-------- PUBLICIDADE --------
30 de outubro de 2020
Internacional

Baiana está entre as vítimas do atentado à Basílica de Notre-Dame, na França

Foto Reprodução

Entre as três vítimas do ataque à basílica de Notre Dame em Nice, cidade no sul da França, está a soteropolitana Simone Barreto Silva, de 44 anos. Simone tinha 44 anos e morava na França há 30 anos. Ela deixou três filhos.

A baiana foi ferida à faca e morreu em um restaurante, próximo à catedral, para onde tinha ido em busca de ajuda. Segundo testemunhas, uma das últimas frases dita por Simone antes de morrer foi: “Diga aos meus filhos que que os ano”.

O Itamaraty emitiu uma nota de pesar. “O governo brasileiro informa, com grande pesar, que uma das vítimas fatais era uma brasileira de 40 anos, mãe de três filhos, residente na França. O Presidente Jair Bolsonaro, em nome de toda a nação brasileira, apresenta suas profundas condolências aos familiares e amigos da cidadã assassinada em Nice, bem como aos das demais vítimas, e estende sua solidariedade ao povo e Governo franceses”, disse o Consulado-Geral em Paris.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a comentar o caso com apoiadores no final da tarde de hoje. “Ficamos sabendo de notícias tristes mundo afora, né? Decapitação de pessoas, pessoas não, cristãos na França. Me parece que uma brasileira foi esfaqueada. O mundo tem que se preocupar com isso”, disse.


18 de outubro de 2020
Internacional

Novo cargueiro sueco será a maior embarcação eólica do mundo

Foto: Wallenius Marine

Projetado para transportar automóveis, o cargueiro transatlântico está sendo desenvolvido pelo estaleiro sueco Wallenius Marine, com apoio do governo sueco e de várias instituições de pesquisa.

Com capacidade para 7.000 veículos, o navio de 650 pés (cerca de 200 metros) de comprimento será equivalente em tamanho aos cargueiros de carros convencionais, mas com uma aparência radicalmente diferente. O casco do navio é encimado por cinco “velas de asa” telescópicas, cada uma com 80 metros de altura, e capazes de girar 360 graus sem se tocarem.

Feitas de aço e outros materiais compostos, as velas precisam de todo esse porte para gerar força propulsora suficiente para o navio de 35 mil toneladas – no entanto, elas poderão ser retraídas até 60 metros para permitir a passagem por pontes ou resistir a condições climáticas adversas.

Embora “os princípios gerais das velas de asas sólidas não sejam novos”, projetar as velas do Oceanbird foi desafiador, afirmou Mikael Razola, arquiteto naval e gerente de projeto de pesquisa do Oceanbird na Wallenius Marine.

O motivo: as velas de navio serão as mais altas já construídas. “No topo do mastro, a embarcação estará a mais de 100 metros acima da superfície da água”, explicou Razola. “A direção e a velocidade do vento mudam bastante nesse ponto tão alto do céu”.

Para entender melhor as condições atmosféricas nessa altura, o estaleiro sueco montou sensores no topo de vários navios durante viagens pelo Atlântico, coletando dados sobre a velocidade do vento e desvio (uma mudança no sentido horário na direção do vento), até 200 metros acima do nível do mar. “Todas essas informações nos ajudaram a projetar um sistema eficiente de asa e casco, que pode aproveitar ao máximo a potência do vento”, diz Razola.

Elementos cruciais no comércio automotivo global, os cargueiros marítimos são conhecidos como RoRo, abreviação para o termo em inglês “roll on, roll off”. Em vez de carregar veículos com guindastes, o que seria lento e ineficiente, os veículos são transportados ao longo de rampas embutidas no navio. Um RoRo grande e convencional consome em média 40 toneladas de combustível por dia, gerando 120 toneladas de CO2 – volume que um carro precisaria percorrer 430 mil quilômetros para emitir.

