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2 de maio de 2022
Internacional

Londres: Mulher casa com gata de estimação para evitar despejo

Redação

Deborah Hodge, de 49 anos, contou em entrevista à agência de conteúdo SWNS, que precisou casar com a sua gata de estimação para não precisar se separar dela por causa dos proprietários de residências que não gostam de animais. Ela também disse que já havia perdido três animais, por isso tomou essa decisão.

A cerimônia aconteceu em um parque do sudoeste, em Londres. A mulher vestiu um smoking e Índia não precisou de roupas especiais para ocasião.

“Ela é fundamentalmente a coisa mais importante na minha vida depois dos meus filhos”, disse Deborah, no dia da união. E ainda completou: “Recuso-me a me separar dela. Prefiro viver nas ruas do que ficar sem ela.”


28 de abril de 2022
Internacional

Guerra: ‘Não testem nossa paciência’, diz Rússia para Otan

Redação

Nesta quinta-feira (28), a Rússia alertou o Ocidente de que haverá uma resposta militar dura a qualquer novo ataque ao território russo, acusando os Estados Unidos e seus principais aliados europeus de incitar abertamente a Ucrânia a atacar a Rússia.

Dois meses desde que invadiu a Ucrânia, a Rússia relatou nos últimos dias o que diz ser uma série de ataques das forças ucranianas às regiões russas que fazem fronteira com o país, e advertiu que tais ataques podem provocar de uma escalada significativa.

“No Ocidente, eles estão incitando abertamente Kiev para atacar a Rússia, inclusive com o uso de armas recebidas de países da Otan”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, a repórteres em Moscou.

“Não os aconselho a testar ainda mais nossa paciência.”

O Ministério da Defesa russo disse na terça-feira que se tais ataques continuarem, Moscou atacaria os centros de tomada de decisão na Ucrânia, incluindo aqueles onde disse que os conselheiros ocidentais estavam ajudando Kiev.

“Kiev e as capitais ocidentais deveriam levar a sério a declaração do Ministério da Defesa de que o incitamento adicional da Ucrânia a atacar o território russo definitivamente levará a uma resposta dura da Rússia”, disse Zakharova.

A Ucrânia não assumiu diretamente a responsabilidade, mas diz que os incidentes são vingança, enquanto que a Rússia tem se referido às declarações do Reino Unido, membro da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), de que é legítimo que a Ucrânia tenha como alvo a logística russa.


26 de abril de 2022
Internacional

Elon Musk compra Twitter por US$ 44 bilhões

O Twitter aceitou a proposta de compra feita por Elon Musk, o homem mais rico do mundo, após uma reunião entre o empresário e executivos da rede social no domingo (24). A oferta feita por Musk aos acionistas prevê o pagamento de US$ 54,20 por ações, o que avalia a plataforma em US$ 44 bilhões.

A oferta hostil, ou seja, não solicitada nem comunicada previamente aos acionistas, de Musk pela rede social a princípio foi rechaçada pelos executivos da rede social. A empresa chegou a adotar um mecanismo, conhecido como ‘poison pill’ (ou pílula do veneno, numa tradução livre) para dificultar sua compra.

O clima nas negociações mudou no último fim de semana, após Musk ter conseguido um financiamento de US$ 46 bilhões para viabilizar sua oferta.


17 de abril de 2022
Internacional

Ucrânia rejeita ultimato de rendição em Mariupol; russos falam em “eliminar” resistência

As forças ucranianas vão continuar na defesa da cidade de Mariupol mesmo com o ultimato russo, disseram oficiais da cidade neste domingo (17). Um conselheiro do prefeito de Mariupol respondeu aos comentários do Ministério da Defesa russo, que pediu aos soldados da cidade que se rendessem, dizendo que as forças ucranianas continuariam a lutar.

“Na noite de sábado, os invasores disseram que eles iriam formar um ‘corredor da rendição’ para as tropas restantes”, escreveu Petro Andriushchenko no Telegram. “Mas nossos defensores continuam a manter suas posições hoje”, concluiu.

Em resposta, o Ministério da Defesa da Rússia ameaçou com a “eliminação” dos soldados da resistência que ainda lutam ao confirmar que o ultimato foi ignorado.

Mariupol, uma cidade portuária estratégica no Mar de Azov, está no meio de um avanço russo para levar suas forças ao leste e sul da Ucrânia. Estimativas dão conta que 100 mil pessoas permanecem na cidade e em seus arredores — que estariam sob controle russo, com tropas ucranianas confinadas a pequenos bolsões de resistência.

