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8 de setembro de 2022
Economia

Banco Central Europeu eleva taxa de juros em 0,75 p.p. pela 1ª vez em 23 anos

O Banco Central Europeu (BCE) informou nesta quinta-feira (8) a elevação da taxa de depósito da zona do euro, a mais importante taxa de juros do grupo, em 0,75 ponto percentual, para 0,75%, a primeira alta nessa magnitude desde 1999.

O BCE começou o ciclo de alta de juros em julho, quando subiu a taxa de depósito em 0,5 p.p., retirando-a do território negativo e levando ao nível de 0% ao ano, em relação a -0,5%.

O mercado já esperava o avanço de 0,75 p.p. e foi a primeira desde que o euro efetivamente passou a ser empregado como moeda dos 19 países que compõem o grupo, a partir dos anos 2000.

Além disso, outras duas taxas da zona do euro, de refinanciamento e de empréstimo, também subiram de 0,75 p.p. a, respectivamente, 1,25% e 1,5%. No comunicado, o banco pontuou que “este passo importante antecipa a transição do nível extremamente acomodatício prevalente das taxas de juro diretoras para níveis que assegurarão um regresso atempado da inflação ao objetivo de 2% a médio prazo”.

Atualmente, a inflação na zona do euro chegou a números recordes. No acumulado de 12 meses finalizados em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 9,1%. Para 2022, a autarquia espera que a inflação feche em 8,1%, caindo para 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024, todos os números acima da meta de 2%.

O BCE ressaltou ainda que novas altas de juros devem acontecer nas próximas reuniões de política monetária, de modo a “atenuar a procura e prevenir o risco de uma persistente deslocação em sentido ascendente das expectativas de inflação”.


31 de agosto de 2022
Internacional

Morre aos 91 anos, Mikhail Gorbachev, ex-líder da União Soviética

O ex-presidente da extinta União Soviética (URSS), Mikhail Gorbachev, morreu nesta terça-feira (30). As informações são da imprensa russa. De acordo com um comunicado divulgado pelo Hospital Clínico Central da Academia Russa de Ciências, ele passava por uma “doença grave e prolongada”.

Gorbachev, que comandou o Kremlin de 1988 a 1991, foi o oitavo e último líder soviético antes da dissolução do Estado socialista, em 25 de dezembro de 1991.

Ele nasceu em março de 1931 em Privolnoye, na Rússia, e ficou conhecido pela origem humilde. Filho de camponeses, Gorbachev costumava brigar por reformas. Como presidente, aplicou dois planos de reforma na URSS: a Perestroika (reestruturação) e a Glasnost (transparência).

Sua era ficou famosa pela política moderada e abertura social, política e econômica da então URSS.

Nos países ocidentais, Gorbachev é relacionado diretamente ao fim da Guerra Fria e da disputa entre os blocos capitalista (liderado pelos Estados Unidos) e comunista (liderado pela URSS). Na Rússia, porém, o antigo líder é comumente associado a reformas que causaram o colapso soviético.

Nobel da Paz
Com a reorganização que incluiu um novo Congresso, a União Soviética teve em 1989 as primeiras eleições desde 1917. Gorbachev foi eleito presidente e tomou posse em 1990, ano da queda do muro de Berlim.

No mesmo ano, recebeu o Novel da Paz por “seu papel no processo de paz que hoje caracteriza partes importantes da comunidade internacional”, segundo disse a entidade na ocasião. Ele presidia a Fundação Gorbachev, dedicada a programas de caridade e à educação.


18 de agosto de 2022
Internacional

Ataques em usina nuclear da Ucrânia podem ter ‘consequências catastróficas’, diz Zelenski

Folhapress

Autoridades da Rússia disseram nesta quinta-feira (18) que avaliam desativar a usina nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, após bombardeios ameaçarem a segurança da instalação.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chamou as recentes ações do Kremlin de “terror deliberado”, e disse que os ataques à planta podem resultar em “consequências catastróficas”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, voltou a pediu a desmilitarização das imediações da usina, o que o Ministério de Relações Exteriores da Rússia chamou de “inaceitável”.

Moscou também ameaçou interromper a geração de energia em Zaporíjia —nas últimas semanas, o local foi palco de repetidos bombardeios, e os países em guerra vêm trocando acusações sobre a autoria dos ataques.

Zelenski conversou com Guterres nesta quinta-feira, em visita os russos descreveram como uma provocação.


25 de julho de 2022
Internacional

Lula é acusado pela Ucrânia de promover narrativa com propaganda russa

Flávia Requião

Edson Ruiz/Coofiav/Folhapress

O Centro de combate à desinformação no Conselho de Segurança e Defesa Nacional do governo da Ucrânia divulgou uma lista de ‘Palestrantes que promovem narrativas consonantes com a propaganda russa’ e incluiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A acusação foi publicada no site da entidade criada pelo presidente Volodimir Zelenski em 2021, que integra a guerra informativa entre Rússia e Ucrânia pela ótica do que Kiev considera “fake news”.

Na lista com 78 pessoas, Lula aparece como único brasileiro. Segundo o Centro, os motivos dele aparecer por lá é que o ex-presidente teria afirmado que “a Rússia deveria liderar uma nova ordem mundial” e que “Zelenski é tão culpado pela guerra quanto o presidente russo, Vladimir Putin”.

De acordo com a Folha de S.Paulo, não existe nenhum registro do petista falando a primeira frase. Já a segunda, foi diga durante uma entrevista à revista norte-americana Time, publicada em maio, onde Lula teria afirmado: ​”Fico vendo o presidente da Ucrânia na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os parlamentos, sabe? Esse cara é tão responsável quanto o Putin. Ele é tão responsável quanto o Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado”.

O candidato à presidência do Brasil condenou a invasão de Putin, mas repetiu que ele não é o único responsável. “Putin não deveria ter invadido a Ucrânia. Mas não é só o Putin que é culpado, são culpados os EUA e é culpada a União Europeia. Qual é a razão da invasão da Ucrânia? É a Otan? Os EUA e a Europa poderiam ter dito: ‘A Ucrânia não vai entrar na Otan’. Estaria resolvido o problema.”

Além disso, o ex-presidente em março deste ano julgou como “inadmissível” a guerra por ambos os lados.“É inadmissível que um país se julgue no direito de instalar bases militares em torno de outro país. E é absolutamente inadmissível que um país reaja invadindo outro país”.

“Sou e serei contra todas as guerras e qualquer invasão de um país por outro país, seja no Oriente Médio, na Europa, na América Latina, no Caribe, na África, em qualquer lugar do planeta. Defenderei até o fim a paz e a soberania de cada nação diante de agressões externas”, escreveu em Tweet há 4 meses.


23 de julho de 2022
Internacional

Ucrânia acusa Rússia de atacar Odessa menos de 24 horas após acordo por grãos

Folha de S. Paulo

As Forças Armadas da Ucrânia acusaram a Rússia de atacar com mísseis, neste sábado (23), infraestruturas da cidade portuária de Odessa, no sul do país, no que seria um golpe no acordo assinado menos de 24 horas antes para desbloquear as exportações de grãos dos portos do Mar Negro.

O pacto assinado por Moscou e Kiev, com mediação da Turquia e da ONU, é visto como crucial para conter os preços globais de alimentos e permitir que certas exportações fossem enviadas de portos ucranianos.

“O inimigo atacou o porto comercial marítimo de Odessa com mísseis de cruzeiro Kalibr”, escreveu o Comando Operacional Sul da Ucrânia no aplicativo de mensagens Telegram. Dois mísseis atingiram a infraestrutura do porto, enquanto outros dois foram abatidos pelas forças de defesa aérea, afirmaram.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia pediu às Nações Unidas e a Ancara que garantam que a Rússia cumpra seus compromissos e autorize a passagem no corredor de grãos. Já a pasta de Defesa do Kremlin não respondeu imediatamente ao pedido de comentários da agência de notícias Reuters.

No Twitter, a embaixadora dos EUA em Kiev, Bridget Brink, chamou o ataque de “ultrajante”. “A Rússia ataca Odessa menos de 24 horas após assinar um acordo para permitir embarques de exportações agrícolas. O Kremlin segue usando alimentos como armas. A Rússia deve ser responsabilizada.”

O bloqueio dos portos ucranianos pela frota russa do Mar Negro impediu a saída de dezenas de milhões de toneladas de grãos e de muitos navios, o que piorou os gargalos da cadeia de suprimentos global e, junto com as sanções ocidentais à Rússia, alimentou a inflação dos preços de alimentos e energia.

O acordo assinado na sexta visa a evitar a fome entre dezenas de milhões de pessoas em países mais pobres, principalmente na África, injetando mais trigo, óleo de girassol, fertilizantes e outros produtos nos mercados mundiais, inclusive para necessidades humanitárias, em parte a preços mais baixos.

Autoridades da ONU disseram que o trato deve estar totalmente em vigor em algumas semanas, retomando as saídas de grãos de três portos para níveis pré-guerra, de 5 milhões de toneladas por mês.

Sob o pacto, oficiais ucranianos guiariam navios por canais seguros em águas minadas até três portos, incluindo Odessa, onde seriam carregados com grãos. Moscou nega a responsabilidade pela crise, culpando as sanções impostas por países do Ocidente por desacelerar suas próprias exportações de alimentos e de fertilizantes e a Ucrânia por colocar explosivos próximos a seus portos no Mar Negro.


21 de julho de 2022
Internacional

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden testa positivo para Covid 

Por Washington Tiago

© Reuters/Evelyn Hockstein/Direitos reservados

Testou positivo para Covid-19 na manhã desta quinta-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. A informação foi confirmada pela Casa Branca. O mandatário de 79 anos está vacinado com duas doses e o reforço.

Conforme o comunicado, o presidente norte-americano apresenta sintomas muito leves e foi medicado com uma pílula antiviral contra o vírus. Biden dará continuidade as funções de forma remota enquanto está em isolamento.

“Pessoal, eu estou bem. Obrigado pela preocupação”, disse Biden no Twitter.

O último teste do presidente para Covid foi na terça-feira, quando ele teve resultado negativo. O presidente participou de um ato em Massachusetts na quarta-feira (20), onde anunciou novas medidas para combater a crise climática.

Em abril, a vice-presidente, Kamala Harris, também testou positivo para Covid-19.  


15 de julho de 2022
Economia

Preço da gasolina de 18 países do continente americano subiu no 1º semestre

Redação

Foto Sudoeste Acontece

Dos 21 países do continente americano, 18 tiveram aumento na gasolina no primeiro semestre de 2022, segundo levantamento realizado pela plataforma global de cupons Picodi, com base nos dados oficiais dos governos de cada país.

No ranking entre os países em que o combustível mais subiu, o Brasil ficou na 15ª posição. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço da gasolina no país subiu 9,7% no primeiro semestre de 2022, após uma série de reajustes realizados pela Petrobras e o choque de oferta da commodity causado pela guerra no leste europeu, como aponta o levantamento.

Liderando a lista, o Panamá com um aumento de 65% no preço ao longo dos primeiros seis meses do ano. Porto Rico, Costa Rica e os Estados Unidos também estão no destaque da pesquisa, com uma elevação no custo da gasolina superior a 40%. Em crise econômica, os argentinos presenciaram um salto de 32% no valor na hora de abastecer o automóvel.

Já do outro lado, como as exceções, a Colômbia, Equador e Bolívia tiveram os preços dos combustíveis estabilizados no primeiro semestre de 2022, aponta a análise. Dados oficiais das três nações captaram uma variação praticamente inexistente.

Confira o ranking:

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12 de julho de 2022
Internacional

Ações do Twitter caem 11,3% após Musk desistir de comprar empresa

Redação


As ações do Twitter caíram depois que o bilionário Elon Musk desistiu de comprar a rede social, em um negócio estimado em US$ 44 bilhões. Em comunicado, o Twitter disse que a empresa vai recorrer à Justiça para fazer valer o negócio.

As ações da empresa recuaram 11,3%, cotadas a US$ 32,65. De acordo com a Bloomberg, com a queda desta segunda-feira (11), a companhia perdeu US$ 3,2 bilhões em valor de mercado.

Na última sexta, o bilionário Elon Musk informou que desistiu do acordo de compra do Twitter. Em documento enviado à SEC, órgão americano equivalente à Comissão de Valores Mobiliários, ele afirmou que houve uma violação de várias disposições do acordo.


8 de julho de 2022
Internacional

Ex-premiê japonês Shinzo Abe morre após ser baleado em comício

Redação

O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe morreu após ser baleado durante um discurso, nesta sexta-feira (8). O caso aconteceu perto da estação Yamato-Saidaiji, na cidade de Nara, no Oeste do Japão. A morte chocou o país, onde mortes por armas de fogo são muito raras.

Segundo o hospital universitário de Nara, para onde ele foi levado de helicóptero, o ex-premiê tinha dois ferimentos “profundos”, um deles no coração, e já chegou ao local sem sinais vitais. “Ele estava sangrando muito e, infelizmente, não pudemos salvá-lo”, informou a unidade em nota.

A mulher de Abe, Akie, chegou ao hospital no final desta tarde (fim da madrugada desta sexta, 8, no Brasil), pouco antes do anúncio da morte do marido. Ela não falou com a imprensa local.

Abe foi atingido por pelo menos dois tiros no peito e caiu já ensanguentado, segundo a agência de notícias NHK. A mesma agência informou que o suspeito foi identificado como Tetsuya Yamagami, de 42 anos. Ele foi detido e a arma do crime foi recuperada.

À polícia, segundo a agência, ele disse que estava insatisfeito com Abe e queria matá-lo. A polícia não confirmou o relato da estatal.


7 de julho de 2022
Internacional

A casa caiu: Após debandada de auxiliares, Boris Johnson renuncia ao cargo de premiê

Fonte: Metrópoles

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou ao cargo de líder do Partido Conservador na manhã desta quinta-feira (7).

Em comunicado, ele afirmou que pretende ficar como premiê até outubro, no aguardo da escolha do substituto. Mas isso depende do aval do parlamento. A saída do prmeiro-ministro já vinha sendo prevista pela imprensa britânica

Boris viu debandada de 50 assessores diretos, entre eles ministros, após a revelação do escândalo sexual envolvendo o ministro Christopher Pincher.

O complicador do caso foi a notícia de que Boris Johnson sabia das acusações quando o nomeou.

Simon McDonald, um ex-funcionário do Ministério das Relações Exteriores, alegou que Downing Street — gabinete do primeiro-ministro — mentiu ao dizer que não sabia de denúncias anteriores de assédio contra Pincher.

A debandada no gabinete do primeiro ministro teve início após os secretários de Finanças e de Saúde de Johnson deixarem os cargos, na madrugada de terça-feira (5). Eles alegaram terem “perdido a confiança” no premiê.


29 de junho de 2022
Internacional

Ucrânia diz à Otan que Rússia quer ditar futura ordem mundial

Agência Brasil

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta quarta-feira (29) aos líderes da aliança militar ocidental Organização do Tratado do atlântico Norte (Otan) que seu país precisa de mais armas e dinheiro para se defender da Rússia, advertindo que as ambições de Moscou não param na Ucrânia.

“Esta não é uma guerra travada pela Rússia contra apenas a Ucrânia. Esta é uma guerra pelo direito de ditar as condições na Europa; por como será a futura ordem mundial”, disse ele em um discurso virtual a uma cúpula da aliança de defesa ocidental em Madri.

“É por isso que é absolutamente necessário apoiar a Ucrânia, mesmo agora, com armas, finanças e sanções políticas contra a Rússia, o que interromperá sua capacidade de pagar pela guerra.”

Ele disse que a Ucrânia precisa de mísseis modernos e sistemas de defesa aérea.

“Ao fornecê-los a nós, vocês podem quebrar completamente as táticas da Rússia para destruir cidades e aterrorizar civis”, disse ele.

Moscou chama suas ações de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e livrá-la do que ela chama de nacionalismo anti-russo fomentado pelo Ocidente. A Ucrânia e o Ocidente dizem que a Rússia lançou uma guerra de agressão não provocada.


28 de junho de 2022
Internacional

Brasil pode comprar diesel da Rússia, diz Bolsonaro após conversa com Putin

Redação

O presidente Jair Bolsonaro (PL) levantou a possibilidade, em conversas com apoiadores nesta terça-feira (28), de o Brasil comprar diesel da Rússia.

A declaração acontece um dia depois de uma conversa por telefone entre Bolsonaro e seu homólogo russo, Vladimir Putin.

“Temos aí a segurança alimentar e a segurança energética. Então, há chance de comprarmos diesel de lá. Fica, com toda certeza, um preço mais em conta”, disse o presidente.

Durante cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro já havia mencionado a ligação com Putin e dito que o Brasil trataria a insegurança alimentar e a energética.

No entanto, o presidente falou apenas que conversou com o líder russo sobre o comércio de fertilizantes