A indústria naval está sob pressão para reduzir as emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa. O transporte marítimo foi responsável por 2,89% das emissões globais de gases de efeito estufa em 2018, de acordo com a Organização Marítima Internacional (IMO), órgão da ONU que regula o transporte marítimo global. No mesmo ano, a IMO estabeleceu como meta a redução obrigatória de 50% do total de emissões anuais de gases de efeito estufa até 2050, com a ambição de atingir emissões zero “o mais rápido possível neste século”.

O Oceanbird foi projetado para exceder essas metas: a Wallenius diz que o navio emitirá 90% menos CO2 do que os porta-carros convencionais. No entanto, ele não será totalmente livre de emissões, porque ainda contará com motores para manobras de entrada e saída dos portos e para emergências – como acontece com a grande maioria dos veleiros.

Com uma velocidade máxima projetada de cerca de 10 nós, o Oceanbird será mais lento do que os cargueiros de carros convencionais, que podem viajar a 17 nós. A travessia do Atlântico levará cerca de 12 dias, em vez do padrão de sete.

Essa jornada mais longa exigirá algumas mudanças de cronograma, nota Razola, bem como a aceitação das montadoras. “Claro, teremos desafios e não seremos capazes de fazer as coisas exatamente como fazemos hoje, mas a resposta até agora dos fabricantes tem sido muito positiva”, diz ele.


Jakob Kuttenkeuler, professor do Royal Institute of Technology de Estocolmo, um dos colaboradores do projeto, também está otimista. “As pessoas estão mais informadas sobre o meio ambiente agora e acho que haverá clientes dispostos a colocar seus carros em um navio mais lento, se ele for neutro em carbono”, diz ele.

Kuttenkeuler e sua equipe estão trabalhando com a Wallenius em cálculos de desempenho e aerodinâmica, usando dados meteorológicos para simular condições de navegação realistas. Eles construíram um modelo de sete metros do Oceanbird que navegará no arquipélago de Estocolmo, ainda este ano, para coletar dados que ajudarão a finalizar o projeto do navio.

Razola diz que vai demorar cerca de três anos para lançar a versão em tamanho real. “Nossa ambição é ver o Oceanbird navegando em 2024.”


11 de outubro de 2020
Internacional

Mãe é detida após tentar vender filha recém-nascida para comprar sapatos

Foto Reprodução

Uma jovem identificada como Luiza Gadzhieva, de 25 anos, foi presa em Moscou, na Rússia, por tentar vender a filha recém-nascida para, de acordo com a imprensa local, comprar um par novo de sapatos. As informações são do jornal The Sun.

Luiza foi detida por policiais que se passaram por possíveis compradores do bebê, que era vendido através do mercado negro local por 3 mil euros. Segundo as investigações, a mulher já estava discutindo com a irmã qual par de botas ela compraria com o dinheiro da venda da filha.

Gadzhieva só foi presa após receber o dinheiro e entregar a filha para os policiais disfarçados, após um encontro marcado em um café. “A criança não corre risco de vida e foi entregue a uma instituição”, garantiu a polícia à imprensa local.


4 de outubro de 2020
Internacional

Por que esta aeronave da era espacial pode mudar a aviação civil para sempre

Foto Divulgação

Parece uma nave espacial, mal foi tirada do papel e funciona com combustível que até poucos anos atrás especialistas chamavam de “loucura”. Mas aos olhos de uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, é, sem dúvidas, o futuro.

E não é o futuro distante. A Airbus espera que estejamos voando pelos céus em um de seus novos designs radicais em apenas 15 anos, deixando para trás os dias de poluição de motores a jato e a vergonha de voar por questões ambientais.

A aeronave de asa mista faz parte de uma trinca de modelos, ecologicamente corretos, movidos a hidrogênio, recentemente apresentados pela Airbus como parte de sua ambição de liderar a descarbonização da indústria da aviação.