Andriushchenko também afirmou que a luta contra os russos continua no local da siderúrgica Azovstal, um bastião das forças ucranianas em Mariupol.

“Apesar do desejo dos ocupantes de mostrar que o lugar das hostilidades se limita à usina siderúrgica Azovstal, isto não corresponde à realidade”, disse ele. “Ontem à noite houve lutas na rua Taganrog, que fica a cinco quilômetros de distância da Azovstal”.

Ele disse que “durante as lutas, os ocupantes saquearam casas residenciais particulares com artilharia pesada novamente. O bombardeio da área portuária também continuou”.

A CNN não pôde confirmar imediatamente os combates em outro lugar em Mariupol.

“Todos serão eliminados”
Em um comunicado, o Ministério da Defesa da Rússia disse que os soldados ucranianos cercados na siderúrgica foram instados “a depor voluntariamente as armas e se render para salvar suas vidas”.

“No entanto, o regime nacionalista de Kiev, de acordo com a interceptação de rádio, proibiu negociações sobre a rendição”, afirmou o ministério.

O ministério também afirmou que, de acordo com soldados ucranianos que já haviam se rendido “há até 400 mercenários estrangeiros que se juntaram às forças ucranianas” presos na siderúrgica, incluindo, disse, europeus e canadenses.

“Em caso de maior resistência, todos eles serão eliminados”, disse.

O Ministério da Defesa afirmou que dezenas de instalações militares no leste da Ucrânia foram destruídas nos últimos ataques russos. Isso inclui depósitos de combustível e munição, disse o ministério, em torno de Severodonetsk, Kremmina e outras cidades nas regiões de Luhansk e Donetsk.

O ministério também alegou que o sistema de defesa aérea russo abateu 10 veículos aéreos não tripulados ucranianos na região de Donbass.


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13 de abril de 2022
Internacional

Guerra na Ucrânia: Rússia diz que mais de mil defensores de Mariupol se renderam

Igor Gielow/Folhapress

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta quarta (13) que 1.026 fuzileiros navais de Mariupol, incluindo 162 oficiais, se renderam às suas forças que dominam quase toda a cidade portuária no mar de Azov.

A Ucrânia não confirmou a informação, que pode significar, se ratificada, a queda da estratégica localização, culminando o cerco mais brutal da invasão russa de seu vizinho e abrindo caminho para o total domínio de Moscou da faixa de terra entre o Donbass (leste) e a Crimeia (anexada em 2014).


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12 de abril de 2022
Internacional

Diversas pessoas são baleadas em estação de metrô de Nova York

UOL/Folhapress

Ao menos 13 pessoas ficaram feridas em um suposto tiroteio em uma estação de metrô no bairro do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, segundo autoridades locais.

A Polícia de Nova York foi acionada para o caso por volta das 9h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (12), de acordo com o próprio órgão, que afirma ter sido comunicado sobre haver uma pessoa baleada em uma estação no Brooklyn.

O Corpo de Bombeiros da cidade fala em 13 feridos em decorrência do ataque. A rede de televisão americana ABC News, citando fontes policiais, diz que ao menos cinco pessoas foram baleadas.

Nova York tem registrado aumento nos tiroteios. No primeiro quarto de 2022, foram 296 incidentes, contra 260 no mesmo período em 2021, de acordo com números divulgados pela polícia local e reportados pelo jornal The New York Times. Por outro lado, os casos de homicídio caíram.


28 de março de 2022
Internacional

Guerra: Zelensky diz que Ucrânia pode discutir neutralidade; status é exigência de Vladimir Putin

Pavel Polityukda CNN

A Ucrânia está preparada para discutir a adoção de um status neutro como parte de um acordo de paz com a Rússia, mas isso teria que ser garantido por terceiros e submetido a um referendo, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em entrevista neste domingo (27).

Zelensky falou com jornalistas russos em uma videochamada de 90 minutos, uma entrevista que as autoridades russas tinham alertado preventivamente a mídia russa para se abster de cobrir. Zelensky falou em russo o tempo todo.

O presidente da Ucrânia disse que a invasão causou a destruição de cidades de língua russa na Ucrânia. Ele afirmou que o dano foi pior do que as guerras russas na Chechênia.

“Garantias de segurança e neutralidade, status não nuclear de nosso Estado. Estamos prontos para isso. Esse é o ponto mais importante”, disse o líder ucraniano.

A Ucrânia discutia o uso da língua russa na Ucrânia em conversas com a Rússia, mas se recusou a discutir outras demandas russas, como a desmilitarização do país, disse Zelensky.

A neutralidade da Ucrânia é uma das exigências que a Rússia colocou sobre a mesa para parar a invasão ao país vizinho. Os russos chegaram a sugerir que a Ucrânia adotasse o modelo de neutralidade da Suécia ou da Áustria, dois países que não fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e que não se envolvem em guerras.

A desmilitarização é um dos objetivos de Vladimir Putin ao exigir a neutralidade ucraniana.

O status de neutralidade depende de cada país, sobretudo se a neutralidade está na sua constituição. Mas, na prática, um país neutro é aquele que não toma partido dos países beligerantes numa guerra específica e opta por uma postura de neutralidade permanente em todos os conflitos que possam acontecer futuramente.

Segundo a Convenção de Haia de 1907, o país que se declara neutro não participa na guerra, mesmo que seja pedido.

A neutralidade pode ser militar – há nações desmilitarizadas ou que não têm forças armadas para ações de manutenção de paz – e/ou política, como acontece com a Áustria e Suécia, que têm uma aliança política com a União Europeia.

No entanto, a neutralidade de um país pode também implicar que não alinhe em grupos e alianças. Neste caso, o estatuto de “neutro” poderia ser espelhado com a não adesão à União Europeia e à Otan ou até à Organização do Tratado de Segurança Coletiva.


23 de março de 2022
Internacional

Guerra entre Rússia e Ucrânia chega ao 28º dia

UOL

O 28º dia de guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou com poucas sinalizações de que as negociações entre os dois países possam avançar e colocar um fim ao conflito. Também foi registrado um novo bombardeio em Kiev.

A situação continua crítica na capital, mas também na cidade portuária de Mariupol e na região separatista de Lugansk. Por isso, a Ucrânia anunciou a abertura de novos corredores humanitários em cidades bombardeadas.

Um bombardeio da Rússia contra um bairro residencial em Kiev deixou quatro pessoas levemente feridas e atingiu várias casas, de acordo com comunicado da administração da capital ucraniana. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que 100 mil pessoas estão em “condições desumanas” em Mariupol.

Moradores da cidade passam fome e sede há quase um mês meio a ataques russos. A Ucrânia anunciou a abertura de novos corredores humanitários em cidades bombardeadas. As rotas incluem a região de Kiev, Mariupol e Lugansk.

O conselheiro presidencial ucraniano Oleksiy Arestovych disse que espera que a fase ativa da invasão russa do país esteja encerrada até o final de abril. Segundo ele, o avanço das forças russas já está paralisado em várias áreas.

A Rússia acusou o governo dos Estados Unidos de atrapalhar as “difíceis” negociações com a Ucrânia e considerou que o objetivo de Washington é “dominar” a ordem mundial.

O envio de forças internacionais de paz para Ucrânia poderia levar a confronto com a Otan, disse a Rússia. O governo russo chamou de “imprudente” uma proposta da Polônia para que isso fosse feito.

O governo ucraniano pediu aos países ocidentais que entreguem “armas ofensivas” ao país como forma de “dissuasão” contra a Rússia. Em resposta, o embaixador da Rússia nos EUA criticou o pedido de envio de armas para as forças ucranianas.

“A militarização da Ucrânia representa uma ameaça direta à segurança europeia e global”, disse. O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse que a ofensiva da Rússia na Ucrânia “está estagnada, apesar de toda destruição que provoca dia após dia”.


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22 de março de 2022
Internacional

Guerra: Belarus pode entrar em guerra na Ucrânia “em breve”, dizem autoridades ocidentais

Por Barbara Starr

Putin e Lukashenko concedem entrevista coletiva em setembro, em Moscou Reuters

Os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) acreditam que Belarus poderia “em breve” se juntar à Rússia em sua guerra contra a Ucrânia e que o país já está tomando medidas para fazê-lo, disseram funcionários americanos e da aliança à CNN.

É cada vez mais “provável” que Belarus entre no conflito, disse um oficial militar da Otan na segunda-feira. “Putin precisa de apoio. Qualquer coisa ajudaria”, explicou o funcionário.

Uma fonte da oposição belarussa disse que as unidades de combate estão prontas para entrar na Ucrânia nos próximos dias, com milhares de forças preparadas para serem mobilizadas.

