Ao comentar as recentes decisões do STF, como a libertação do petista José Dirceu, o apresentador José Luiz Datena disse que elas podem abrir espaço para colocar em liberdade criminosos comuns. “Quando você liberta um político ladrão, quando solta um Zé Dirceu, que teria de cumprir pena, dá a perspectiva, pelo princípio igualitário da lei, de libertar amanhã um bandido do PCC, do crime organizado”, afirmou Datena, que lançou sua pré-candidatura ao Senado pelo DEM nesta quinta-feira, 28, em movimentado ato político realizado em São Paulo.
A proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem 2018 acompanha ainda um momento que gera muito ansiedade nos jovens: a escolha da profissão. Quando o assunto é optar por uma carreira, devem ser levados em consideração fatores como remuneração média no mercado e realização pessoal. A consultora de RH Dilza Taranto preparou uma lista com as profissões que devem abrir mais postos de trabalho nos próximos anos:
1- Engenheiro/Cientista de dados
Formação: Estatística, Matemática, Ciências da Computação
Motivo: analisar os dados disponíveis e propor soluções para diferenciação, aumento da rentabilidade, estratégia no negócio assim como inovações tecnológicas inteligentes.
Área de atuação: setores diversos, como finanças, educação, saúde, agricultura e geologia.
2- Analista de Mídias Digitais
Formação: Marketing, Publicidade e Propaganda, Comunicação Social
Motivo: busca cada vez maior de produtos e serviços pelas mídias digitais. As empresas precisam concentrar seus esforços na atração, engajamento e relacionamento com seus clientes nas redes sociais.
Área de atuação: comunicação ou marketing.
3- Diretor Financeiro
Formação: Economia, Engenharia, Administração
Motivo: devido à crise no país, as empresas precisam de profissionais que ajudem na recuperação da saúde financeira.
Áreas de atuação: controladoria, auditoria ou tesouraria.
4- Gerontólogo e Geriatra
Formação: Enfermagem, Medicina, Terapia Ocupacional, Nutrição, Fonoaudiologia, Psicologia, Pedagogia, Serviço Social
Motivo: aumento da expectativa de vida do brasileiro.
Área de atuação: saúde.
5- Business Partner (Recursos Humanos)
Formação: Administração, Psicologia, Pedagogia
Motivo: desenvolver a melhor estratégia de recursos humanos e definir padrões de cultura e valores organizacionais para as empresas.
Área de atuação: recursos humanos.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) foi transferido na noite de ontem (27) para uma cela isolada no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, após ter desrespeitado um agente penitenciário.
Ao portal G1, a Sesipe (Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal) afirmou que o episódio ocorreu durante uma revista pessoal porque o emedebista não obedeceu uma ordem para realizar um procedimento de rotina. O teor da revista, no entanto, não foi divulgado.
Por causa do episódio, foi desenvolvida uma ocorrência administrativa e Geddel foi encaminhado imediatamente para uma cela isolada.
O ex-ministro está preso preventivamente, após determinação do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, depois de a Polícia Federal ter apreendido, na Operação Cui Bono, R$ 51 milhões em dinheiro em um bunker. A quantia estava escondida em um apartamento supostamente usado pelo ex-ministro no bairro da Graça, em Salvador.
A Nestlé não conseguiu vender no prazo determinado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um pacote de 10 marcas, entre elas Serenata de Amor, Chokito, Lollo e Sensação, e corre o risco de ter de levá-las a leilão, sem estipular um preço mínimo. A venda do pacote tinha sido negociada com o Cade para garantir, 16 anos depois, a aprovação da compra da Garoto, feita em 2002. O prazo, no entanto, termina nesta sexta-feira (29/6). É a segunda vez que a empresa não cumpre o tempo estipulado pelo órgão de defesa da concorrência. O primeiro terminou em outubro do ano passado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) apuraram, a empresa deverá entrar com pedido para que o Cade dê mais prazo para o negócio. Para isso, no entanto, o órgão pode pedir uma mudança no pacote, para incluir marcas mais “vendáveis”, que sejam mais atraentes para os concorrentes. O Cade pode determinar ainda que a Nestlé leiloe as marcas, sem o estabelecimento de preços mínimos, o que poderia resultar em uma arrecadação muito baixa para a empresa.
Pré-candidata à presidência da República, Marina Silva (Rede) acusou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de inventar as “fake news”. Pela terceira vez na disputa, Marina lembrou da ofensiva do Partido dos Trabalhadores contra ela nas eleições de 2014.
“Quem inventou as fake news não foi o [Donald] Trump. Foi a Dilma e o João Santana contra mim”, disse em entrevista à RedeTV. Marina voltou a dizer que fará campanha sem agredir os adversários.
Com medo de ser derrubado por manifestações populares, o presidente Michel Temer (MDB) recorreu aos donos de TVs para tentar minar a greve dos caminhoneiros.
