A Petrobras vai aumentar, a partir de amanhã (5), o preço do botijão de 13 kg em 4,4% nas refinarias. Com a mudança, o preço de saída do produto das refinarias passa dos atuais R$ 22,13 para R$ 23,10.
O valor estabelecido pela estatal, porém, aumenta até chegar ao consumidor final, com o repasse de tributos e margens das distribuidoras. De acordo com o G1, em algumas cidades, o preço do botijão de 13 kg supera R$ 70.
A alteração faz parte da política de reajuste trimestral do GLP (gás liquefeito de petróleo) residencial. O preço da unidade foi fixado em R$ 23,16 em janeiro. Três meses depois, em 5 de abril, o valor caiu para R$ 22,13.
Foto Rede AcontecePré-candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, admitiu nesta quarta-feira (4) que não foi sábia o suficiente para evitar os erros na condução política do país, mas que agora não tem o direito de ser “estúpida” ao tentar corrigir o cenário de crise que acomete o Brasil.
Marina foi candidata à Presidência da República em 2010 e 2014, e alcançou cerca de 20 milhões de votos em ambas as disputas, mas, com uma estrutura partidária pequena e sem posicionamento assertivo sobre os principais temas do país nos últimos quatro anos, foi muito criticada e abandonada por aliados importantes.
Diante de uma plateia formada por centenas de empresários, em evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em Brasília, Marina citou um provérbio chinês, como gosta de fazer em seus discursos, e afirmou que “sábios são aqueles que aprendem com os erros dos outros, estúpidos são aqueles que não aprende nem com os próprios erros”.
Em seguida, emendou: “Nós, eu incluída, não fomos sábios o suficiente para evitar os erros, mas não temos o direito de sermos estúpidos”.
Marina disse que é preciso “dialogar com a agenda do investimento e da tecnologia” e que não se pode “reproduzir as mesmas práticas que criaram os problemas” porque, caso isso ocorra, “teremos os mesmos resultados”.
Na avaliação de Marina, em 2014 já havia sinais de que a crise acometeria o país, mas os candidatos que foram ao segundo turno, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), “esconderam a realidade”.
Na disputa há quatro anos, porém, Marina se aliou a Aécio no segundo turno.
A pré-candidata voltou a criticar o presidencialismo de coalizão, disse que o sistema não é mais capaz de resolver os problemas do país, e propôs, como faz desde 2010, o “presidencialismo de proposição”.
Ela diz querer “governar com os melhores”, com “o fim do toma-lá-dá-cá” e recuperar o tripé da macroeconomia, com câmbio flutuante, superávit primário e meta da inflação, que, segundo ela, foi abandonado em troca de dividendos eleitorais dos últimos governos.
Às vésperas das convenções partidárias, Marina disse que hoje nenhum pré-candidato tem vice definido e que dialoga com partidos não somente em função da candidatura nacional, mas também nos estados.
Segundo ela, é importante “fazer aliança com os quase 50% dos brasileiros que estão desistindo de votar”, em referência ao alto número de eleitores indecisos ou sem candidatos, de acordo com as últimas pesquisas.
Com estrutura de uma sigla pequena, Marina tem conversado principalmente com o PPS, que pode indicar o vice de sua chapa caso as tratativas avancem.
Seu partido, a Rede, tem apenas oito segundos de tempo na TV e disse que vai precisar ser “bastante criativa” para fazer sua campanha.
O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (4) R$ 103 bilhões em recursos para o financiamento da safra 2018/ 2019, além de redução de juros para crédito rural. Do total dos recursos, R$ 11,5 bilhões serão direcionados para empresas da cadeia do agronegócio.
Os R$ 91,5 bilhões restantes serão direcionados para crédito rural a produtores e cooperativas: R$ 72,8 bilhões para operações de custeio e comercialização da safra e R$ 18,7 bilhões para investimento agropecuário.
