Segundo deputado mais votado da história do Paraná, Deltan Dallagnol (Podemos) declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno contra Lula (PT). Em vídeo publicado em suas redes sociais, o ex-procurador citou os fatores que motivaram sua decisão:
“Corruptos, vocês não vencerão. Eu agora vou fazer oposição à candidatura do Lula ou ao seu governo por sete razões: mensalão, petrolão, aumento da violência, saque às estatais, defesa da censura, apoio a ditaduras e a maior crise econômica da história.
No segundo turno meu voto vai ser em Bolsonaro, contra Lula e o PT. Nós precisamos unir o centro e a direita no Congresso em torno do combate à corrupção”, afirmou Deltan.
No vídeo, o ex-procurador também disse que a Lava Jato “renasceu como uma fênix”, se referindo às vitórias de Sergio Moro (União Brasil), eleito senador pelo Paraná, e de Rosângela Moro (União Brasil), que conquistou uma vaga na Câmara por São Paulo.
Nikolas Ferreira (PL) é o candidato a deputado federal mais votado do Brasil e da história de Minas Gerais. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o apoiador de Bolsonaro que tem 26 anos obteve 1.492.047 votos.
O recorde nacional anterior era de Eduardo Bolsonaro (ex-PSL, atual PL-SP), que teve 1.814.443 votos nas eleições de 2018. Em MG, o recorde anterior era de Patrus Ananias (PT), que recebeu cerca de 520 mil votos nas eleições de 2002.
Nikolas Ferreira entrou na política em 2020, quando foi eleito vereador de Belo Horizonte com 29.388 votos.
Depois de Nikolas, o segundo deputado federal mais votado do país é Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo, que recebu 1.001.472 votos.
A deputada federal Professora Dayane Pimentel (União Brasil) não conseguiu a reeleição para mais quatro anos na Câmara dos Deputados, mas o que chamou atenção foi a quantidade de votos que a parlamentar perdeu do último pleito, em 2018, para o deste domingo (2).
Dayane, que foi eleita sob a batuta do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições, foi uma das deputadas mais votadas naquela oportunidade, atingindo a marca de 136.742 mil votos. Neste ano, sem o apoio do presidente, a deputada terminou a apuração com o total de 29.979 mil votos, mais de 100 mil abaixo de quando foi eleita.
A Professora durante o seu mandato colecionou desavenças com o presidente e os seus filhos após romper com o chefe do Poder Executivo nacional e bancar a candidatura do ex-juiz Sérgio Moro ao Palácio do Planalto.
Na análise da alemã Der Spiegel, com dois enviados ao Brasil, “Bolsonaro perde —e ainda é o vencedor” (reprodução abaixo). Ele passa a ser “mais forte no segundo turno contra Lula”.
Na análise da americana Bloomberg, ele “tem o impulso”, momentum, “antes do segundo turno”. Foi a expressão usada também pelas análises dos ingleses The Economist e Financial Times. Para este, “Bolsonaro pode ter terminado em segundo, mas seus 43,2% o levam para o segundo turno com novo impulso”.
A Bloomberg noticia que os “ativos brasileiros disparam com a corrida chegando ao segundo turno”. Explica que “investidores aplaudiram a exibição de Bolsonaro e apostam que seu adversário de esquerda será forçado a moderar suas posições”. Mas o FT já se contrapõe:
“Os investidores se animaram, acreditando que Lula terá que se deslocar mais ao centro. Alguns acreditam que uma vitória de Bolsonaro e políticas mais favoráveis ao mercado são agora possíveis. Mas quem espera o fim dos ataques e da quase total ausência de debate sobre políticas ficará desapontado. O segundo turno trará mais polarização e um maior risco de violência.”
De maneira geral, as análises ressaltam que o bolsonarismo “veio para ficar”.
O francês Le Monde e o inglês The Guardian, jornais usualmente identificados com a centro-esquerda, salientam que “Lula decepciona” e o resultado “é decepcionante para a esquerda”, ainda que o ex-presidente continue “favorito”.
Já veículos mais identificados com a centro-direita, como o alemão Die Welt, avaliam “a espetacular volta de Bolsonaro” como um risco para a Europa:
“Há muito em jogo para a Alemanha e a Europa: Berlim e Bruxelas apostaram tudo em Lula ao impedir a ratificação do acordo de livre comércio União Europeia-Mercosul, para punir Bolsonaro por sua política de desmatamento da Amazônia. Agora, os europeus precisam urgentemente da América do Sul rica em recursos por causa da crise de abastecimento.”
Curiosamente, a colunista de América Latina do Wall Street Journal, Mary O’Grady, enviada a São Paulo, publica análise crítica de Lula, mas também de Bolsonaro, ambos tratados como “populismo”. Conservadora, ela vê esperança de moderação do presidente, agora:
“Ele cometeu muitos erros. Seu estilo confrontador e muitas vezes vulgar, incluindo críticas ao Supremo, alimenta reações negativas. Ao questionar o sistema de votação, facilitou para os críticos –ofendidos por seus modos grosseiros e sua resistência ao ativismo ambiental– classificá-lo como ‘antidemocrático’. O dia 30 de outubro dará a ele uma segunda chance de conquistar o eleitorado.”
