O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) reagiu com bastante surpresa à proposta do governo de Jair Bolsonaro (PSL) de dar autonomia ao Banco Central. Ciro pediu uma reação da sociedade. “Isso acontecendo, é daqueles casos de ir para a rua e quebrar tudo. Afirmo com toda serenidade”, disse. “Isso é a violenta e definitiva formalização de entrega do destino da nação brasileira a três bancos. Eu não conheço o projeto, vou lê-lo, mas conheço a intenção”, declarou. O pedetista ainda afirmou que não acha que “o povo brasileiro deva aceitar passivamente uma medida dessas. Uma maneira de reagir é ir pra rua de forma calorosa. E eu não vou mandar ir, eu vou junto”, retificou. Nesta quinta-feira (11), Bolsonaro assinou um projeto que, segundo o governo, prevê a autonomia do Banco Central.
Perícia feita nos sistemas internos da Odebrecht de registro de pagamento de propina mostraram pagamentos no valor de R$ 1,4 milhão a codinomes atribuídos ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao pai dele, o ex-prefeito do Rio e vereador César Maia (DEM). De acordo com delatores, Rodrigo Maia era “Botafogo” e “Inca” nas planilhas. Já o pai, César Maia, era o “Despota”. As informações são do G1. Os dados estão no pedido de prorrogação do inquérito por 60 dias, feito na quarta-feira (10) pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Os documentos estão sob análise do relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin. Ainda não há prazo para o magistrado decidir sobre a prorrogação. Conforme Dodge, a perícia apontou ordens de pagamentos no total de R$ 2,050 milhões a pai e filho. No entanto, os pagamentos efetivados seriam de valor menor: R$ 1,4 milhão. Ainda segundo a PGR, foram identificadas três planilhas, de três delatores da Odebrecht, com relação aos dois.
A campanha Maturidade da EAD Unicesumar foi destaque em uma reportagem de 4 páginas na revista Ensino Superior deste mês. Publicada na editoria Mercado, eles abordaram o crescimento das matrículas de idosos nos cursos de graduação no Brasil. Além disso, o acadêmico do polo de Fortaleza/CE, José Ignácio Castro da Silva, de 71 anos, foi um dos personagens da matéria e contou um pouco da sua história com a graduação e com a Unicesumar. Confira no anexo a reportagem completa.
O Senado Federal aprovou na noite desta quarta-feira (10) um projeto de lei que aplica descontos maiores nas tarifas de conta de luz para famílias carentes. A medida prevê desconto de 70% para consumidores de baixa renda com consumo mensal de até 50 quilowatt-hora (kWh), 50% para consumo entre 51 e 150 kWh e 20% para as residências com consumo entre 151 e 250 kWh. Agora a proposta segue para a Câmara dos Deputados. “Esse é um projeto muito importante, que vai dar às famílias muito carentes condições de comprar mais algumas coisas para sua subsistência, invés de pagar a conta de luz”, disse o senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Segundo o senador, que é o autor do projeto, a diferença será paga pela Contribuição de Desenvolvimento Energético (CDE). “Só para esse ano de 2019 [a CDE] tem orçamento estabelecido pela Aneel de quase R$ 21 bilhões”. Atualmente, o desconto de 65% é aplicado a famílias de baixa renda que consomem até 30 kWh por mês, 40% para consumo entre 31 e 100 kWh e 10% para consumo entre 101 e 220 kWh. Antes de chegar ao plenário, a medida passou pela Comissão de Assuntos Econômicos e pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor. Tem direito ao desconto nas tarifas de conta de luz para famílias carentes famílias inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal com renda per capita igual ou menor a meio salário mínimo; para recebedores do Benefício de Prestação Continuada (BPC); e para famílias do Cadastro Único com renda de até três salários mínimos e que tenham membros portadores de doença ou deficiência que precisem de energia elétrica para aparelhos.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, deu uma palestra no Conselho Argentino para as Relações Internacionais (Cari), nesta quarta-feira (10), em Buenos Aires. Ao falar sobre a prioridade estabelecida pelo governo Jair Bolsonaro com países com Estados Unidos e Israel faz parte do desejo do governo e “reconectar com o Ocidente democrático”, algo que foi deixado de lado nas últimas décadas. “A diplomacia sem sangue e sem alma não funcionou como parte de um projeto de país… o que tivemos foi um país que perdeu batalhas, a corrida tecnológica. Mas agora temos uma política determinada pelo presidente Bolsonaro que nos leva aos principais centros tecnológicos (do mundo) como EUA e Israel . Trata-se de recuperar o tempo perdido”, assegurou. Diante de um grupo de intelectuais, ex-embaixadores e acadêmicos argentinos, o chanceler deixou claro: “O que estamos tentando fazer (no Brasil) é desbloquear energias e ideias”. Também destacou algumas mudanças no tom adotado pelo governo brasileiro nos encontros com lideranças mundiais. Araújo mencionou, por exemplo, que Bolsonaro “deve ser o primeiro presidente que mencionou a palavra Deus” em Davos, na reunião do Fórum Econômico Mundial, em fevereiro deste ano.
