Hebert Conceição venceu o cazaque Abilkhan Amankul na manhã deste domingo, em luta válida pelas quartas de final e garantiu mais uma medalha para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio.
O pugilista baiano ganhou pelo placar de 3×2 e desabafou logo após a confirmação da vitória. “Eu sou medalhista olímpico. Eu mereço pra c, nós trabalhamos pra c*. Do Oiapoque ao Chuí, eu estou aqui representando. É Brasil, é Bahia, é Salvador”.
Na semifinal, Hebert vai encarar o russo Gleb Bakshi, na próxima quinta-feira (5), às 3h18, no horário de Brasília.
Rebeca Andrade continua fazendo história nos Jogos de Tóquio. Neste domingo, ela se tornou a primeira mulher do Brasil a conquistar dois pódios na mesma edição da Olimpíada. A atleta da ginástica artística ganhou a medalha de ouro no salto nos Jogos. Antes, já havia conquistado a prata no individual geral.
A façanha dela veio com dois ótimos saltos, um de 15.166 e outro de 15.000, alcançando a média de 15.083. Sua principal adversária, Jade Carey, dos Estados Unidos, foi mal na primeira apresentação e ficou fora do pódio. O pódio foi completado por Mykayla Skinner, dos Estados Unidos, que ficou com a prata com 14.916 de média, e a sul-coreana Seojeong Yeo, que ganhou o bronze ao fazer 14.733.
“Eu estou muito feliz. Trabalhei bastante para ter bons resultados depois de tantos momentos difíceis. Está sendo incrível, estou tendo muito apoio, e essa medalha representa tudo para mim, do meu esforço, das minhas colegas que estão sempre comigo e do meu treinador”, disse a campeão brasileira.
Esta é a sexta medalha da ginástica artística brasileira na história olímpica, a segunda de Rebeca nesta edição. As outras quatro foram de homens: Arthur Zanetti nas argolas (ouro em Londres-2012 e prata na Rio-2016), e a dobradinha no solo dos Jogos do Rio com Diego Hypólito (prata) e Arthur Nory (bronze).
Aos 22 anos, Rebeca vai se firmando como a maior ginasta do País na atualidade e tem chance ainda de conquistar mais uma medalha no Japão. Ela disputa nesta segunda-feira, às 5h57, as finais do solo, quando vai apresentar seu “Baile de Favela”, que já teve ótima aceitação na fase classificatória e também na final do individual geral.
Animada, feliz, sorridente, Rebeca puxou para o pódio todas as meninas da ginástica do Brasil, não somente aquelas que estão em Tóquio, mas também as outras, como Daiane dos Santos, que já estiveram numa Olímpiada, Mundiais e torneios nacionais. “A medalha do individual geral representa toda a geração de ginastas que já passou ou ainda está na modalidade. Essa medalha do salto eu dedico ao meu treinador porque era um aparelho que eu sempre fui bem. Ele é uma pessoa que só quer me ver brilhar e eu vou sempre tentar dar orgulho para ele”.
O sucesso poderia até ter chegado um pouco antes não fosse as lesões na carreira da atleta. Só para se ter uma ideia, ela já foi submetida a três cirurgias para reparar o ligamento cruzado anterior no joelho direito. “Eu cheguei a pensar em desistir, mas as pessoas sempre me incentivaram a continuar”, disse.
A história da ginasta de Guarulhos é de superação. A primeira delas é por se manter no esporte mesmo diante de todas as dificuldades na vida, como falta de dinheiro até para se locomover ao ginásio onde treinava. De família humilde, foi uma lutadora desde o começo, quando iniciou aos 4 anos na modalidade.
Com força, talento e explosão, Rebeca tem chamado atenção dos especialistas da modalidade. Ela recebeu elogios de Nadia Comaneci após ser prata no individual geral. Com a ausência de Simone Biles, que tem evitado competir para cuidar de sua saúde mental, Rebeca está nos holofotes da modalidade e já acumula dois pódios em Tóquio.
Outros resultados na ginástica artística
Ainda neste domingo, na disputa do solo masculino, Artem Dolgopyat, de Israel, ficou com a medalha de ouro em uma disputa emocionante com o espanhol Rayderley Zapata. Ambos tiraram 14.933, mas o israelense levou a melhor no desempate. O bronze ficou com Ruoteng Xiao, da China.