No agregador russo Zen, com agências RIA Novosti e Tass, o destaque de Brasil é a chegada a Santos do navio-tanque com 35 milhões de litros de diesel da Rússia, como prometido por Vladimir Putin a Bolsonaro.
O cenário político em Brumado mudou. Basta acompanhar os números das últimas eleições na capital do minério para poder ver que a coisa anda diferente. Em 2018, Rui Costa (PT) obteve 81,03% dos votos váildos contra 16,03% de Zé Ronaldo que foi derrotado na ocasião no primeiro turno.
Já nestas eleições de 2022, ACM Neto (UB), apoiado por Fabrício Abrantes e seu adversário político o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos conseguiram mudar o cenário pelo menos momentaneamente.
ACM Neto obteve neste domingo (2), 47,38% dos votos válidos e seu rival Jerônimo Rodrigues (PT) apoiado pela presidente da câmara de vereadores, Verimar Dias (PT), obteve 43,13% dos votos na capital do minério.
A Bahia terá segundo turno depois de 28 anos. Neste período, os vencedores eram eleitos sempre no primeiro turno no Estado.
Governador – votação em Brumado (BA)
Acm Neto (UNIÃO): 18.722 votos (47,38%)
Jerônimo (PT): 17.045 votos (43,13%)
João Roma (PL): 3.623 votos (9,17%)
Kleber Rosa (PSOL): 104 votos (0,26%)
Giovani Damico (PCB): 21 votos (0,05%)
Marcelo Millet (PCO): 1 votos (0,00%) *candidatura anulada – candidato recorre
Brancos – 2,92%
Nulos – 5,63%
Tirando alguns colégios eleitorais, onde o eleitor teve que esperar na fila até 3h para votar, em Brumado as eleições transcorreram sem nenhuma alteração grave.
Um efetivo das forças de segurança e da justiça eleitoral deram todo o suporte para que o eleitor pudesse votar com segurança e tranquilidade nas seções da 90ª Zona Eleitoral.
Para presidente da república, o município deu quase 70% dos votos válidos para o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). O segundo colocado na capital do minério foi o presidente Jair Bolsonaro que concorre à reeleição.
Nas eleições de 2018, o candidato Fernando Haddad (PT), apoiado por Lula, obteve 55,67% dos votos válidos, contra 28,62% de Jair Bolsonaro no primeiro turno. Já neste domingo (2), Lula recebeu mais de 12% a mais que Haddad em 2018.
Presidente da República – votação em Brumado (BA)
Lula (PT): 27.831 votos (67,79%)
Jair Bolsonaro (PL): 11.262 votos (27,43%)
Ciro Gomes (PDT): 917 votos (2,23%)
Simone Tebet (MDB): 702 votos (1,71%)
Soraya Thronicke (UNIÃO): 265 votos (0,65%)
Felipe D Avila (Novo): 46 votos (0,11%)
Padre Kelmon (PTB): 14 votos (0,03%)
Sofia Manzano (PCB): 10 votos (0,02%)
Vera (PSTU): 4 votos (0,01%)
Constituinte Eymael (DC): 2 votos (0,00%)
Léo Péricles (UP): 2 votos (0,00%)
Brancos – 1,33%
Nulos – 3,66%
A eleição 2022 foi outro embate em Brumado. De um lado o ex-candidato derrotado nas eleições de 2020, Fabrício Abrantes (UB) e do outro lado o prefeito Eduardo Vasconcelos (sem partido).
Fabrício contou com apoio de Ilka e Dr. Marlúcio Abreu, casal é dissidente do grupo do atual prefeito no município. O grupo comandado pelo líder de oposição, Abrantes, empregou ritmos deferentes um do outro.
O deputado federal Zé Rocha, conseguiu ganhar a sua sétima campanha para federal e obteve na cidade 5.365 votos. Já o candidato a deputado estadual, Luciano Ribeiro, apoiado por Fabrício, não conseguiu se eleger.
O grupo do prefeito juntamente com o vice-prefeito Edio Continha, fez dois deputados federias. Ricardo Maia (MDB), 2.851 votos e Daniel Almeida (PCdoB), 2852 votos, ambos totalizaram 5.836 votos no município. O outro candidato apoiado por Eduardo, Rogério Andrade, obteve 3.727 votos em Brumado e foi o oitavo deputado estadual mais votado na Bahia.
A briga para as próximas eleições municipais deu um pontapé inicial neste domingo (2), e deve esquentar nos próximos dias. Os adversários deverão subir no mesmo palanque para pedir votos para ACM Neto (UB) no segundo turno.