O Banco do Brasil anunciou também redução de até 1,5 ponto percentual nas taxas de juros de crédito rural para as linhas de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial.
“O setor agrícola foi o indutor da retomada do crescimento”, afirmou o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, durante o evento. “Precisamos reconhecer o papel das instituições financeiras para o sucesso desse setor”.
Guardia elogiou o desempenho do Banco do Brasil. “O banco teve 20% de crescimento na oferta de crédito, e nunca contou com aporte de recursos do Tesouro”, disse.
Com os 14 novos empreendimentos incluídos esta semana no Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), o País chegará a investir R$ 388,3 bilhões em concessões até o término de todos os 189 projetos. Somente nos anunciados nessa segunda-feira (02) pelo Conselho do PPI, serão investidos mais de R$ 100 bilhões.
O PPI foi criado em 2016 com o intuito de estimular parcerias entre o poder público e o mercado privado e, consequentemente, gerar empregos e crescimento para o País. Desde então, o programa já movimentou cerca de R$ 150,3 bilhões em investimentos com 95 projetos já concluídos. Já incluídos os novos, a estimativa é de que sejam investidos mais de R$ 238 bilhões nas 94 unidades em andamento. Entre os projetos estão, por exemplo, a construção de rodovias, ferrovias e terminais portuários e projetos do setor energético.
Pela proposta aprovada pelo Conselho do PPI, passa a integrar o programa leilão com:
Dez linhas de transmissão de energia, de 4.807 quilômetros de extensão;Ferroanel de São Paulo;Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico);5ª rodada de partilha do pré-sal Saturno, Titã, Pau-Brasil e Sudoeste de Tartaruga Verde;Concessão de trechos das rodovias BR 153/282/470, em Santa Catarina.Prioridades
De acordo com a definição sobre os novos empreendimentos, pelo menos dois projetos terão prioridade. O primeiro é a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), de 383 quilômetros, entre Água Boa (MT) e o entroncamento com a Ferrovia Norte–Sul em Campinorte (GO). O segundo é o Ferroanel de São Paulo, de 53 quilômetros, entre as estações de Perus, na capital paulista, e de Manoel Feio, em Itaquaquecetuba, na região de Mogi das Cruzes (SP).
Orçada em R$ 4 bilhões, a Fico será construída pela mineradora Vale, que em troca terá as concessões das linhas férreas Carajás (no Pará e no Maranhão) e Vitória–Minas renovadas até 2057. No caso do Ferroanel, a empresa MRS Logística terá a concessão de diversas ferrovias renovadas em troca da construção do ramal. Assim que as linhas forem concluídas, as vias serão devolvidas ao patrimônio da União, que licitará ao setor privado pelo valor de outorga.
Próximos passos
Ainda em 2018 há a previsão de mais três leilões: distribuidoras da Eletrobrás (26/07); terminais portuários PAR 01, PAR 12 e IQI 18 (27/07), e terminais portuários STS 13, MCP 01 e BEL 06 (28/09). As informações estão disponíveis no site do PPI.
O DataPoder360 divulgou pesquisa, nesta quarta-feira (4), com as intenções de votos dos brasileiros para a Presidência da República. O levantamento aponta o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) na liderança, com 21% da preferência do eleitorado, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 13%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, Marina Silva (Rede), que tem 7%, Fernando Haddad (PT), com 6%, e Alvaro Dias (Podemos), que aparece com 5%.
O levantamento foi realizado entre os dias 25 e 29 de junho, e ouviu 5,5 mil pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O registro do estudo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-05297/2018.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando colocado entre os pré-candidatos, tem 24% da intenções de voto; outros 11% afirmam que poderiam votar nele.