Estadão Conteúdo
O sonho da medalha de ouro nas Olimpíadas foi mais uma vez adiado para a seleção brasileira feminina de futebol. Após o empate por 0 a 0 no tempo regular, Marta e companhia foram eliminadas nos pênaltis, na manhã desta sexta-feira (30), para o Canadá, nas quartas de final do torneio em Tóquio.
Bárbara defendeu o chute de Sinclair no início das cobranças de pênaltis, mas Andressa Alves e Rafaelle pararam na goleira canadense Labbé nas duas últimas penalidades do Brasil.
Com um empate e duas vitórias, a seleção brasileira havia se classificado em segundo lugar do Grupo F. O resultado marca a despedida das Olimpíadas da geração de Formiga e Marta, medalhistas de prata em Atenas-2004 e Pequim-2008.
A ginasta brasileira Rebeca Andrade confirmou o desempenho na fase classificatória e conquistou, nesta quinta-feira (29), a medalha de prata no individual geral na Olimpíada de Tóquio 2020. É a primeira medalha da ginástica brasileira no feminino. A nota final da brasileira foi 13,566.
Rebeca Andrade lutou para disputar o jogos, devido a uma série de contusões por problemas no ligamento cruzado anterior (LCA). A atleta brasileira ainda vai decidir a final em dois aparelhos: solo e salto.
A criação de um auxílio voltado para a compra do gás de cozinha ganha força dentro do Governo Federal. De acordo com a coluna Painel do jornal Folha de São Paulo, o projeto faz parte de um pacote de programas sociais que devem sair do papel ainda esse ano.
Ainda segundo a publicação, até mesmo o ministro da Economia Paulo Guedes, que é conhecido por impor freios a iniciativas que promovam aumento de despesas, teria gostado da ideia.
Os agentes da Polícia Legislativa da Câmara que investigam o caso Joice Hasselmann não encontraram imagem de estranhos entrando no prédio onde a deputada mora num apartamento funcional, em Brasília. Ela alega ter acordado com várias agressões, no último dia 18, mas que não se lembra do que aconteceu. A informação é do blog de Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
Está previsto que um laudo sobre o assunto seja divulgado entre hoje e amanhã pela Polícia Legislativa da Câmara.
Joice ontem prestou depoimento à polícia e foi submetida a um exame de corpo de delito no IML.
Depois de conquistar a primeira medalha de ouro da história do surfe nas Olimpíadas, em Tóquio, na madrugada desta terça-feira (27), Ítalo Ferreira foi às lágrimas em entrevista e dedicou a conquista à avó, falecida em 2019.
“Eu só queria que minha avó tivesse viva para ela ver isso. Para ver o que eu me tornei, o que consegui fazer por meus pais, por aqueles ao meu redor. Não tenho palavras, só tenho a agradecer. É algo que eu almejei bastante, sonhei. Todo dia orei, pedi a Deus e tá aí, meu nome está escrito na história do surfe”, disse Ítalo à TV Globo.
O surfista brasileiro, natural de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, perfeu a avó, dona Mariquinha, meses antes de conquistar o seu primeiro título mundial, em 2019.
O brasileiro Fernando Scheffer conquistou, na noite desta segunda-feira (26), a primeira medalha da natação brasileira na Olimpíada de Tóquio. O brasileiro, de 23 anos, cravou o tempo de 1min44s66 e garantiu o bronze nos 200 metros estilo livre no Centro Aquático de Tóquio.
As primeiras posições da prova ficaram com dois representantes da Grã-Bretanha, o ouro com Thomas Dean, com o tempo de 1min44s22, e a prata com Duncan Scott, com 1min44s26.
Outro brasileiro conseguiu se classificar para a final na natação, na madrugada desta terça-feira (27). Léo de Deus conseguiu 1:54.97, o 2º melhor tempo da semifinal, e está classificado para a final dos 200m borboleta.
O professor de Direito e analista do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), Jaime Barreiros Neto, afirmou que não existe necessidade de voto impresso, como defende o presidente Jair Bolsonaro. Para o especialista, o voto, mesmo impresso, continuaria a ser secreto e daria brecha para artimanhas que coloquem em xeque a lisura da votação.
“O problema do voto impresso é o seguinte: o voto continuará sendo secreto. Imagine o seguinte, que nós tenhamos a eleição municipal voto a voto. Dois candidatos a prefeito disputando, um deles sabendo que vai perder uma determinada seção eleitoral por pesquisa. Ele sabe que ali o adversário vai ganhar. Ele combina com 10 eleitores para que criem uma confusão e digam que o voto que foi impresso não foi o que eles deram. Ninguém vai saber se eles estão falando a verdade ou não, porque o voto continuará sendo secreto, e assim feita a confusão, o problema só tem dois caminhos: o juiz eleitoral vai ser chamado, e ou ele valida o resultado, e aí será alvo de críticas, de dúvida sobre a lisura do processo. Ou então ele vai anular toda a urna eletrônica e vai prejudicar o candidato que não participou da fraude”, avalia.
“Existem várias etapas que demonstram essa confiabilidade. São muitas pessoas envolvidas, muitas instituições envolvidas na proteção das várias etapas do processo de votação e apuração das eleições. Todo esse processo é público. Então, por todas essas camadas de proteção que existem no sistema, não apenas a urna, eu diria que não há necessidade do voto impresso, mas a discussão é legítima”, acrescenta.
Guilherme Reis
Saiu do skate, disputado pela primeira vez nos jogos olímpicos, a primeira medalha brasileira na Olimpíada Tóquio 2020. Na madrugada do sábado (24) para este domingo, o paulista Kelvin Hoefler conquistou a prata no street masculino ao somar 36,15 na nota geral da final.
o japonês Yuto Horigomi, que fez 37,18, ficou com o ouro, enquanto o americano Jagger Eaton completou o pódio, com uma nota de 35,35. Já Felipe Gustavo foi o primeiro skatista brasileiro a competir na Olimpíada.
Kelvin liderou a bateria durante a primeira metade, viu Horigomi passar à frente nas manobras individuais e fechou de forma perfeita, com sua melhor nota, para garantir a prata. “Isso aqui representa o skate brasileiro, a nossa garra e a nossa persistência”, disse o medalhista. Fonte: GE
O judoca Daniel Cargnin, do peso meio-leve, conquistou o bronze na Olimpíada de Tóquio 2020. É a segunda medalha brasileira nos jogos, ambas no segundo dia de competição. Mais cedo, o skatista Kelvin Hoefler levou a prata. Cargnin venceu na última luta o israelense Baruch Shmailov.
Antes de competir, Cargnin deixou a mensagem no Twitter. “Acreditem e trabalhem duro sempre, vocês vão chegar. Amanhã é o meu grande dia”, disse o judoca, que se recuperou da Covid-19. O bronze deste domingo é a 23ª conquista do judô nacional na Olimpíada. Desde os jogos de 1984 a modalidade garante ao menos um pódio ao Brasil.
No último dia 8, uma quinta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), recebeu um duro recado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, por meio de um importante interlocutor político. O general pediu para comunicar, a quem interessasse, que não haveria eleições em 2022, se não houvesse voto impresso e auditável. Ao dar o aviso, o ministro estava acompanhado de chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
O presidente Jair Bolsonaro repetiu publicamente a ameaça de Braga Netto no mesmo 8 de julho. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou Bolsonaro a apoiadores, naquela data, na entrada do Palácio da Alvorada.
A portas fechadas, Lira disse a um seleto grupo que via aquele momento com muita preocupação porque a situação era “gravíssima”. Diante da possibilidade de o Congresso rejeitar a proposta de emenda à Constituição que prevê o voto impresso – ainda hoje em tramitação numa Comissão Especial da Câmara –, Bolsonaro subia cada vez mais o tom.
Em transmissão ao vivo nas redes sociais, no dia 6 de maio, o presidente já dizia, sem apresentar provas, que o atual sistema de urna eletrônica permite fraude. “Vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. (…) Se não tiver voto impresso, sinal de que não vai ter a eleição. Acho que o recado está dado”, afirmou Bolsonaro. O que não se sabia, àquela altura, é que o presidente contava com o apoio da cúpula militar para suas investidas autoritárias.
Lira considerou o recado dado por Braga Netto como uma ameaça de golpe e procurou Bolsonaro. Teve uma longa conversa com ele, no Palácio da Alvorada. De acordo com relatos obtidos pelo Estadão, o presidente da Câmara disse ao chefe do Executivo que não contasse com ele para qualquer ato de ruptura institucional. Líder do Centrão, bloco que dá sustentação ao governo no Congresso, Lira assegurou que iria com Bolsonaro até o fim, com ou sem crise política, mesmo se fosse para perder a eleição, mas não admitiria golpe.
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