A empresa aérea argentina Flybondi foi autorizada na última terça-feira (2) a operar voos internacionais no Brasil pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A companhia de baixo custo fará o registro das rotas e iniciará a venda de passagens aéreas. Segundo a Anac, a empresa começará sua operação com três voos semanais entre Buenos Aires e o aeroporto de Galeão, no Rio de Janeiro. As informações são do site G1. A autorização da Anac é a última etapa para que uma empresa estrangeira comece a operar voos em território brasileiro.
O diretor-executivo de finanças da Vale, o ex-CEO da mineradora e outros executivos deveriam ser indiciados por homicídio culposo pelo rompimento de uma barragem da empresa em Brumadinho (MG) em janeiro, recomendou a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado que investigou o desastre. A informação é da agência Reuters. Segundo a publicação, depois do incidente, Fabio Schvartsman deixou o cargo de diretor-presidente da Vale sob pressão do Ministério Público Federal, em março. Já Luciano Siani continua a atuar como diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores. Ainda de acordo com a Reuters, a CPI defende que ambos sejam indiciados por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além de danos ao meio ambiente devido ao desastre, que contabiliza até o momento 246 mortos e 24 desaparecidos, além de diversos impactos sociais e ambientais. Em seu relatório final, de quase 400 páginas, a CPI também recomendou o indiciamento da própria Vale e da certificadora TÜV SÜD, empresa responsável por um atestado de estabilidade da estrutura, além de outras 12 pessoas, incluindo o ex-diretor de Ferrosos e Carvão da Vale, Peter Poppinga. No caso da Vale e da TÜV SÜD, a CPI defendeu indiciamento por destruição do ambiente, poluição culposa e “responsabilidade penal da pessoa jurídica”.
Os dados do Seguro DPVAT referentes ao ano de 2018 revelaram que os jovens ainda são as principais vítimas das ocorrências, principalmente quando estão no comando da direção. Dos mais de 191 mil motoristas indenizados no ano passado, cerca de 103 mil tinham entre 18 e 34 anos. Deste total, 62% eram condutores de motocicletas. Se analisados todos os tipos de vítima nesta faixa de idade (motorista, passageiro e pedestre), o veículo de duas rodas se mantém como o principal responsável pelos acidentes, registrando cerca de seis vezes mais pagamentos do que os casos envolvendo automóveis. Segundo os dados da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, além dos benefícios pagos por acidentes com motocicletas, os jovens também concentram a maioria dos pagamentos por ocorrências fatais no período, com cerca de 40% dos sinistros. São Paulo, Minas Gerais e Paraná lideram a lista de estados com maior quantitativo de indenizações por morte para jovens, com 2.177, 1.482 e 1.076 benefícios, respectivamente. Já Roraima, Amapá e Acre ocupam as últimas posições. Jovens lideram – Em relação às demais coberturas oferecidas pelo Seguro – invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e suplementares – os jovens somam 43% do total de benefícios pagos em 2018. O índice representa cerca de 140 mil pagamentos por acidentes de trânsito com pessoas de 18 a 34 anos apenas no ano passado. A faixa etária ainda merece destaque quando observados os pagamentos por acidentes envolvendo motocicletas. Enquanto os automóveis registraram 20.054 benefícios pagos, o veículo de duas rodas somou 128.708 indenizações destinadas aos jovens – cerca de seis vezes mais. O número equivale a 52% de todos os benefícios pagos por ocorrências com motos no país. “Os números indicam a importância de se investir na conscientização dos jovens durante o período de formação nas autoescolas. É fundamental que os recém-habilitados deixem as escolas de direção cientes das normas de segurança e legislação de trânsito. Além disso, é essencial o respeito a estas regras e também a atenção ao volante, uma vez que os dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que a falta de atenção dos condutores foi a principal causa dos acidentes no ano passado”, afirma Arthur Froes, superintendente de Operações da Seguradora Líder.