É um plano ousado e que, poucos meses atrás, pode ter parecido fantasioso, já que a demanda por viagens aéreas movidas a combustíveis fósseis continua a crescer, aparentemente imune às crescentes preocupações ambientais.

Mas a chegada da Covid-19 e seu impacto na aviação podem ter, inadvertidamente, aberto uma oportunidade de voo livre para os esforços de repensar a tecnologia usada para fazer aviões voarem.

A Airbus batizou seu novo programa de ZEROe. Os designs revelados não são protótipos, mas um ponto de partida para explorar a tecnologia necessária e começar a construir os primeiros aviões comerciais neutros para o clima.

“Como se poderia sair da pandemia tendo a neutralidade climática como um fator essencial de competitividade em longo prazo?”

Essa foi a pergunta retórica da diretora de tecnologia da Airbus, Grazia Vittadini, durante reunião sobre os novos planos da empresa.

“Seria impossível não fazê-lo. Mesmo antes da crise, já era uma visão conhecida e compartilhada de que proteger o clima e o nosso meio ambiente são fatores essenciais e indispensáveis sobre os quais temos que construir o futuro do voo”, disse.

Por que hidrogênio?

O plano da Airbus de colocar no mercado uma aeronave de passageiros com emissão zero até 2035 significa que precisa traçar um percurso em termos de tecnologia até 2025. Na verdade, a Airbus precisa traçar vários cursos.

Essa demanda existe porque nenhuma tecnologia existente pode atender aos requisitos de energia para abastecer todo o espectro de tipos de aeronaves – desde táxi aéreo até aviões de curto, médio e longo alcance.

Apesar de ter recentemente se concentrado mais na aviação elétrica para aviões pequenos, a Airbus agora se volta para o uso do hidrogênio como candidato a resolver os problemas da aviação com a emissão de gás carbônico.

“Nossa experiência com baterias nos mostra que a tecnologia de baterias não está avançando no ritmo que desejamos”, disse o vice-presidente de aeronaves com emissão zero da Airbus, Glenn Llewellyn.

“É aqui que entra o hidrogênio, que tem milhares de vezes mais energia por quilograma do que as baterias poderiam ter hoje.”

As especificações dos três novos aviões-conceito

Foto: Divulgação

Llewellyn diz que a Airbus já começou a falar sobre hidrogênio com companhias aéreas, empresas de energia e aeroportos, porque “para que esse tipo de mudança realmente aconteça, é necessária a parceria entre toda a indústria e (mais ainda) dentro da indústria da aviação”.

O hidrogênio é visto como um combustível viável por acadêmicos há muito tempo, mas ainda não teve suporte na prática.

Talvez agora, com a tecnologia de baterias deixando a desejar, tenha chegado a hora do hidrogênio.
“Dezoito meses atrás, quando se falava sobre hidrogênio na indústria aeroespacial, as pessoas pensavam que você era um pouco louco”, disse o diretor de aeroespaço da Universidade de Cranfield, Iain Gray, à CNN Travel.

“Mas agora o hidrogênio se tornou algo que todos veem como uma solução muito significativa para os problemas de carbono zero”, disse Gray. Cranfield tem apoiado a ZeroAvia – uma startup que recebeu um subsídio de 2,7 milhões de libras do governo do Reino Unido para desenvolver tecnologias de aviação com emissão zero.

A ZeroAvia realizou o primeiro voo do mundo movido a célula de combustível de hidrogênio com uma aeronave comercial no Aeroporto de Cranfield, em setembro.

Um por todos, todos por um

A Airbus lançou esta versão do conceito do turbofan

Foto: Divulgação

O programa conceitual dos três ZEROe inclui um motor turbofan com alcance de mais de 2 mil milhas náuticas, capaz de operar transcontinentalmente e movido por um motor de turbina a gás modificado, que funciona com hidrogênio.

O hidrogênio líquido será armazenado e distribuído por meio de tanques localizados atrás da antepara de pressão traseira.