O petista está preso desde o dia 7 de abril, na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), onde cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Nos cenários de segundo turno, Bolsonaro também venceria a corrida ao Planalto. Contra Ciro, tem 36% da preferência, enquanto o pedetista aparece com 26%. Contra Marina, ele mantém os 36% e a ex-senadora 31%. No embate com Fernando Haddad (PT), Bolsonaro continua com 36% ante 23% do petista. Por fim, em uma disputa contra Geraldo Alckmin (PSDB), o placar seria de 35% para o deputado e 25% para o tucano.
Após a greve dos caminhoneiros ter afetado a produção e a venda de veículos em maio e o cenário de junho ficar bastante parecido nos emplacamentos, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) ficou um pouco mais pessimista para o desempenho do mercado em 2018. A nova previsão, divulgada nesta terça-feira, 3, é de crescimento de 10%, ante uma estimativa anterior de 12,8%, em conta que considera os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Se a nova projeção se confirmar, o setor vai somar a venda de 2,462 milhões de unidades. No ano passado, foram 2,239 milhões de unidades vendidas.
A revisão para baixo foi influenciada principalmente pelos segmentos de veículos leves, cuja previsão de expansão caiu de 13% para 9,7%. A estimativa para os veículos pesados, por sua vez, subiu de 9% para 18,3%.
A indefinição das candidaturas à Presidência da República e a dificuldade dos pré-candidatos em atrair partidos para suas coligações vão retardar a realização das convenções partidárias para as eleições de 2018. A menos de 20 dias do início do prazo legal para definir oficialmente os candidatos, a maior parte dos dirigentes ainda não tem data marcada para os encontros e fala em realizá-los no limite, às vésperas do início da campanha. O período estipulado pela Justiça Eleitoral vai de 20 de julho a 5 de agosto. A campanha começa 11 dias depois, em 16 de agosto. Até agora agendaram data o PDT (20/7), de Ciro Gomes; o PSC (20/7), do ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro; o PSOL (21/7), de Guilherme Boulos, o Podemos (22/7), do senador paranaense Alvaro Dias; o PCdoB (1/8), que tem a deputada estadual gaúcha Manuela d’Ávila como postulante ao Planalto; e o Novo (4/8), do ex-executivo de bancos João Amoêdo. (TB)
O governo lançou nesta segunda-feira (2) o PNL (Plano Nacional de Logística) que, se levado adiante pelo próximo presidente, poderá gerar economia de até R$ 54,7 bilhões por ano a partir de 2025.
“É um plano que define os gargalos dos modais brasileiros e traz soluções para o Brasil avançar, principalmente nas ferrovias, para em sete anos, ultrapassarmos o transporte nas rodovias em 100%”, disse Ronaldo Fonseca, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República.
O PNL cruza diversos bancos de dados para definir as obras de infraestrutura prioritárias para reduzir gargalos do tráfego de cargas.
Como antecipou a Folha de S.Paulo, o plano foi aprovado na reunião do Conselho do PPI (Programa de Parceria de Investimentos) desta segunda.
Para implementá-lo, o presidente Temer assinou um decreto dando peso de lei ao plano e criando um comitê de governança que definirá as prioridades de investimento.
Farão parte do comitê representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República, os ministros de Transporte, Minas e Energia, Agricultura, Meio Ambiente, Planejamento, Casa Civil e a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), responsável pela parte técnica do programa.
Assessores de Temer afirmam que, na prática, o plano dificultará investimentos em obras de cunho eleitoreiro.
Segundo eles, o próximo presidente poderá, via comitê, interferir na ordem das obras do PNL, mas não poderá, sozinho, decidir que obras entram na lista, que será feita pela EPL com base em cálculos a partir de dezenas de bases de dados já integradas.
Se o presidente quiser incluir uma obra fora do PNL para agradar a aliados, ele deverá registrar em ata, expondo o teor político da decisão.
Para mudar o funcionamento do programa e do comitê, será preciso baixar outra lei.
A ideia do governo foi dar ao PNL o mesmo peso do Plano Decenal de Energia Elétrica, definido pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
Na área de energia, um comitê interministerial conhecido como CNPE define as diretrizes do setor que passam a nortear investimentos públicos e privados.