O deputado Jose Rocha, apoiado pelo ex-candidato a prefeito Fabrício Abrantes (UB), em Brumado foi o deputado mais votado e reeleito para seu sétimo mandato como deputado federal.
O candidato apoiado pelo prefeito Eduardo Vasconcelos, Ricardo Maia (MDB), ficou entre 13 deputados mais votado na Bahia.
José Rocha (União Brasil): 5365 votos (14,37%)
Daniel (PCdoB): 2985 votos (8,00%)
Ricardo Maia (MDB): 2851 votos (7,64%)
Waldenor Pereira (PT): 2835 votos (7,60%)
Arthur Maia (UNIÃO BRASIL): 2536 votos (6,79%)
Xandó (PT): 2267 votos (6,07%)
Joseildo Ramos (PT): 1421 votos (3,81%)
Alex Santana (Republicanos): 1263 votos (3,38%)
Diego Coronel (PSD): 1169 votos (3,13%)
Bacelar (PV): 1112 votos (2,98%)
Brancos – 6,92%
Nulos – 6,69%
Dos 10 candidatos a deputado estadual mais bem votados em Brumado, apenas 5 conseguiram lograr êxito neste pleito.
Destes, Rogerio Andrade (MDB) apoiado pelo prefeito Eduardo Vasconcelos ficou na 8º colocação entre os 63 mais votados no Estado.
O campeão de votos na cidade foi Vitor Bomfim (PV), e ficou na 27º colocação em números de votos no Bahia. Já o deputado antigo, Zé Raimundo (PT), foi eleito na 10º colocação.
Vitor Bonfim (PV): 5366 votos (14,17%)
Luciano Ribeiro (UNIÃO BRASIL): 4222 votos (11,15%)
Manelão (Republicanos): 3997 votos (10,55%)
Rogério Andrade (MDB): 3727 votos (9,84%)
Jéssica Silva (PCdoB): 2481 votos (6,55%)
Zé Raimundo Fontes (PT): 1420 votos (3,75%)
Rosival Leite (PT): 1277 votos (3,37%)
Carcará do Sertão (Republicanos): 1186 votos (3,13%)
Vitor Azevedo (PL): 1021 votos (2,70%)
Felipe Duarte (PROGRESSISTAS): 781 votos (2,06%)
Brancos – 6,36%
Nulos – 5,98%
A Bahia elegeu neste domingo (2), 63 deputados estaduais. A Assembleia Legislativa do Estado da Bahia AL-BA não sofreu grande reformulação após o pleito. Ao todo, 63 parlamentares foram eleitos. Entre os 10 primeiros, por exemplo, não houve grandes novidades.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre os primeiros colocados, estão parlamentares que já possuem mandato e devem seguir para mais uma legislatura: casos de nome como Ivana Bastos (PSD), Alex da Piatã (PSD), Adolfo Menezes (PSD), Samuel Júnior (Republicanos), Olívia Santana (PCdoB), Rosemberg (PT), Zé Raimundo (PT), Niltinho (PP), Rogério Andrade (MDB) e Kátia Oliveira (União Brasil).
Os três candidatos mais votados foram Ivana Bastos (PSD), Alex da Piatã (PSD) e Adolfo Menezes (PSD). Juntos eles tiveram 340.942 votos.
Dos eleitos, 10 são partido do (União Brasil) de ACM Neto e 8 são do candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT). Veja a lista com os nomes dos eleitos para AL-BA. Veja aqui a Lista.
Continue lendo…A última eleição com segundo turno para governador da Bahia, ocorreu em 1994. Depois de 28 anos, o Estado terá segundo turno para escolher o próximo governador da Bahia.
Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com 100% das urnas apuradas no estado e, contrariando quase todos institutos de pesquisas, Jerônimo Rodrigues (PT) obteve 49,45%, dos votos e ACM Neto (UB) 40,80%.
O segundo turno será no próximo domingo (30) e as eleições ocorrerão das 8h às 17h, horário de Brasília, onde os baianos também irão escolher o próximo presidente da República.
Contrariando os dados dos institutos de pesquisas, Bolsonaro e Lula se enfrentarão no segundo turno para Presidência do Brasil. Neste domingo (2), o país foi às ruas escolher seus candidatos a presidente da República, senadores, governadores, deputados federais e estadual.
Os brasileiros terão que esperar mais 27 dias para conhecer o próximo presidente da República. Os dois candidatos mais bem não conseguiram o número de votos necessários para encerrar a escolha e terão que disputar o segundo turno.
A confirmação de que haverá segundo turno foi anunciada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 21h25. Lula (PT) obteve 48,43% e Bolsonaro (PL) 43,20%, dos votos validos. Simone Tebet (MDB) foi a terceira candidata mais votada, 4,16%, ficando à frente de Ciro Gomes (PDT) 3,04% que, segundo os institutos de pesquisas, pontuava quase o dobro da candidata.