Também faz parte um avião para 100 passageiros, que usa um motor de turboélice movido a combustão de hidrogênio em motores de turbina a gás modificados. Ele seria capaz de viajar mais de mil milhas náuticas, o que o torna uma opção adequada para viagens de curta distância.

No entanto, o verdadeiro tópico de conversas do trio – retratado no início deste artigo – tem um “corpo de asas mescladas”, no qual as asas se fundem com a fuselagem da aeronave para produzir uma forma altamente aerodinâmica, como uma “asa voadora”.

Essa opção compartilha seu DNA aeronáutico com a aeronave de demonstração MAVERIC, também da Airbus, que passou por testes de voo ano passado, para explorar as vantagens da economia de energia neste tipo futurístico de layout de aviões.

Parecendo algo saído de Star Trek, o avião a hidrogênio de asa mista do Airbus poderia transportar até 200 passageiros. Sua configuração única facilitaria um novo tipo radical de layout de cabine para os passageiros, ao mesmo tempo em que proporcionaria amplo espaço para armazenamento de hidrogênio.

A fabricante europeia de aeronaves lançou um novo design curvo que promete reduzir o consumo de combustível em até 20%.

Como funciona uma aeronave a hidrogênio

O hidrogênio pode ser usado de diferentes maneiras para fornecer energia aos aviões: pode ser queimado diretamente por meio de turbinas a gás modificadas; pode ser convertido em energia elétrica, por meio de células a combustível; e hidrogênio combinado com CO2 pode ser usado para produzir querosene sintético.

“Para nós, é particularmente importante combinar os dois primeiros desses três elementos – ter combustão direta do hidrogênio por meio de turbinas a gás modificadas, com um motor elétrico embutido, alimentado por células a combustível”, diz Vittadini, da Airbus.

“Para acelerar este caminho, já temos em desenvolvimento um demonstrador de emissão zero, que será fundamental, especialmente para reduzir os riscos de conceitos como reabastecimento de tal aeronave, armazenamento e distribuição segura de hidrogênio a bordo”, acrescenta.

Uma vez que já foi comprovado com sucesso que o combustível de aviação sustentável pode ser substituído em motores a jato existentes, a questão agora é se o hidrogênio também poderia ser um combustível drop-in [combustíveis alternativos formados apenas por carbono e hidrogênio, que funcionam de maneira idêntica ao combustível de aviação derivado do petróleo, mas são mais sustentáveis].

Este é o avião conceito turboélice ZEROe

Foto: Divulgação

Como isso pode mudar a aviação

A revelação dos conceitos do Airbus simboliza um marco em termos de engenharia aeroespacial civil, adotando o hidrogênio no topo da indústria.

É verdade que esforços contínuos com aeronaves menores e drones usando hidrogênio e células de combustível de hidrogênio são abundantes.

No entanto, o anúncio da Airbus significa uma grande mudança estratégica para a aviação comercial, por meio da qual o hidrogênio pode se tornar a norma para voos de curta e média distância nos anos 2030 e além.

“Mas não faz sentido abordar um avião a hidrogênio se você não vai olhar para o sistema no qual ele opera”, adverte Gray.

A aviação “precisa abordar toda a questão do carbono zero de uma forma holística, olhando para aeroportos, controle de tráfego aéreo, aeronaves e transporte de e para aeroportos”, explica.

Felizmente, o diálogo entre as partes interessadas parece estar em andamento.

“Isso vai criar uma mudança enorme no ecossistema de energia e aviação”, disse Glenn Llewellyn da Airbus.

“Já começamos a trabalhar com companhias aéreas, empresas de energia e aeroportos, porque esse tipo de mudança realmente requer uma equipe de toda a indústria e dentro da indústria de aviação para que isso aconteça.”