O ministro da Justiça Sergio Moro tentou explicar e demonstrar em audiência na Câmara dos Deputados que, mesmo se verdadeiras, as conversas atribuídas a ele e ao procurador Deltan Dallagnol não representariam crimes. “São coisas absolutamente triviais dentro do cenário jurídico”, disse Moro na última terça-feira (2). O ministro leu, por conta própria, o diálogo que consta das supostas mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil envolvendo a atuação da procuradora Laura Tessler, da Lava Jato, e afirmou que não havia ali qualquer sugestão de que ela fosse substituída, ao contrário do que afirmado por deputados da oposição. “Prezado, a colega Laura Tessler de vocês é excelente profissional, mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para o próprio bem dela. Um treinamento faria bem”, pontuou o ministro sobre o diálogo que diz desconhecer. “Tem aqui pedido de substituição? Aqui não tem!”, afirmou Moro, ressaltando que “pessoas têm direito a opinião, mas não têm direito a seus próprios fatos”. A afirmação de que Moro orientou a substituição da procuradora Laura Tessler porque ela não estava se saindo bem em audiências com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva partiu de deputados como Erica Kokay (PT-DF). “É trivial orientar substituição de procurador”, disse Kokay, citando um termo (trivial) que o ministro usou mais cedo na sessão ao dizer que os conteúdos —se verdadeiros— não eram fora do comum. As declarações de Moro foram dadas durante sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele, contudo, não é obrigado a responder às perguntas dos deputados.
Em relatório apresentado na tarde da última terça-feira (2), o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), deixou estados e municípios de fora da proposta em debate na comissão especial da Câmara. Segundo a Folha de S. Paulo, líderes que representam a maioria da Casa não querem aprovar medidas que ajudariam no ajuste de contas públicas de governadores e prefeitos que fazem campanha contra a reforma. A apresentação do relatório ocorreu em meio a tentativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de costurar um acordo entre governadores e líderes partidários. Ainda há chance, porém, de governadores e prefeitos articularem a aprovação de uma emenda para serem reinseridos na reforma previdenciária. A nova versão da reforma da Previdência prevê uma economia R$ 1,071 trilhão em dez anos.
Estádio lotado, com mais de 50 mil pessoas, presença até mesmo do presidente da República, um clássico sul-americano com direito a um camisa 10 eleito cinco vezes o melhor do mundo no time adversário. Atmosfera perfeita para a Seleção Brasileira reerguer o orgulho do torcedor e para Tite rebater aqueles que criticam seu trabalho. O jogo começou disputadíssimo, com carrinhos, faltas e muita marcação. A primeira chance argentina foi um chute de longe de Paredes, que passou sobre o gol de Alisson. A resposta brasileira ocorreu aos 18 minutos. Daniel Alves abriu na ponta para Firmino. Ele cruzou rasteiro e dentro da área, Gabriel Jesus só escorou para o fundo das redes de Armani. A torcida foi à loucura! Era o primeiro gol do atacante do Manchester City na Copa América, era o gol que aliviava toda uma nação! Mas alívio mesmo quem deve ter sentido foi o goleiro Alison aos 29 minutos. Cruzamento para a área brasileira, Agüero tocou de cabeça e a bola foi caprichosa tocar no travessão e voltou para campo, onde Thiago Silva tirou o perigo definitivamente. Um sufoco! O Brasil saiu satisfeito ao final do 1º tempo com a vitória mínima. Daniel Alves foi quem esbanjou maior classe, atuando bem tanto na defesa quanto no ataque. O lado esquerdo do campo, com Alex Sandro e Éverton Cebolinha foi totalmente anulado pela marcação argentina. A equipe vencia, mas deixava espaços para os portenhos crescerem no jogo. No 2º tempo, logo aos 10 