Na opinião desta fonte, isso terá menos impacto militar do que geopoliticamente, dadas as implicações de outro país entrar na guerra.

Um alto funcionário de inteligência da Otan disse separadamente que a aliança avalia que o governo belarusso “está preparando o ambiente para justificar uma ofensiva contra a Ucrânia”.

Os belarussos votaram no mês passado para permitir que o país hospede tanto as forças russas quanto as armas nucleares permanentemente, embora autoridades dos EUA tenham enfatizado à CNN que ainda não viram nenhuma evidência de que a Rússia esteja movendo armas nucleares ou se preparando para fazê-lo.

As fontes enfatizaram que não houve indicações até o momento de que Belarus esteja atualmente participando dos combates na Ucrânia, e um alto funcionário da defesa dos EUA disse que o Pentágono não viu “nenhuma indicação de que os bielorrussos estão se preparando para se mudar” ou que “eles fizeram quaisquer acordos para isso.”

O oficial militar da Otan afirmou que uma decisão final sobre o envolvimento de Belarus na guerra ainda precisa ser tomada em Moscou e, até o momento, não há indicação de que as forças belarussas estejam participando dos combates na Ucrânia.

“Não se trata do que [Alexander] Lukashenko quer”, explicou o funcionário, referindo-se ao presidente belarusso. “A questão é: Putin quer outro país instável na região? O envolvimento desestabilizaria Belarus”, disse o funcionário.

O funcionário não deu detalhes sobre como Belarus poderia intervir na guerra, mas disse fazer sentido que a Rússia tentasse cortar a ajuda militar da Otan que chega à Ucrânia a partir de sua fronteira ocidental.

A Rússia tem usado Belarus como trampolim para muitas de suas operações aéreas na Ucrânia, de acordo com informações coletadas por aviões de vigilância da Otan que sobrevoam a fronteira polaco-ucraniana e radar visto pela CNN.


17 de março de 2022
Internacional

Guerra: Rússia e Ucrânia têm esboço para acordo de cessar-fogo

Guardian

Foto: Agência Brasil

Com a guerra entrando em sua quarta semana, o governo da Ucrânia acusou a Rússia de bombardear um teatro que servia de abrigo para centenas de pessoas na cidade portuária de Mariupol, uma das mais atingidas pela invasão.

Os russos, segundo Kiev, também teriam tomado um hospital e feito reféns cerca de 400 médicos, funcionários e pacientes.

Em Washington, o presidente Joe Biden chamou o russo Vladimir Putin de criminoso de guerra, o que foi classificado como “retórica imperdoável” pelo Kremlin. A declaração aconteceu após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, falar por vídeo ao Congresso dos EUA, comparando a invasão russa aos atentados de 11 de setembro de 2001.


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16 de março de 2022
Internacional

Guerra: Chefes de governo europeus visitam Kiev sob risco

Guardian

Com mais uma rodada de negociações com a Rússia marcada para hoje, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, fez ontem um aceno ao dizer que seu país não vai aderir à Otan, possibilidade apontada como um dos motivos para a invasão russa.

“Por anos nós ouvimos sobre uma ‘porta aberta’ (à Otan), mas também ouvimos que não poderemos entrar. E essa é uma verdade que precisamos aceitar”, disse ele.

Ainda no campo diplomático, os primeiros-ministros da Polônia, da Eslovênia e da República Tcheca, todas integrantes da Otan, fizeram ontem uma perigosa viagem de trem até Kiev para declarar pessoalmente seu apoio aos ucranianos.


15 de março de 2022
Internacional

Guerra: “A Ucrânia está sendo dizimada”, diz secretário-geral da Organização das Nações Unidas

New York Times

© Getty Images

A Ucrânia está sendo dizimada diante dos olhos do mundo. A declaração, bem mais contundente que o tom costumeiro na diplomacia, veio ontem do secretário-geral da ONU, António Guterres, para quem o impacto da guerra sobre os civis está atingindo proporções assustadoras.

“A cada hora, duas coisas ficam claras. Primeiro, a situação está piorando. Segundo, essa guerra não terá vencedores, apenas perdedores”, disse ele a jornalistas. Guterres acrescentou que a Rússia já atacou 24 unidades médicas e outras instalações civis de infraestrutura.

A China já decidiu, segundo autoridades diplomáticas dos EUA, enviar ajuda econômica à Rússia e estaria estudando dar também apoio militar. Embora tenha alertado a China para as consequências de um envolvimento no conflito, Washington está pessimista.


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