Essa necessidade de uma abordagem holística se encaixa perfeitamente com a aspiração dos operadores aeroportuários de reduzir sua própria pegada de carbono – o hidrogênio poderia alimentar muitos aspectos da infraestrutura aeroportuária.

Por exemplo, em 2015, o Aeroporto Internacional de Memphis realizou uma demonstração de dois anos do primeiro equipamento de suporte terrestre movido a célula de combustível de hidrogênio com emissão zero, economizando mais de 175.000 galões de óleo diesel e 1.700 toneladas métricas de CO2.

Em uma iniciativa separada no aeroporto de Toulouse-Blagnac, uma estação de produção e distribuição de hidrogênio está sendo instalada para abastecer ônibus movidos a hidrogênio.

O que torna o hidrogênio um combustível atraente para os aeroportos é o fato de que ele pode ser produzido no local, bem como a partir dos resíduos do aeroporto. A empresa aeroportuária finlandesa Finavia está entre as que avaliam sua praticidade.

“Estamos estudando como poderíamos usar os fluxos de resíduos nos aeroportos da Finavia, incluindo os resíduos do glicol (o fluido usado para descongelar aviões) para gerar hidrogênio”, disse Henri Hansson, vice-presidente sênior de infraestruturas e sustentabilidade.

Esta representação mostra as três naves voando em formação

Foto: Divulgação

Um salto para viagens aéreas ecológicas

Ter um combustível comum que companhias aéreas e aeroportos possam usar é uma mudança total para a indústria.

A introdução de aviões a hidrogênio e a extensão de seus benefícios ambientais vão depender do grau de absorção nos próximos anos.

Vittadini, da Airbus, diz que a “estimativa é de que contribuirá com mais de 50% ao longo de nossa jornada para a descarbonização da aviação”.

No entanto, ainda existem obstáculos tecnológicos pela frente na comercialização de qualquer tipo de avião a hidrogênio de tamanho considerável.

Isso se deve, em parte, às restrições de peso e tamanho, diz Newby, mas “também porque os requisitos de confiabilidade e segurança da indústria são muito elevados, o que exige que sejam atingidas barreiras de maturidade de engenharia muito altas, especialmente para serviços de transporte de passageiros”.

E a aviação movida a hidrogênio não é uma bala de prata, diz ele. Será necessária uma combinação de diferentes soluções, incluindo combustíveis de aviação sustentáveis, elétricos, híbridos e turbinas a gás mais eficientes, alimentando diferentes missões, para ajudar a indústria a atingir suas metas de emissões.

“Em termos de tempo”, diz Newby, “pequenas aeronaves regionais movidas a hidrogênio podem estar disponíveis antes do final da década.”

O que isso significa para aviadores

Até que a Airbus defina uma configuração, é muito cedo para saber como será a forma da cabine de passageiros ou como será a experiência a bordo.

Mas o que pode ser previsto com segurança é como será do ponto de vista da sensibilidade humana. O hidrogênio pode ser o antídoto para o voo envergonhado, se o Airbus conseguir tirar o ZEROe do solo.

Lançar esses conceitos em meio a uma pandemia pode até ser um golpe de gênio da parte da Airbus, agora que as pessoas tiveram tempo, enquanto estavam confinadas, para refletir sobre o privilégio da aviação acessível, reconhecendo seu impacto no planeta.

“Covid, ironicamente, lembrou muitas pessoas de como é o mundo quando não estão vendo rastos e não estão sendo ouvidos grandes motores a jato”, diz Gray.

“Voar, por si só, não é o problema; o carbono é o problema que estamos tentando resolver.”

“Voar tem proporcionado aos indivíduos ao redor do mundo grandes oportunidades de viagens pessoais e profissionais, portanto, a ênfase tem que ser na solução das emissões e dos problemas de carbono. O hidrogênio é um jogador que muda o jogo e a indústria está pronta para isso.”