minutos, o Brasil desperdiçou uma ótima chance com Philipe Coutinho que, dentro da área, acabou chutando por cima da meta. No minuto seguinte, como se respondesse, Messi encheu o pé esquerdo e acertou a trave de Alisson novamente. No rebote, Thiago Silva cortou. Quase que a Seleção leva seu primeiro gol nesta Copa América. Mas, como diz o ditado popular, “um bom goleiro também precisa ter sorte”. Aos 20 minutos, Alisson provou que não precisava só da trave. Messi cobrou falta com perfeição, no ângulo, e o goleiro brasileiro encaixou firme. Cinco minutos depois, em contra-ataque rapidíssimo, Gabriel Jesus foi ganhando dos rivais na base da trombada, entrou na área e tocou para Roberto Firmino, livre, só empurrar para as redes de Armani: 2 a 0. Num momento crítico do jogo, o Brasil conseguia matar a Argentina e decretar a classificação para a final da Copa América. Domingo, no Maracanã, às 17 horas, a Seleção enfrentará o vencedor da semifinal entre Chile e Peru, lutando para conquistar seu nono título da competição. A Argentina, sem ganhar uma taça desde 1993, continua seu longo jejum. Nem mesmo o fato de contar com Messi ajudou a alviceleste a conquistar um título neste século XXI. O Brasil, que teve no capitão Daniel Alves seu maior jogador, mantém uma escrita: pode conquistar seu quinto título de Copa América na quinta edição disputada em território nacional. O técnico Tite, que passou duas noites sem dormir, pode relaxar depois desta grande vitória sobre a Argentina. Os jogadores podem puxar o samba em voz alta. O melancólico tango portenho, cheio de versos de lamentação, também cai bem nesta ocasião. Nesta quarta-feira(3), a equipe vai para o Rio de Janeiro, onde subirá a serra, rumo à concentração da Granja Comary, em Teresópolis.
O aumento desregrado do uso de lenha nas casas trará consequências negativas tanto para a saúde quanto para o meio ambiente do país. Esse é um dos alertas do estudo desenvolvido pela professora Adriana Gioda, do Departamento de Química do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC–Rio). Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em maio deste ano mostraram que 14 milhões de brasileiros usavam lenha ou carvão para cozinhar alimentos em 2018, aumento de 3 milhões de pessoas em comparação a 2016. “Aumentou muito nos últimos dois anos”, comenta a professora. Segundo Adriana Gioda, a expansão do uso da lenha no preparo de alimentos no Brasil está relacionada ao aumento do preço do botijão de gás liquefeito de petróleo (GLP). “Isso é muito visto, principalmente nas regiões mais pobres. No Nordeste, o aumento do uso de lenha é muito maior do que nas outras regiões”, diz. Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis (ANP), a queda de 1% no consumo de GLP, de 2017 para 2018, significou 13,2 bilhões de litros consumidos a menos em todo o Brasil. Em dezembro de 2017, quando o preço do GLP na refinaria chegava ao maior valor até o momento (R$ 24,38), a alta em relação a julho de 2017 atingia 37%. Em maio de 2018, mesmo com queda no preço das refinarias, o aumento acumulado desde julho de 2017 alcançava 24%, de acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A seleção brasileira fez nesta segunda-feira (1º) o último treino antes de enfrentar a Argentina amanhã (2), às 21h30, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela Copa América. A atividade acontece sob o comando do técnico Tite às 16h, na Cidade do Galo, o Centro de Treinamento do Clube Atlético Mineiro. A partida contra os argentinos vale uma vaga na final da Copa América. O treino de hoje é importante para Tite definir a equipe que jogará a semifinal da competição. A volta do volante Casemiro ao time é praticamente certa, após o cumprimento de suspensão por ter recebido o segundo cartão amarelo. Já Filipe Luís, que saiu do jogo contra o Paraguai sentindo dores na coxa direita, ainda se recupera.