Em 100 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro cumpriu 12 das 58 promessas feitas durante o período eleitoral. O número representa 1/5 das promessas, contando também outras quatro que estão em andamento. Se comparado com os dois último presidentes, Bolsonaro já mostrou mais realizações do que Dilma Rousseff e Michel Temer, no mesmo período. Dilma cumpriu cinco de 50 promessas nos seus primeiros 100 dias de governo, Temer cumpriu três das 20 promessas feitas. O levantamento foi feito pelo G1. Promessas cumpridas: Acabar com o MinistérioContinue lendo…
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse hoje (9) que o governo pretende aumentar para 40 pontos o limite para o motorista ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. Hoje, o motorista tem a carteira suspensa ao completar 20 pontos de infrações no período de um ano. A mudança na legislação será proposta pelo governo em um projeto que deve ser enviado ao Congresso ainda nesta semana. No mesmo projeto, o governo vai propor ainda a alteração do prazo de validade para renovação da CNH, de 5 para 10 anos até que o motorista complete 50 anos de idade. Após esse período, a renovação volta a ser feita de 5 em 5 anos.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (9) que o governo pretende reduzir pela metade o preço do gás de cozinha no país em dois anos. De acordo com o ministro, para conseguir essa redução, é preciso quebrar o monopólio do refino e da distribuição. “Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar na metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar esses monopólios e vamos baixar o preço do gás e do petróleo com a competição”, disse Guedes. Ao participar da 22ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, Guedes disse que o monopólio da Petrobras no refino do gás torna o preço do produto mais caro no Brasil. O ministro afirmou ainda que a solução para a falta de recursos vem do petróleo, especificamente da exploração da camada do pré-sal. Guedes defendeu junto aos prefeitos a aprovação da reforma da Previdência, ressaltando que a reforma vai liberar recursos para os entes municipais. “Todos já sabemos que a reforma da Previdência é importante também para municípios e estados”, afirmou. O ministro disse ainda que o governo trabalha para unificar ainda este ano até cinco tributos e que se a mudança for efetivada a arrecadação será compartilhada com estados e municípios. “Vamos baixar, simplificar, reduzir impostos para o Brasil crescer. É a reforma tributária. Primeiro, vamos pegar três, quatro, cinco impostos e fundir em um só. Vai chamar Imposto Único Federal”, disse Guedes que não detalhou quais seriam os impostos unificados. O ministro também disse que vai trabalhar para que a maior parte da arrecadação dos recursos arrecadados no país fique com os municípios. “Hoje, 65% é da União, 35% de estados e municípios. No futuro, 70% tem que ser de estados e municípios. Mas não é daqui a vinte anos, é pra agora”, disse.
A VLI, empresa de soluções logísticas que integra terminais, ferrovias e portos, projeta na inovação uma forma de acelerar a modernização de processos, ganhar eficiência e seguir contribuindo para transformar a logística nacional. Este ano, a companhia já lançou o primeiro desafio para empreendedores de todo o país e edições mensais devem ocorrer a partir de agora. O 7º Startup Day convida empreendedores que possam atuar no aprimoramento da medição e do controle de qualidade dos grãos (soja, milho e farelo) que são armazenados em unidades portuárias e terminais distribuídos pelo Brasil.
O agronegócio é o principal setor atendido pela empresa. As inscrições podem ser feitas pelo www.inovavli.com.br. Esse será o primeiro de uma série de eventos criados para identificar novos parceiros e soluções no mercado. Em parceria com a Neo Ventures, aceleradora de desafios corporativos, a VLI planeja edições mensais a partir de abril. A empresa já promoveu seis edições reunindo quase centenas de inscrições. Atualmente, 10 startups desenvolvem projetos com a VLI. Por meio do site e blog www.inovavli.com.br é possível acompanhar as novidades da inovação dentro da VLI e manter contato com o ecossistema.
A avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem forte oscilação entre as pessoas que seguem o mandatário em redes sociais e aquelas que utilizam esses serviços e não o seguem, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (9). Na parcela da população em geral, 32% dizem que o governo até agora é ótimo/bom, 33%, regular, e 30%, ruim/péssimo. Já entre os entrevistados que seguem o presidente em redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram), a aprovação (ótimo/bom) dele salta para 62%. Entre os internautas que não acompanham os perfis de Bolsonaro, a taxa de ótimo/bom é de 23%. Desde a campanha eleitoral, o presidente mantém a rotina de atualizar as redes, onde faz anúncios importantes sobre o governo, além de diversas críticas à imprensa. Bolsonaro aposta na estratégia de se comunicar diretamente com seus apoiadores por meio das redes, gerenciadas pelo filho e vereador Carlos (PSC-RJ).
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, na manhã desta segunda-feira, 8, o economista Abraham Weintraub como novo ministro da Educação. Próximo ao chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), de quem era secretário-executivo, Weintraub faz parte da equipe de Bolsonaro desde novembro, quando foi formado o gabinete de transição. Graduado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Weintraub é professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Diferentemente do que foi dito por Bolsonaro no Twitter, o novo ministro da Educação não informa em seu currículo oficial possuir doutorado. Posteriormente, o presidente corrigiu a informação. “Comunico a todos a indicação do professor Abraham Weintraub ao cargo de ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Vélez pelos serviços prestados”, escreveu o presidente. Abraham e seu irmão, o advogado Arthur Weintraub, foram alguns dos primeiros acadêmicos a abraçarem os planos presidenciais de Jair Bolsonaro. A aproximação ocorreu ainda em 2017, quando Bolsonaro ainda não tinha sequer migrado do PSC para o PSL. Na época, foram os responsáveis por um texto em que o então pré-candidato defendia a independência do Banco Central. Abraham Weintraub é mais um ministro da Educação com simpatia pela obra do ideólogo Olavo de Carvalho, considerado “guru” do presidente Jair Bolsonaro. Em dezembro, durante a Cúpula Conservadora das Américas, evento organizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Weintraub defendeu o uso das teorias de Olavo para “derrotar a esquerda”. Segundo a coluna Radar, o novo ministro defendeu ser “preciso vencer o marxismo cultural nas universidades e trabalhar para que o país pare de fazer bobagem”. O novo ministro da Educação passou a maior parte da sua carreira, no entanto, longe do mundo universitário. Entre 1994 e 2014, ele atuou no mercado financeiro, tendo passado pelo banco Votorantim e por uma corretora de investimentos. Nos últimos anos, já como professor da Unifesp, se debruçou especialmente sobre o tema da Previdência, tendo dirigido o Centro de Estudos sobre Seguridade (CES), grupo que pesquisa o tema. Abraham Weintraub é entusiasta do sistema conhecido como capitalização, em que cada um possui uma conta individual, com a qual contribui ao longo da sua trajetória profissional. A adoção da capitalização no Brasil faz parte da proposta de reforma da Previdência apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Hoje, no país, vigora a repartição, na qual a geração da ativa sustenta a aposentadoria da geração anterior.
Entre os ministros do governo Bolsonaro, o da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, é o mais popular e também o melhor avaliado de acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha. Moro é conhecido por 93% dos entrevistados. O desempenho no comando do Ministério da Justiça e da Segurança Pública é considerado ótimo ou bom por 59%. Os dados do Datafolha indicaram que 17% consideram a atuação de Moro regular e 15% a classificam como ruim ou péssima. Entre aqueles que não souberam opinar o índice foi de 2%. No levantamento o Datafolha consultou a popularidade e a aprovação de 8 dos 22 ministros de Bolsonaro. Além de Moro, apenas outros dois são conhecidos pela maioria da população. O ministro da Economia, Paulo Guedes, segue Moro e é o segundo mais popular, ele é conhecido por 74% dos brasileiros. A avaliação de sua gestão registra uma empate técnico: ótima ou boa para 30% e regular para 28%. Outros 12% a classificam como ruim ou péssima. Não opinaram 4%. Em terceiro lugar aparece a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Ela é conhecida por 57% e tem sua gestão considerada ótima ou boa por 25%. O último nome é o do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Conhecido por 30%, ele foi avaliado como ótimo ou bom por 11% da população. Álvaro Antônio é suspeito de participação de um esquema de candidaturas de laranjas do PSL em Minas Gerais na eleição de 2018, quando era presidente do partido no estado.