Tags:
30 de setembro de 2020
Brumado

Júnior Brumado é o primeiro brumadense a disputar a Liga dos Campeões da UEFA

O atacante Júnior Brumado tem somente 21 anos, e foi revelado pelo Bahia. Ele chegou ao tricolor em 2013, para atuar na base, e subiu para o profissional do clube baiano em 2017.

No ano passado, foi negociado com o Midtjylland por 2,25 milhões de euros. O Midtjylland está classificado para a fase de grupos da champions.

O Clube que tem dois brasileiros: Junior Brumado (ex-Bahia) Evander (ex-Vasco)


23 de setembro de 2020
Brasil

Dona da Magazine Luiza é mulher mais rica do Brasil e 8ª da lista de bilionários da Forbes

Foto: Reprodução

A empresária Luiza Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza, é a mulher mais rica do Brasil, e única entre os top 10 da lista de bilionários da Forbes. Em um ano, o patrimônio da empresária cresceu 181%, atingindo R$ 24 bilhões em 2020. A brasileira ocupa a 8ª posição no ranking da revista, um ano após ter ocupado o 24º lugar.

De acordo com informações do UOL, a revista informou que a valorização da Magazine Luiza foi alavancada pela estratégia de inovação digital adotada e pelo investimento no e-commerce. Nos últimos meses, a Magazine Luiza adquiriu a Netshoes, a Canaltech, a Unilogic Media e a InLoco Media.

Na lista atual aparecem ainda Dulce Pugliese de Godoy Bueno (14º), da Amil, com patrimônio de R$ 16,34 bilhões; Flávia Bittar Garcia Faleiros (28º), também da Magazine Luiza, com R$ 11,46 bilhões; Miriam Voigt Schwartz (32º), com R$ 10,77 bilhões, Cladis Voigt Trejes (33º), com R$ 10,66 bilhões, e Valsi Voigt (34º), com R$ 10,56 bilhões, todas da Weg; Maria Helena Moraes Scripilliti (44º), da Votorantim, com R$ 9,46 bilhões; Ana Lúcia Barretto Villela (50º), do Itaú Unibanco, com R$ 8,74 bilhões; Camilla de Godoy Bueno Grossi (53º), da Amil e Dasa, com R$ 8,5 bilhões; e Lily Safra (66º), do Banco Safra, com R$ 6,76 bilhões


22 de setembro de 2020
Internacional

Somos vítimas de campanha brutal de desinformação, diz Bolsonaro; leia discurso

Foto: EFE/Justin Lane

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (22), no discurso virtual durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que a Covid-19 ganhou o centro de todas as atenções neste ano, e lamentou “cada morte ocorrida”. Ele também destacou as queimadas no Pantanal e na Amazônia, e disse que o país é “vítima de campanha brutal de desinformação”.

Ele declarou que, apesar da crise mundial, a produção rural não parou no Brasil. “Nosso agronegócio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta. Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal”, disse ele.

Segundo Bolsonaro, a floresta amazônica é úmida e não permite propagação do fogo. “Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas.”

Ele afirmou que desde o começo da pandemia disse que o Brasil tinha dois problemas para resolver. “O vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade”, lembrou.

“Por decisão judicial, todas as medidas de isolamento e restrições de liberdade foram delegadas a cada um dos 27 governadores das unidades da Federação”, destacou Bolsonaro.

Ele falou ainda que “parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população”. “Sob o lema ‘fique em casa’ e ‘a economia a gente vê depois’, quase trouxeram o caos social ao país”, declarou.

Íntegra do discurso de Bolsonaro na ONU


20 de setembro de 2020
Internacional

Johnson diz que segunda onda de covid-19 é inevitável no Reino Unido

Foto: Reprodução

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse na última sexta-feira (18) que considera inevitável que o país enfrente uma segunda onda de casos de covid-19.

O objetivo, contudo, é evitar de qualquer forma um segundo “lockdown” nacional.

As declarações de Johnson foram dadas após o ministro da Saúde, Matt Hancock, não descartar um novo confinamento em todo o país para conter o vírus.