A primeira etapa do PNL se estende até 2025 e está em andamento. Caso o próximo presidente mantenha o cronograma de obras, haverá uma redução de R$ 54,7 bilhões dos custos de transporte até 2025, sem considerar o preço do frete -que pode cair até lá.
Hoje, esse custo é de R$ 342 bilhões e compromete a competitividade dos produtos brasileiros destinados à exportação.
Se o plano seguir a rota planejada, até 2025, a dependência de rodovias cairá dos atuais 64% de participação do volume de cargas para 50%.
Essa diferença, de acordo com o PNL, será praticamente incorporada pelas ferrovias, que saltam de 18% de participação para 31%.
Na reunião do PPI, foram incluídos 14 novos projetos que, se concretizados, deverão gerar R$ 100 bilhões em investimentos. Dentre eles estão dez lotes de linhas de transmissão, novos lotes de exploração de petróleo no pré-sal, e as BRs 153, 282 e 470.
A partir de hoje (30), as emissoras de rádio e televisão não poderão transmitir programas apresentados ou comentados por pré-candidatos às eleições gerais deste ano. A data está prevista no calendário eleitoral, aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a Lei nº 9.504/1997, Artigo 45, Parágrafo 1º, a partir desta data, é vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena, no caso de sua escolha na convenção partidária, de imposição de multa à emissora e de cancelamento do registro da candidatura. O primeiro turno das eleições está marcado para o dia 7 de outubro e o segundo turno, para 28 de outubro. Os eleitores vão às urnas para escolher presidente, governador, senador, deputados federais e estaduais/distritais.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso vai passar o recesso de julho na Kennedy School, a Escola de Governo de Harvard, da qual é senior fellow – uma espécie de “grupo de elite”.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a instituição oferece a ele uma sala, onde pretende atualizar a proposta de reforma política que escreveu em 2006 e quer apresentar para debate público depois das eleições.
A tarifa aérea média de voos domésticos subiu 7,9% no primeiro trimestre deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2017. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o preço médio das tarifas ficou em R$ 361,03, ante o valor de R$ 334,49 do primeiro trimestre do ano passado.
O valor leva em conta apenas os voos nacionais e computa uma média a partir de 40 milhões de voos computados no período.
O forte aumento no preço, de acordo com a agência, está relacionado à alta do dólar no período e do querosene de avião. Entre os dois trimestres, o preço médio do querosene subiu 18,5%, enquanto a taxa de câmbio teve elevação de 3,2%.
No ano passado, as cinco companhias aéreas brasileiras – Gol, Latam, Azul, Avianca e Latam Cargom – registraram lucro de R$ 413,7 milhões, primeiro resultado positivo desde 2010. Em 2016, o prejuízo apurado por essas empresas chegou a R$ 1,6 bilhão.
A receita total do setor chegou a R$ 37,8 bilhões no ano passado. Os custos e despesas chegaram a R$ 34,6 bilhões.
Segundo a Anac, 53% das passagens vendidas no ano passado tiveram preço inferior a R$ 300. Foram transportados 90,6 milhões de passageiros em 2017, com 805 mil voos realizados.
A Gol concentrou a maior demanda, com 36,2% dos voos, seguida por Latam (32,6%), Azul (17,8%), Avianca (12,9%) e outras (0,5%).
Pouco mais de um terço das capitais brasileiras figuram na lista dos 500 municípios mais desenvolvidos do país, segundo estatísticas de saúde, educação, emprego e renda. A informação consta no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2018, divulgado nesta quinta-feira (28) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. O cálculo é feito com base em dados de 2016, a partir de indicadores sociais em 5.471 municípios, onde vivem 99,5% da população brasileira. Para compor o índice, que voltou a subir após três anos de queda, são apurados dados oficiais sobre saúde e educação básicas, como número de matrículas escolares e mortalidade infantil, além das taxas de emprego e renda média dos trabalhadores.
Os dados completos podem ser conferidos na página da Firjan na internet. As 10 capitais mais bem posicionadas no ranking estão distribuídas entre as cinco regiões do país. A liderança foi mantida por Florianópolis, que registrou alto índice de desenvolvimento, com 0,8584 ponto, ocupando o 47º lugar geral. Em seguida, aparece Curitiba (0,8378), que ultrapassou São Paulo (0,8352) na segunda colocação, em relação ao levantamento anterior, com base em dados de 2015. No quadro geral, as capitais paulista e do Paraná ocupam, respectivamente, a 137ª e 74ª posições, respectivamente.
Na sequência, aparecem Teresina e Cuiabá. Entre as capitais, foram as que mais subiram posições na comparação com o levantamento anterior. A capital do Piauí, única do Nordeste entre as 10 mais desenvolvidas, pulou de 12ª para a 4ª colocação. A capital mato-grossense foi de 9ª para a 5ª posição. “Muitas capitais por serem centro industriais, perderam muitos postos de trabalho e baixaram o desempenho na vertente emprego e renda. Já outras cidades um pouco menores, como Teresina e Cuiabá, conseguiram bons rendimentos nesse indicador”, aponta o economista Jonathas Goulart, da Divisão de Estudos Econômicos da Firjan.
As outras cinco capitais mais bem colocadas no levantamento são: Vitória, Belo Horizonte, Goiânia, Campo Grande e Palmas, a única representante da região Norte na lista das mais bem posicionadas. Brasília ficou fora da lista das 10 capitais mais desenvolvidas ao cair três posições – do 10º lugar em 2015 (0,8001) para o 13º (0,7799) em 2016. Na parte de baixo da lista de desenvolvimento das capitais aparecem Macapá (0,6446), seguida de Belém e Maceió, empatadas com 0,6918, índice considerado regular. Pontuação semelhante obtiveram Manaus, Porto Velho e Aracaju, todas também com desempenho regular. Apesar disso, nenhuma capital de estado apresenta desenvolvimento considerado baixo, o que as deixa acima de pelo menos 2 mil municípios com piores resultados. “De maneira geral, as capitais têm uma média acima das demais cidades. Isso se deve a melhor resultado na vertente de emprego e renda. Elas têm um mercado de trabalho mais dinâmico, acaba obtendo notas mais altas nesse quesito”, explica Goulart.
Quando se compara o quadro atual com os dados do período pré-crise, em 2013, a capital que mais perdeu posições no ranking foi o Rio de Janeiro, que saiu da 5ª para a 11ª posição em apenas três anos. Recife também sentiu uma forte queda no mesmo período, passando da 13ª para a 18ª colocação. Em ambos os casos, a queda no índice de emprego e renda foi o fator mais determinante para este recuo. No IFDM Saúde, 19 das 27 capitais apresentaram avanço no último período em relação a 2015. Manaus ficou no extremo inferior do ranking das capitais neste indicador em razão do baixo percentual de grávidas que realizaram sete ou mais consultas pré-natais, apenas 45,7% do total.
Na parte superior está Curitiba, capital com o maior percentual de grávidas que realizaram sete ou mais consultas pré-natais (88,8%). No IFDM Educação, a melhor nota ficou com São Paulo, que atingiu boas notas em todos os indicadores, segundo o levantamento. Apesar disso, a nota do município Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) ainda está 0,8 ponto abaixo da meta determinada pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para 2021.
Na outra ponta do ranking na área de educação, Maceió apresentou nível de desenvolvimento considerado moderado, com taxa de atendimento na educação infantil de 24,1%, o que representa uma estimativa de mais de 71 mil crianças fora de creches ou pré-escolas. Além disso, a nota da cidade no Ideb foi a menor entre as capitais: 3,7 pontos, muito abaixo da meta de 6. Com informações da Agência Brasil.