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16 de novembro de 2022
Brasil

Ex-presidentes latino-americanos pedem reconstrução da Unasul

Foto: Sudoeste Acontece

Sete ex-presidentes latino-americanos e ex-chanceleres, além de parlamentares e diretores de organismos internacionais, assinaram uma carta pedindo a reconstrução da Unasul. A organização, criada em 2008, reunia 12 países da América do Sul.

O documento é assinado pelos ex-presidentes chilenos Michelle Bachelet e Ricardo Lagos, pelo uruguaio José Mujica e por Dilma Rousseff (PT), entre outros. E foi encaminhado para os atuais presidentes Alberto Fernández (Argentina), Luis Arce (Bolívia), Gabriel Boric (Chile), Gustavo Petro (Colômbia), Nicolás Maduro (Venezuela) e para o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


14 de novembro de 2022
Brasil

BNDES financia produção de aviões da Embraer para exportação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento à Embraer S.A. para a produção e exportação de aeronaves comerciais fabricados pela empresa brasileira. A operação, da ordem de R$ 2,2 bilhões, se dará por meio do BNDES Exim Pré-embarque, linha de crédito direto do Banco para produção de bens nacionais destinados à exportação.

A operação do BNDES reforça a captação de crédito rotativo anunciado recentemente pela Embraer de US$ 650 milhões com um conjunto de instituições financeiras estrangeiras. A consumação do financiamento está sujeita, dentre outros, ao cumprimento de condições prévias fixadas pelo BNDES e à assinatura do respectivo contrato.

“As operações de crédito são importantes para retomada da produção de aeronaves pela Embraer nos patamares pré-pandemia de Covid-19 e também reforçam a parceria estratégica entre o BNDES e a Embraer iniciada em 1997, consolidando o apoio do BNDES à indústria aeronáutica e à exportação de aeronaves brasileiras”, destacou Bruno Aranha, diretor do BNDES”.

Conforme o BNDES, o setor da aviação é considerado estratégico devido à alta tecnologia envolvida, ao emprego de mão de obra qualificada e à capacidade de gerar inovações com impactos positivos na economia do país, além de ser uma indústria relevante para garantia da soberania nacional por meio dos produtos de defesa. O Brasil é um país que possui capacidade para projetar, fabricar e exportar mundialmente aeronaves comerciais, executivas, de defesa e agrícola.

Desde 1997, o Banco financiou cerca de US$ 25 bilhões em exportações das aeronaves da Emrbaer, viabilizando a produção e exportação de mais de 1.275 unidades para companhias aéreas ao redor do mundo. No período, as operações contratadas possibilitaram à fabricante brasileira concorrer no mercado externo em igualdade de condições com suas concorrentes.


13 de outubro de 2022
Internacional

Entrada da Ucrânia na Otan pode levar à Terceira Guerra Mundial, diz Oficial russo 

Por Washington Tiago

Estaria o presidente da Rússia, Vladimir Putin blefando ou seria mesmo presságio quando fala de guerra nuclear? Nesta quinta-feira (13), O vice-secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Alexandre Venediktov, fez mais um alerta ao mundo.

“A admissão da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pode resultar em uma Terceira Guerra Mundial. O Ocidente, ao ajudar a Ucrânia, se tornam uma parte direta do conflito”, declarou Alexandre.

Nos últimos dias, a Organização do Tratado do Atlântico Norte mantém treino de guerra nuclear e desafia a Rússia. Em setembro, presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou uma oferta surpresa de adesão rápida à aliança militar da Otan.

A Rússia anexou quatro regiões da Ucrânia parcialmente ocupadas. Vladimir já tinha afirmado que “se a integridade territorial russa for ameaçada, utilizaremos todos os meios disponíveis para proteger a Rússia e o nosso povo.”


27 de setembro de 2022
Internacional

New York Times questiona se o STF está ‘indo longe demais’ no Brasil

Maior jornal dos Estados Unidos, o New York Times desta segunda-feira (26) questiona: “Pela defesa da democracia, a Corte máxima do Brasil está indo longe demais?”. A resposta é uma longa matéria produzida por dois correspondentes da publicação no Brasil, que na prática é uma lista de decisões “alarmantes” do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, sua relação com o presidente Jair Bolsonaro e possíveis impactos na eleição presidencial deste ano.

O principal exemplo “alarmante” do Times é o caso dos empresários alvos de operação da Polícia Federal por mensagens no WhatsApp. “Foi uma exibição bruta de força judicial”, calssifica o jornal. O NYT aponta que oito brasileiros tiveram seus sigilos bancários, telefônicos e digitais quebrados, contas bancárias congeladas, além de terem censurados seus perfis nas redes sociais porque um membro do grupo disse preferir “um golpe de Estado ao retorno do PT” e outro membro responder a essa mensagem com um GIF de homem aplaudindo.

“O Sr. Moraes prendeu cinco pessoas sem julgamento por postagens nas redes sociais que ele disse terem atacado as instituições brasileiras”, relata o New York Times. “Ele também mandou remover milhares de posts e vídeos com pouco espaço para recuros. E, neste ano, dez dos 11 ministros sentenciaram um parlamentar a quase nove anos de cadeia por fazer o que eles chamaram de ameaças [contra o STF] durante uma live”. (continua)

O NYT cita outros possíveis abusos do ministro, como a censura completa do Partido da Causa Operária (PCO) nas redes sociais por posts na internet que xingavam Moraes e pediam a dissolução do STF, além da setença de 9 anos de cadeia contra o deputado federal Daniel Silveira, após “ameaças” proferidas em vídeo publicado nas redes sociais.

A motivação de Alexandre de Moraes é a “defesa da democracia”, diz o jornal, e atribui a “tomada de poder” do STF no Brasil como uma reação a supostas ameaças de Bolsonaro e à possibilidade do presidente não aceitar os resultados das urnas, no dia 2.


21 de setembro de 2022
Internacional

Presidente da Rússia ordena mobilização de soldados e faz ameaça com arma nuclear 

Por Washington Tiago

Em pronunciamento pré-gravado na TV nesta manhã (madrugada no Brasil), o presidente da Rússia, Vladimir Putin declarou que está disposto ao uso armas nucleares contra os EUA e aliados que apoiam Kiev.

O russo determinou pela primeira vez a mobilização de até 300 mil reservistas para lutar na Guerra da Ucrânia. De acordo o presidente, a Rússia enfrenta 1.000 km de linhas de frente contra o Ocidente na Ucrânia —uma referência ao fato de que os EUA e aliados forneceram bilhões de dólares em armas e inteligência a Kiev.

“Na sua política agressiva antirrussa, o Ocidente cruzou todas as linhas. Chantagem nuclear tem sido usada, e não estamos falando apenas do bombardeio da usina de Zaporíjia. Mas também de pronunciamentos de altos representantes da Otan sobre a possibilidade de usarem armas de destruição em massa contra a Rússia”, afirmou o líder.  

O presidente russo fez questão de reafirmar que quando a integridade de seu país é ameaçada, irá usar todos os meios à nossa disposição para proteger a Rússia. “Eu gostaria de relembrar eles que nosso país também tem vários meios de destruição, e em alguns casos eles são mais modernos do que aqueles de países da Otan. Isto não é um blefe”.

Quase 90% das armas nucleares são da Rússia (47%) e dos EUA (42%). Parte das bombas nucleares americanas estão instaladas em bases militares de Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Turquia. Desde 2018, cinco países aumentaram a quantidade de armas nucleares em estoques militares: Rússia, China, Índia, Israel e Paquistão.

O levantamento foi feito pela FAS (Federação de Cientistas Americanos, na sigla em inglês). O número não inclui armamentos em processo de desativação. Dos cinco, Rússia e China (assim como EUA, França e Reino Unido) assinaram o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. 


13 de setembro de 2022
Internacional

EUA, Colômbia e Canadá preparam meios de pagamento similares ao Pix

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) inicia neste mês os testes do seu sistema de pagamentos instantâneos, o FedNow. Versão americana do Pix, ele promete revolucionar a forma como se envia e recebe dinheiro na maior economia do mundo. Colômbia e Canadá também iniciam os testes.

Enquanto isso, no Brasil, o Pix “original” está próximo de alcançar o recorde de R$ 1 trilhão em transações realizadas em um único mês.

A expectativa do Fed é de lançar o sistema entre maio e julho de 2023. Nesta sua reta final de desenvolvimento, o projeto-piloto do FedNow vai iniciar a fase de testes técnicos, com a participação de mais de 120 instituições.

Em paralelo, o Fed já começa a envolver outras instituições interessadas na nova solução, mas que ficaram de fora do projeto-piloto. A promessa é de que o FedNow esteja disponível a instituições financeiras de todos os tamanhos nos EUA. E, assim, conecte empresas e famílias americanas, facilitando os pagamentos em uma economia onde o cheque — que no Brasil praticamente desapareceu do dia a dia — ainda é presença frequente.

Adesão
No Brasil, o Pix é operado por mais de 770 instituições, segundo o Banco Central (BC). Por conta da facilidade de mandar e receber dinheiro, e também pelo fato de não ter taxas, a adesão dos brasileiros ao novo sistema foi uma explosão.

A quantidade de chaves do Pix, mais de 478 milhões, é o dobro da quantidade de habitantes no país, de 212,7 milhões, conforme estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o total de usuários soma mais de 131,8 milhões, sendo 122 milhões de pessoas físicas.


8 de setembro de 2022
Brasil

Ex-presidente dos Estados Unidos anuncia apoio a Bolsonaro

Por Washington Tiago

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (8) apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O anuncio ocorreu atrevés de post em sua rede social, a Truth Social.

“O presidente Jair Bolsonaro ama o Brasil acima de todas as coisas. Ele é um homem maravilhoso e tem meu apoio total e completo”, escreveu Trump.

De acordo com Donald Trump, os dois têm semelhança. “O presidente Jair Bolsonaro do Brasil, ‘o Trump tropical’ como ele é chamado afetuosamente, tem feito um grande trabalho para o maravilhoso povo brasileiro”, ressaltou.

Trump fez questão de frisar que quando era presidente, “não havia outro líder de nação que me chamasse atenção tanto quanto Jair, buscando corte de impostos, tarifas e renegociações comerciais”.

O ex-presidente americano afirmou que “Bolsonaro trabalhou por políticas de reforço para fronteiras e contra as drogas (para colocar os ‘caras maus’ na cadeia) ajuda militar e mais”, pontuou.


8 de setembro de 2022
Internacional

Morre rainha Elizabeth II, aos 96 anos

A Rainha Elizabeth II, monarca do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia. A informação foi divulgada pela assessoria da família real britânica em suas redes sociais e em seu site oficial.

A mensagem publicada no Twitter diz que “a Rainha morreu tranquilamente em Balmoral nesta tarde. O Rei e a Rainha Consorte permanecerão em Balmoral nesta noite e retornarão a Londres amanhã”.

Por meio de nota, o agora Rei Charles (cujo nome de monarca ainda não foi anunciado) disse que a morte de “uma estimada soberana e uma mãe muito amada” é um momento de grande tristeza para ele e toda a família real. “Sei que sua perda será sentida profundamente por todo o país, os reinos [dos quais ela também era monarca] e a Comunidade das Nações, e por inúmeras pessoas ao redor do mundo”.

A rainha nasceu em 21 de abril de 1926 e tornou-se herdeira aos 10 anos de idade, depois que seu tio Eduardo VIII abdicou do trono, passando a coroa para o irmão, Rei George VI, pai de Elizabeth. Aos 25 anos, com a morte de seu pai, em 6 de fevereiro de 1952, tornou-se regente. Em 2 de junho de 1953, aos 26 anos, foi coroada rainha do Reino Unido.

Casou-se em 1947, com o príncipe grego, o oficial da Marinha Philip Mountbatten, e tiveram quatro filhos: os príncipes Charles, Anne, Andrew e Edward. Charles, o mais velho, nascido em 1948, será coroado como próximo rei britânico.

Foi a rainha que serviu mais tempo como monarca em toda a história do Reino Unido. Segundo informações da família real, ela se envolveu, como patrona real ou presidente, com mais de 600 obras de caridade, associações militares, corporações profissionais e organizações de serviço público.

Além de servir como rainha do Reino Unido, foi chefe de Estado de outras 14 nações independentes: Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Jamaica, Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Granada, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia e Tuvalu. Em seu reinado, trabalhou com 15 primeiros-ministros, sendo o primeiro deles Winston Churchill e a mais recente Liz Truss, que assumiu o cargo há poucos dias.


8 de setembro de 2022
Economia

Banco Central Europeu eleva taxa de juros em 0,75 p.p. pela 1ª vez em 23 anos

O Banco Central Europeu (BCE) informou nesta quinta-feira (8) a elevação da taxa de depósito da zona do euro, a mais importante taxa de juros do grupo, em 0,75 ponto percentual, para 0,75%, a primeira alta nessa magnitude desde 1999.

O BCE começou o ciclo de alta de juros em julho, quando subiu a taxa de depósito em 0,5 p.p., retirando-a do território negativo e levando ao nível de 0% ao ano, em relação a -0,5%.

O mercado já esperava o avanço de 0,75 p.p. e foi a primeira desde que o euro efetivamente passou a ser empregado como moeda dos 19 países que compõem o grupo, a partir dos anos 2000.

Além disso, outras duas taxas da zona do euro, de refinanciamento e de empréstimo, também subiram de 0,75 p.p. a, respectivamente, 1,25% e 1,5%. No comunicado, o banco pontuou que “este passo importante antecipa a transição do nível extremamente acomodatício prevalente das taxas de juro diretoras para níveis que assegurarão um regresso atempado da inflação ao objetivo de 2% a médio prazo”.

Atualmente, a inflação na zona do euro chegou a números recordes. No acumulado de 12 meses finalizados em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 9,1%. Para 2022, a autarquia espera que a inflação feche em 8,1%, caindo para 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024, todos os números acima da meta de 2%.

O BCE ressaltou ainda que novas altas de juros devem acontecer nas próximas reuniões de política monetária, de modo a “atenuar a procura e prevenir o risco de uma persistente deslocação em sentido ascendente das expectativas de inflação”.


31 de agosto de 2022
Internacional

Morre aos 91 anos, Mikhail Gorbachev, ex-líder da União Soviética

O ex-presidente da extinta União Soviética (URSS), Mikhail Gorbachev, morreu nesta terça-feira (30). As informações são da imprensa russa. De acordo com um comunicado divulgado pelo Hospital Clínico Central da Academia Russa de Ciências, ele passava por uma “doença grave e prolongada”.

Gorbachev, que comandou o Kremlin de 1988 a 1991, foi o oitavo e último líder soviético antes da dissolução do Estado socialista, em 25 de dezembro de 1991.

Ele nasceu em março de 1931 em Privolnoye, na Rússia, e ficou conhecido pela origem humilde. Filho de camponeses, Gorbachev costumava brigar por reformas. Como presidente, aplicou dois planos de reforma na URSS: a Perestroika (reestruturação) e a Glasnost (transparência).

Sua era ficou famosa pela política moderada e abertura social, política e econômica da então URSS.

Nos países ocidentais, Gorbachev é relacionado diretamente ao fim da Guerra Fria e da disputa entre os blocos capitalista (liderado pelos Estados Unidos) e comunista (liderado pela URSS). Na Rússia, porém, o antigo líder é comumente associado a reformas que causaram o colapso soviético.

Nobel da Paz
Com a reorganização que incluiu um novo Congresso, a União Soviética teve em 1989 as primeiras eleições desde 1917. Gorbachev foi eleito presidente e tomou posse em 1990, ano da queda do muro de Berlim.

No mesmo ano, recebeu o Novel da Paz por “seu papel no processo de paz que hoje caracteriza partes importantes da comunidade internacional”, segundo disse a entidade na ocasião. Ele presidia a Fundação Gorbachev, dedicada a programas de caridade e à educação.


18 de agosto de 2022
Internacional

Ataques em usina nuclear da Ucrânia podem ter ‘consequências catastróficas’, diz Zelenski

Folhapress

Autoridades da Rússia disseram nesta quinta-feira (18) que avaliam desativar a usina nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, após bombardeios ameaçarem a segurança da instalação.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chamou as recentes ações do Kremlin de “terror deliberado”, e disse que os ataques à planta podem resultar em “consequências catastróficas”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, voltou a pediu a desmilitarização das imediações da usina, o que o Ministério de Relações Exteriores da Rússia chamou de “inaceitável”.

Moscou também ameaçou interromper a geração de energia em Zaporíjia —nas últimas semanas, o local foi palco de repetidos bombardeios, e os países em guerra vêm trocando acusações sobre a autoria dos ataques.

Zelenski conversou com Guterres nesta quinta-feira, em visita os russos descreveram como uma provocação.


25 de julho de 2022
Internacional

Lula é acusado pela Ucrânia de promover narrativa com propaganda russa

Flávia Requião

Edson Ruiz/Coofiav/Folhapress

O Centro de combate à desinformação no Conselho de Segurança e Defesa Nacional do governo da Ucrânia divulgou uma lista de ‘Palestrantes que promovem narrativas consonantes com a propaganda russa’ e incluiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A acusação foi publicada no site da entidade criada pelo presidente Volodimir Zelenski em 2021, que integra a guerra informativa entre Rússia e Ucrânia pela ótica do que Kiev considera “fake news”.

Na lista com 78 pessoas, Lula aparece como único brasileiro. Segundo o Centro, os motivos dele aparecer por lá é que o ex-presidente teria afirmado que “a Rússia deveria liderar uma nova ordem mundial” e que “Zelenski é tão culpado pela guerra quanto o presidente russo, Vladimir Putin”.

De acordo com a Folha de S.Paulo, não existe nenhum registro do petista falando a primeira frase. Já a segunda, foi diga durante uma entrevista à revista norte-americana Time, publicada em maio, onde Lula teria afirmado: ​”Fico vendo o presidente da Ucrânia na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os parlamentos, sabe? Esse cara é tão responsável quanto o Putin. Ele é tão responsável quanto o Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado”.

O candidato à presidência do Brasil condenou a invasão de Putin, mas repetiu que ele não é o único responsável. “Putin não deveria ter invadido a Ucrânia. Mas não é só o Putin que é culpado, são culpados os EUA e é culpada a União Europeia. Qual é a razão da invasão da Ucrânia? É a Otan? Os EUA e a Europa poderiam ter dito: ‘A Ucrânia não vai entrar na Otan’. Estaria resolvido o problema.”

Além disso, o ex-presidente em março deste ano julgou como “inadmissível” a guerra por ambos os lados.“É inadmissível que um país se julgue no direito de instalar bases militares em torno de outro país. E é absolutamente inadmissível que um país reaja invadindo outro país”.

“Sou e serei contra todas as guerras e qualquer invasão de um país por outro país, seja no Oriente Médio, na Europa, na América Latina, no Caribe, na África, em qualquer lugar do planeta. Defenderei até o fim a paz e a soberania de cada nação diante de agressões externas”, escreveu em Tweet há 4 meses.