Para evitar o novo “lockdown” nacional, o Reino Unido vem decretando nos últimos dias medidas regionais para conter o vírus. Cerca de 13 milhões de pessoas estão sob algum tipo de restrição em todo o país, segundo cálculos da imprensa britânica.


10 de setembro de 2020
Internacional

Governo confirma sequestro de ex-vice-presidente do Paraguai

Divulgação/Twitter

O governo do Paraguai confirmou nesta quinta-feira (10) que o ex-vice-presidente do país, Óscar Denis Sánchez, foi sequestrado em Concepción, a 400 km de Assunção. Atualmente com 74 anos, o político ocupou o cargo de vice-presidente entre 2012 e 2013, na chapa com Federico Franco.

O sequestro teria ocorrido na quarta (9). Segundo informações do portal UOL, o crime ocorreu m uma área onde houve confrontos entre forças de segurança e guerrilheiros do Exército do Povo Paraguaio (EPP). Na confusão, duas meninas de 11 anos foram mortas.

“Estamos trabalhando de forma interinstitucional com o Ministério Público e a Unidade Anti-sequestro a cargo do Ministério do Interior, que estão em sua capacidade operacional máxima”, disse o ministro do interior do Paraguai, Euclides Acevedo, que foi a Concepción.

Acevedo, no entanto, não detalhou se os sequestradores de Denis deixaram algum tipo de rastro do crime. “Estamos tratando apenas de hipóteses e informações por enquanto que precisam ser verificadas”, afirmou ao site do ministério.


10 de setembro de 2020
Internacional

Trump é indicado ao Nobel da Paz por acordo entre Israel e Emirados Árabes

Foto EFE / Doug Mills

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz por sua participação no acordo histórico entre Israel e Emirados Árabes Unidos (EAU). A informação foi divulgada pela Fox News.

A indicação foi feita pelo norueguês Christian Tybring-Gjedde, parlamentar de extrema-direita do Partido do Progresso (FrP). Trump auxiliou a intermediar as negociações do acordo que normaliza as relações diplomáticas entre Israel e EAU. Na visão do parlamentar, o presidente “devia ser recompensado” por isso.

Gjedde comparou o tratado aos Acordos de Camp David, de 1978, entre Israel e Egito, e os Acordos de Oslo, da década de 1990, entre Israel e a OLP (Organização para a Libertação da Palestina). Nos dois casos, todas as partes receberam o Nobel da Paz.

O norueguês já havia indicado Trump ao prêmio em 2018, após o encontro entre o presidente dos EUA e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.


29 de agosto de 2020
Economia

Com queda de 28% nas vendas, Coca-Cola cortará estrutura e pessoal

Foto: Reprodução

Símbolo do consumo no final do século passado, a Coca-Cola perde prestígio nos mais jovens neste começo de terceiro milênio. Por esse fator e também atingida pelos efeitos da pandemia de Covid-19, a Coca-Cola anunciou nesta sexta-feira (28) um enxugamento rigoroso em sua estrutura. A queda nas vendas deste ano foi de 28%.

Somente nos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico será oferecida a demissão voluntária a 4 mil funcionários. Iniciativa semelhante será adotada em outros países, ainda não divulgados. O programa global de redução de pessoal deve ter um custo entre US$ 350 milhões e US$ 550 milhões.

Serão mantidas nove instalações operacionais em quatro regiões, junto com investimentos globais e locais de engarrafamento, ocasionando o fechamento de oito empreendimentos atuais.

Segundo reportagem da revista Veja, parte da crise da gigante do ramo de bebidas vem da rejeição dos atuais jovens, a geração millenial, a refrigerantes. No Brasil, a geração Coca-Cola inspirou uma música da banda Legião Urbana. No futebol, em 1987, todos os 16 clubes da Série A da época tinha como patrocinador de camisa a marca de bebidas. Com informações da Reuters, Veja e G1.