De acordo com a Painel, da Folha, ele descreveu gravidade do momento a representantes de Globo, SBT, Band e RedeTV!. O apelo por prudência estava implícito no gesto.
Enquanto as negociações com os caminhoneiros naufragavam, o governo recebia dados cada vez mais alarmantes. Houve muita tensão quando o Planalto foi avisado de que havia risco de desabastecimento de água tratada porque, em algumas cidades, as cargas com insumos para a limpeza estavam presas nos bloqueios.
Havia também preocupação com a queda no fornecimento de eletricidade em ao menos dois estados da região Norte: Rondônia e Roraima. Nesses locais, as termelétricas são responsáveis por parte substancial da energia gerada — e as reversas de óleo estavam baixas.
O maior temor era o de que, sem luz ou água, houvesse revolta popular e ondas de saques e violência.
Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), denominado Saneamento Básico: uma agenda regulatória e institucional, revela que para universalizar os serviços até 2033, conforme estabelece o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), é necessário ampliar em 62% o volume de investimentos para um patamar de R$ 21,6 bilhões anuais. De acordo com o estudo, o investimento insuficiente é o maior vilão para a ampliação da cobertura por redes de esgoto no Brasil.
Nos últimos oito anos, a média de recursos aportados no setor foi de R$ 13,6 bilhões. O mesmo estudo mostra ainda que o serviço prestado pelas companhias privadas tem mais qualidade que o das públicas, e que cada R$ 1 investido dá retorno de R$ 2,50 ao setor produtivo. Segundo o documento, a ampliação das redes resulta em melhorias na saúde da população. Na avaliação da CNI, a meta do Plansab só se tornará possível, caso a agenda de saneamento básico seja prioridade do governo federal.
“Caso sejam mantidos os níveis recentes de investimento, a universalização dos serviços será atingida apenas após 2050, com cerca de 20 anos de atraso”, afirmou a diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg. De acordo com o estudo, a experiência internacional sugere que a parceria com o setor privado tem sido fator fundamental para a expansão e aumento da qualidade dos serviços de saneamento.
As concessões e as parcerias público-privadas (PPPs) no setor, no entanto, ainda esbarram em uma série de resistências, a maior parte relacionada aos mitos de que o setor privado só atua em grandes municípios e de que as tarifas privadas são significativamente superiores. “É mito a ideia de que a participação privada gera aumento significativo das tarifas: o setor privado pratica tarifas de cerca de 11 centavos acima das tarifas observadas nas companhias estaduais”, diz o estudo.
Depois de japoneses e senegaleses, brasileiros tiveram um ato educado de recolher o próprio lixo formado em um estádio de Copa do Mundo. Nesta sexta-feira, depois da vitória por 2 a 0 da seleção de Tite sobre a Costa Rica, em São Petersburgo, um grupo de torcedores passou a recolher copos e papeis que se acumularam durante o primeiro triunfo verde-amarelo no Mundial.
As imagens foram divulgadas pelo Movimento Verde Amarelo, grupo que se organizou para torcer na Rússia. Assim como japoneses e senegaleses, os brasileiros usaram grandes sacos de lixo para recolher os objetos arremessados no chão durante a partida desta sexta-feira.
“A gente se inspirou neles mesmo. Na hora um comentou e o pessoal concordou, mas a gente sabe que é muito pouco. O preço do ingresso é gigantesco e a limpeza já está inclusa nisso, mas não custa nada. A gente limpou o nosso setor, e em dois minutos tirou todo o lixo. Um trabalho pífio, muito pouco, mas pode ajudar o trabalho de outra pessoa”, disse Saulo Mendonça, estudante de Administração Pública.
O rapaz disse ter sido motivado pela vontade de mostrar uma imagem positiva do brasileiro, ainda mais após os recentes casos de assédio sexual. “A gente quis fazer um vídeo para viralizar. Sempre viraliza coisa ruim do brasileiro, como esses vídeos chatos para caramba. Então a gente falou “pô, vamos mostrar que a gente sabe fazer uma coisa legal”. Foi inspirado nos japoneses e senegaleses mesmo”, completou.
Notícias ao Minuto
O ato de cidadania ganhou a atenção ainda em 2014, quando japoneses trataram de limpar a própria bagunça nos estádios da Copa do Mundo realizada em solo brasileiro.
Quatro anos mais tarde, os japoneses e senegaleses foram os pioneiros na Rússia. A torcida brasileira, com os exemplos anteriores, tratou de repetir a boa ação depois do segundo compromisso da seleção de Tite no Mundial.
A Mega-Sena poderá pagar R$ 38 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 2052. Os números serão sorteados às 20h (horário de Brasília) deste sábado (23) em Campina Grande (PB).
Lembrando que você pode fazer sua aposta em qualquer lotérica do país até as 19h. A Caixa informa que a aposta mínima, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
A Bahia tem 115.769 trabalhadores que têm direito a receber o abono salarial do PIS/Pasep com ano base de 2016 e ainda nãoo fizeram. O valor pode chegar a um salário mínimo (R$ 954) e o prazo se encerra no próximo dia 29. O montante disponível em todo estado chega R$ 88,3 milhões. O dinheiro que não for sacado por quem tem direito será devolvido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O FAT beneficia os trabalhadores em geral, ajudando a pagar o seguro-desemprego. Mesmo assim, o ministro do Trabalho, Helton Yomura, lembra que todos devem conferir se têm direito ao abono. “Mesmo que o FAT seja uma ferramenta dos trabalhadores, o abono está disponível neste momento e pode auxiliar na renda das famílias, dando um fôlego para quem não está com as contas em dia”, afirma. O abono ano-base 2016 começou a ser pago em 27 de julho do ano passado. Em todo Brasil, 22,2 milhões de trabalhadores sacaram o benefício, em valores que chegaram ao total de R$ 16,4 bilhões. Ainda há no país R$ 1,6 bilhão a ser sacado pelos trabalhadores.
Veja quem tem direito
Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2016 com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tinha de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). De acordo com o chefe da divisão do Abono Salarial do Ministério do Trabalho, Márcio Ubiratan Brito, a quantia que cada trabalhador tem para receber é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente no ano-base e varia de R$ 80 a R$ 954. Quem trabalhou durante todo o ano recebe o valor cheio. Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo. “Se a pessoa trabalhou um mês, recebe 1/12 do valor, se trabalhou dois meses, 2/12, e assim sucessivamente”, explica. Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. O banco disponibiliza uma página (https://servicossociais.caixa.gov.br/internet.do?segmento=CIDADAO01) para que o trabalhador consulte se tem direito a receber o valor. Para isso, é preciso informar o número do PIS (geralmente registrado na carteira de trabalho) e digitar a senha. Quem não tem senha, pode cadastrar uma na página de consulta.
A matriz brasileira de transporte não deverá passar por significativa alteração nos próximos 20 anos mesmo que o governo federal consiga implementar todos os projetos já em andamento – como duplicações de rodovias e subconcessão de ferrovias como a Norte-Sul – e mantenha o estoque atual em infraestrutura. A constatação é da Fundação Dom Cabral (FDC), que lança nesta quinta-feira, 21, a Plataforma de Infraestrutura em Logística de Transportes (PILT), construída com base em dados públicos, de órgãos governamentais e de empresas parceiras, como Arteris, Grupo CCR e EcoRodovias.
O diagnóstico da FDC mostra ainda que, com o portfólio atual de projetos federais e se nada mais for proposto, o Brasil continuará dependente das rodovias e com um custo extremamente alto nesse modal até 2035. A instituição estima que o custo total do País com transporte tenha atingido R$ 166 bilhões em 2015 (ano usado como base para os cenários), com 70% desse montante consumido nas rodovias. Em 2035, esse custo subirá para R$ 233,3 bilhões, ao passo que a participação das rodovias nos custos se manterá praticamente igual, em 68%. Caso os principais projetos federais nos setores de rodovias, portos, hidrovias e ferrovias saiam do papel até 2025 e nada mais seja feito até 2035, o custo logístico dos embarcadores de carga subirá quase R$ 130 bilhões.
“E esse custo vai para algum lugar. Ou cai a margem das empresas, ou é repassado ao consumidor final”, afirma Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Logística, Infraestrutura e Supply Chain da FDC. Como a crise recente com a greve dos caminhoneiros expôs, o Brasil precisa investimentos de longo prazo em ferrovias e hidrovias, as mais apropriadas para transportar determinados tipos de cargas por longas distâncias, defende a FDC. Pelas contas da fundação, se 10% da carga transportada em rodovias (medidas em toneladas por quilômetro útil, TKU) for transferida para as ferrovias, haveria uma economia de custo de 2,4%, equivalente a R$ 4,85 bilhões em 2025 e R$ 5,6 bilhões em 2035. Se as hidrovias assumirem aquele papel, a economia de custo é maior ainda, de 4,5%, correspondendo a R$ 8,92 bilhões em 2025 e R$ 10,3 bilhões em 2035.
Porém, a FDC frisa que, no curto prazo, o planejamento público para o setor não pode deixar de lado as rodovias. “A concentração de fluxos de cargas não permite, de forma nenhuma, que o Brasil tome a decisão brusca de, de repente, partir para a ferrovia e a hidrovia e esquecer das rodovias para transporte de longa distância”, pontua Resende. O especialista defende que o poder público tenha uma visão “estratégica, e não passional” sobre o modal rodoviário. “Ao planejarmos o curto prazo, não podemos romper o sistema rodoviário. Se rompermos, imediatamente teremos graves problemas, como vimos recentemente”, acrescenta.