Pode ser votado na próxima semana, em Plenário, projeto que obriga o preso a ressarcir os gastos do Estado com sua manutenção. O PLS 580/2015 chegou a entrar na pauta do Plenário em maio, mas voltou à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde foi aprovado com alterações. O pedido foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O receio de alguns parlamentares era de que a imposição do pagamento levasse o apenado a trabalhos forçados ou piorasse a situação dos condenados endividados na sua reintegração, já que poderiam estar com dívidas elevadas. Na CDH, o projeto, do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), foi aprovado com parecer favorável da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). Ela apresentou um substitutivo com várias mudanças. Uma delas garante a ausência de uma sentença definitiva que deve impedir os ressarcimentos. Nesses casos, as quantias recebidas pelo Estado serão depositadas judicialmente e deverão ser revertidas para o pagamento das despesas de manutenção somente no caso de condenação final. Em caso de absolvição, os valores depositados serão devolvidos ao preso. A versão aprovada na CDH também traz um teto no desconto das despesas com a manutenção do preso, caso ele não tenha condições de arcar com todos os custos. Nestas situações, o abatimento será fixado em até um quarto da remuneração recebida por ele. Também buscando atender detentos sem condições financeiras, a relatora sugere a suspensão da exigibilidade do débito por até cinco anos, para que haja tempo de mudança na condição econômica do devedor. A parlamentar declarou estar ciente de que nem sempre o Estado terá condições de prover oportunidades de trabalho para os encarcerados. Nestes casos, não será exigido que o detento sem recursos financeiros arque com os custos de sua manutenção. O texto também estabelece que o preso que tiver condições financeiras, mas se recusar a pagar ou a trabalhar, será inscrito na dívida ativa da Continue lendo…
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, homenageou nesta segunda-feira, 1º, o ministro da Justiça, Sergio Moro, e a equipe da Operação Lava Jato. Um dia após a realização de passeatas pelo País em defesa de Moro, o executivo, em palestra, afirmou que vê “pessoas criminosas tentando denegrir” a imagem destes profissionais, em referência a Moro e toda equipe da Lava Jato. “A corrupção mata e mata principalmente pobres. A Petrobras superou esses momentos difíceis”, disse Castello Branco, em almoço promovido no Rio de Janeiro pelo Lide, grupo de líderes empresariais. Ele destacou que a companhia teve as finanças e a reputação afetadas pelas denúncias de corrupção, mas que a crise já foi superada. Ainda assim, mantém o projeto de redução da dívida, o que deve acontecer com a venda de ativos e também com a adoção de medidas de transparência para conquistar a confiança de financiadores, o que deve contribuir para conseguir dinheiro a menor custo. “Em dois anos, a empresa será completamente diferente do que é hoje”, disse. Uma das mudanças em estudo está a integração do refino com a petroquímica. Uma possível globalização, com a abertura de escritório em novos países, não está em questão atualmente”, disse. “Agora, fincaremos o pé no Brasil”, acrescentou Castello Branco.
Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas no concurso 2164 da Mega-Sena, neste sábado (29). Os números sorteados foram 16 – 17 – 25 – 47- 48 – 58. As informações são do site da Caixa Econômica Federal. A Quina, com 5 números acertados, teve 51 apostas ganhadoras. Cada uma receberá R$ 43.294,26. A Quadra, com 4 números acertados, registrou 3.431 apostas ganhadoras, com R$ 915,35 para cada uma. A estimativa de prêmio para o próximo concurso, na quarta-feira (3), é de R$ 34 milhões. É a terceira vez seguida que o prêmio acumula. Na quarta-feira (27), ninguém ganhou o prêmio principal. Antes, ninguém acertou os números de 22 de junho.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) promove na terça-feira (2) audiência pública interativa para debater o Projeto de Lei do Senado (PLS) 116/2017, que prevê a perda do cargo público por insuficiência de desempenho do servidor público estável. A reunião, que contará com o serviço de Língua Brasileira de Sinais (Libras), tem início às 14h30, na sala 9 da ala Alexandre Costa. De autoria da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), o PLS 116/2017 regulamenta o inciso terceiro do parágrafo primeiro do artigo 41 da Constituição, segundo o qual o servidor público estável só perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. A relatora da proposição é a senadora Juíza Selma (PSL-MT), que apresentou voto favorável ao substitutivo apresentado ao texto original da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Foram convidados para o debate o assessor parlamentar da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Neuriberg Dias; o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel; e o representante da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Roberto Santos. O debate também contará com a participação do presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques; do presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, João Domingos Gomes dos Santos; da ex-secretária de Planejamento e Gestão do Governo de Minas Gerais, Renata Vilhena; e da economista Ana Carla Abrão.