Tags:
17 de agosto de 2020
Internacional

Brasileiro descobre estrela que gira a 5 milhões de km/h

Por Pedro Peduzzi

Uma equipe de pesquisadores liderados por um brasileiro descobriu uma estrela do tipo anã branca que precisa de apenas 29,6 segundos para completar um giro ao redor de si, o que a Terra demora 24 horas para fazer. Até então, o período de rotação mais curto já identificado entre estrelas do tipo era de 33 segundos.

A estrela tem uma massa similar a do Sol e volume equivalente ao da Terra, o que faz dela uma estrela “extremamente densa”. Ela tem, como vizinha, uma outra estrela, de massa ligeiramente maior, da qual captura matéria. Juntas, formam o sistema binário CTCVJ2056-3014, movendo-se uma ao redor da outra, em formato e distância similares ao da Lua em relação à Terra.

Para se ter uma ideia do quão rápido é o giro dessa estrela, basta compará-lo ao do nosso planeta, que em sua região central (linha do Equador) move-se a uma velocidade de 1.670 quilômetros por hora (km/h). “Essa estrela gira a uma velocidade próxima a 5 milhões km/h”, disse à Agência Brasil, o professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Observatório Nacional (ON), Raimundo Lopes de Oliveira, líder da pesquisa que foi publicada este mês na revista The Astrophysical Journal Letters.

Além de Lopes de Oliveira, participaram do estudo Albert Bruch, do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA); Claudia Vilega Rodrigues, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Alexandre Soares de Oliveira, da Universidade do Vale do Paraíba (Univap); e Koji Mukai, da Nasa (a agência espacial norte-americana) e da Universidade de Maryland Baltimore County, nos Estados Unidos.

“Enquanto a Terra dá um giro completo em 24 horas, que é o que chamamos de dia, essa estrela dá quase 3000 giros”, explica o físico da UFS e do ON. Segundo ele, poucas estrelas do tipo anã branca já identificadas têm um período de rotação inferior a 100 segundos. “Geralmente a rotação dura de minutos a horas quando em sistemas binários. No caso de estrelas isoladas, costuma levar dias para completar a volta ao redor do próprio eixo”, acrescenta.

Além do giro em alta velocidade, a estrela anã branca possui outras peculiaridades. Seu campo magnético é mais baixo do que estrelas em sistemas similares, ainda que seja 1 milhão de vezes maior do que o campo magnético da Terra. É também interessante o fato de ter luminosidade em raio-x mais baixa do que o normal para esse tipo de sistema.

“Essa descoberta nos permite estudar a Física em seu extremo porque esse sistema nos possibilita ter um laboratório de estudo sob condições que não temos aqui em nosso planeta”, explica Lopes de Oliveira referindo-se às pesquisas que virão a partir do estudo sobre a interação de matéria com campo magnético em grande velocidade.

Segundo ele, tais estudos poderão avançar os conhecimentos humanos em áreas básicas como interação de partículas com carga e campos magnéticos, além de processos que envolvem fusão nuclear. “Poderemos ver como a matéria reage em determinadas situações, e o que é produzido a partir de determinadas circunstâncias”, explica o físico. “Além disso, ao estudar uma estrela anã branca, estamos estudando o futuro do nosso Sol. Estudando o fim, podemos entender melhor a evolução como um todo”, complementa.

Apesar de estar localizada a apenas 850 anos luz de nosso sistema solar – distância considerada pequena nas escalas astronômicas – nenhum telescópio atual consegue ver as duas estrelas deste sistema separadas, apenas o brilho combinado de ambas. A descoberta só foi possível por meio de observações em raio-x, feitas com a ajuda do telescópio espacial XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), complementado por observações feitas a partir do telescópio Zeiss do Observatório do Pico dos Dias(OPD), localizado em Minas Gerais e gerenciado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica.