou tecnicamente onde são os pontos que obrigatoriamente tem que ter radar e chegamos a mil equipamentos para 2,2 mil faixas monitoradas e isso foi acordado com o Judiciário e o MPF” disse o ministro. O contrato assinado ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer estava orçado em R$ 1 bilhão para a instalação de 8.015 radares em cinco anos. A instalação dos novos aparelhos foi suspensa em abril, após questionamentos sobre a medida. O ministro disse que, em um cenário de corte de gastos no governo, não seria razoável manter o contrato como estava. “É razoável nesse cenário de orçamento você ter contrato de R$ 1 bilhão de radar?”, questionou. “Não é só o radar que salva vidas, a manutenção rodoviária, a correção geométrica, a sinalização salva vidas”. De acordo com o ministro, com a revisão, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela manutenção das estradas administradas pelo governo, deve conseguir uma economia de cerca de Continue lendo…
A Polícia Civil de Santa Catarina fechou na última segunda-feira, 15, uma fábrica clandestina de Itajaí (SC), município localizado a 94 km de Florianópolis, que montava veículos falsificados das marcas Ferrari e Lamborghini por encomenda. Agentes apreenderam oito réplicas semimontadas que seriam vendidas por até 250 mil. Os modelos originais são comercializados por valores entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões, indicou a Polícia Civil. A ação foi conduzida pelo Setor de Investigações Criminais da 1ª Delegacia de Itajaí e apreendeu ainda chassis, moldes, ferramentas e fibras utilizados na fabricação das falsificações dos veículos esportivos. A venda dos carros era divulgada pelas redes sociais. As investigações tiveram início após representantes das marcas italianas entrarem em contato com a Polícia Civil de Santa Catarina. Os investigados são considerados como os principais falsificadores das marcas no Brasil e comercializavam veículos para todo o País, indicou a polícia. De acordo com a Polícia Civil, os donos do local, pai e filho, serão indiciados por crimes contra a propriedade industrial.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve definir em novembro deste ano as cidades que vão participar do projeto-piloto para as primeiras emissões do Documento Nacional de Identificação (DNI). O documento digital reunirá informações da identidade (RG), CPF, título de eleitor e carteira nacional de habilitação dos cidadãos. De acordo com o Tribunal, responsável pela gestão do programa, técnicos trabalham na identificação das localidades que apresentam condições técnicas para iniciar a emissão do DNI. As cidades com maior número de pessoas cadastradas no sistema biométrico de votação das urnas eletrônicas devem participar do projeto inicial. Segundo a Justiça Eleitoral, mais de 100 milhões de pessoas já foram cadastradas pela biometria em todo o país. Em 2018, o projeto-piloto do documento único foi lançado pelo governo federal e pelo TSE, que fornecerá a base de dados da biometria dos eleitores para compor o banco de informações. No início de janeiro, o governo federal retomou iniciativas passadas para criar a base digital que unifique diversos documentos.
A proposta do presidente Jair Bolsonaro de aumentar a pontuação máxima da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é reprovada por 56% da população, de acordo com pesquisa do Instituto Datafolha divulgada na última segunda-feira (15). Segundo o estudo, 41% dos brasileiros são a favor do aumento de 20 para 40 pontos máximos na CNH. 1% respondeu como indiferente e 3% não souberam responder. Quanto ao afrouxamento da punição para quem transportar crianças de até 7 anos sem cadeirinha, 68% dos entrevistados se disseram contrários à medida, enquanto 30% são favoráveis, 1% disse ser indiferente e 1% não soube responder. Já a proposta que cancela a instalação de radares em rodovias federais teve rejeição de 67% dos entrevistados e apoio de 30%. Neste caso, 1% disse ser indiferente e 2% não souberam responder. O estudo ainda aponta que 41% dos entrevistados acreditam que as medidas para o trânsito apresentadas por Jair Bolsonaro farão com que o trânsito fique mais violento. Para 20%, os projetos tornarão o trânsito mais seguro, enquanto para 36%, a situação não irá mudar. Outros 3% não souberam responder. A pesquisa ouviu 2.006 pessoas com 18 anos ou mais, em 130 municípios brasileiros, entre os dias 4 e 5 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Em 14 de novembro de 2014, Léo Pinheiro, presidente da OAS, umas das maiores empreiteiras do país, foi preso pela Polícia Federal numa fase da Operação Lava Jato batizada de “Juízo Final”. De acordo com a Folha, quase cinco anos depois, é a própria empresa que se aproxima de uma situação terminal. O grupo, que naquele ano declarara uma receita bruta de R$ 7,7 bilhões, maior do que o de muitas capitais do país, corre grande risco de entrar em falência, como indicam relatórios entregues à Justiça. Seguidos alertas sobre a grave situação da OAS têm sido feito nos últimos meses pela administradora judicial nos autos do processo de recuperação do grupo, aberto em 2015, meses após a prisão do seu principal executivo, o mesmo que delatou Lula no caso do tríplex do Guarujá. Em um dos documentos, do mês de abril, a administradora judicial Alvarez & Marsal, umas das mais importantes do setor, afirma textualmente colocar em dúvida “a capacidade de soerguimento das suas atividades empresariais”. No último aviso, de junho, declara que a situação de liquidez do grupo está em “estágio crítico” e que tem hoje uma grande dependência de recursos extraordinários, obtidos com a venda de ativos e de antecipação de precatórios, uma vez que a receita proveniente dos canteiros de obras tem sido baixíssima. Se, à época do pedido de recuperação —quando a OAS ganhou fôlego para tentar se reestruturar e pagar a credores em condições melhores—, a empresa atuava em cerca de 80 obras no país e no exterior, hoje trabalha em cerca de 20. Ainda segundo a Folha, a OAS, de acordo com a administradora judicial, vêm enfrentando dificuldades para pagar a fornecedores e funcionários e impostos. Em razão disso, são crescentes os pedidos para que a Justiça decrete a falência da empresa, que, por causa da recuperação judicial, não podem ser analisados. Há pedidos impetrados pelas mais diversas empresas, entre as quais de produtores de concreto e de plásticos e até postos de gasolina. Algumas execuções são por valores inferiores a R$ 15 mil. Diante dos relatórios apresentados pela administradora, o próprio Ministério Público, ao cobrar explicações à OAS, citou a possibilidade de a empresa entrar em Continue lendo…
Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 1.269 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite desse sábado (13) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo. Foram as seguintes as dezenas sorteadas: 07-34-45-51-54-59. De acordo com a estimativa da Caixa, o prêmio acumulado para o concurso 2.170, na quarta-feira (17), é R$ 16 milhões. A Quina teve 18 acertadores, cada um vai receber R$ 77.574,63. A quadra apresentou 2.145 apostas vencedoras, cada uma vai pagar um prêmio de R$ 929,96. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em todas as lojas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo país. O bilhete simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
O repórter investigativo Valmir Salaro disse, no programa Conversa Com Bial da última quinta-feira (11), que um promotor de Justiça e um médico teriam se apaixonado por Suzane Von Richthofen na prisão. “Conheço duas histórias: de um promotor de justiça e um médico. O promotor de justiça se apaixonou pela Suzane, no interior de São Paulo, e chegava a pedir para a diretora da cadeia tirar a Suzane da cela e levar para o gabinete que ele montou no Ministério Público como se fosse boate, com som, luz, lanche para ela”, lembrou Valmir. O jornalista também recordou do caso de um médico, que trabalhava em um presídio em São Paulo e foi denunciado por carcereiros e funcionários, por proteger muito a Suzane. “Ele levava pastel para ela, levava ela na clínica dentro do presídio”, completou o repórter. Valmir afirma que chegou a entrevistar o médico na casa dele, ao lado da esposa. “E a mulher dele levanta para atender a campanhia. Ele me pergunta se eu estou ali por causa da Suzane e me diz ‘Se você perguntar em frente da minha mulher, vai estragar meu casamento’. Aí me despedi e fui embora”, disse.
A tomar como base pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil, a maioria dos brasileiros apoia a reforma da Previdência. A proporção, segundo os organizadores do levantamento, é de sete apoiadores em cada grupo de dez consultados. A pesquisa ouviu 800 pessoas com idades a partir de 18 anos nos 26 Estados e DF. A abertura da pesquisa mostra que 40% dos consultados consideram correta a equiparação entre trabalhadores dos setores público e privado. Do total de entrevistados, 44% acreditam que a reforma previdenciária será totalmente aprovada ainda este ano. Tema de discussão na Câmara dos Deputados e nas ruas, a Previdência somou um rombo total de R$ 290,3 bilhões apenas em 2018, segundo dados oficiais. Os brasileiros não estão indiferentes ao problema. Tanto que 78% estão acompanhando, em alguma medida, as discussões a respeito das novas regras para aposentadoria, sendo que 31% estão totalmente por dentro do assunto e 47% acompanham apenas em parte. “Ainda que haja controvérsias a respeito dos possíveis efeitos da reforma da Previdência em diferentes estratos da sociedade, é fato que o regime de aposentadoria custeado pela União e pelos Estados caminha para a completa falência nos próximos anos, se nada for feito. Ao criar espaço para diminuir os gastos com a Previdência, espera-se que seja interrompida a trajetória explosiva da dívida pública atual e que, com mais segurança e equilíbrio no cenário macroeconômico, os investidores recuperem a confiança necessária para retomar os investimentos”, defende presidente da CNDL, José César da Costa. De acordo com a pesquisa, 44% acreditam que a reforma previdenciária será totalmente aprovada ainda este ano. Embora a reforma da Previdência seja vista como necessária pela maioria dos entrevistados, seu conteúdo gera controvérsias: mais de um quarto (26%) concorda com a maneira em que as mudanças foram propostas no Congresso – em grande parte, homens e oriundos das classes A e B. Por outro lado, as mulheres são maioria entre os 46% que acreditam na necessidade de uma reforma, mas não concordam com a forma como tem sido apresentada. Apenas 18% não veem necessidade de reforma, enquanto outros 10% não souberam opinar. Dentre os entrevistados, 44% acreditam que a reforma da Previdência será totalmente aprovada ainda este ano, enquanto 28% acham que o texto não será aprovado tão cedo Continue lendo…
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última sexta-feira (11) que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar o ano de 2019 em 236 milhões de toneladas. A estimativa é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado em junho. A estimativa de junho prevê uma safra 4,2% maior que a obtida em 2018, tendo um acréscimo de 9,5 milhões de toneladas na produção. A estimativa de área a ser colhida é de 62,8 milhões de hectares, 3% maior do que a de 2018 e 0,3% maior que a prevista em maio. Das três principais lavouras de grãos, apenas o milho deverá ter crescimento na produção neste ano em relação a 2018 (17,1%). Para a soja, é esperada uma queda de 4,5%. Já para o arroz, deve haver uma redução de 11,2%.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estimou na última quinta-feira (11) que, mesmo com a aprovação de destaques que possam aliviar algumas categorias, como professores, é possível manobrar para manter a economia prevista no texto-base respaldado na noite de quarta (10). Segundo a Folha de S. Paulo, para Maia, a votação do projeto nos dois turnos da Casa termina até esta sexta-feira (12). De acordo com a publicação, Maia falou ao chegar à Casa, no início da tarde desta quinta, e disse que a votação em primeiro turno deve ser encerrada nesta noite, enquanto o segundo turno seria concluído na sexta. As discussões estavam previstas para recomeçar às 15h30 desta quinta, mas só por volta das 17h30 foram iniciadas.