Um anel de liga de cobre do século 1º a.C foi encontrado no final da década de 1960 nas ruínas do palácio de Heródio, localizado a 12 km de Jerusalém, no deserto da Judeia.
Contudo, só agora é que pesquisadores conseguiram pistas sobre o dono do ornamento: Pôncio Pilatos, o oficial romano que, segundo o Evangelho, ordenou a morte de Jesus.
De acordo com a Folha, o anel estava entre milhares de artefatos encontrados na escavação, como pedaços de vidro, cacos de cerâmica, pontas de flechas, moedas e outros itens, e foi necessário uma técnica avançada de fotografia para identificar a inscrição, que dizia “de Pilatos”.
Assim, não está descartado que o dono possa ser um servo ou um subalterno do governador romano da província da Judeia.
A língua da inscrição do anel é o grego, que funcionários romanos usavam para se comunicar com os povos do Mediterrâneo oriental. Poderia ter sido usado para correspondência oficial pelo próprio Pilatos e seus funcionários, para gravarem sua marca.
No anel também consta a imagem de uma de ânfora, usada para armazenar vinho ou água, segundo os pesquisadores, que publicaram o trabalho no periódico Israel Exploration Journal.
O estudo diz que é improvável que o anel tenha sido de Pilatos, em parte porque esses anéis simplórios geralmente pertenciam a soldados e oficiais de menor patente. “Nós achamos implausível que um governador tivesse usado um anel tão simples, todo em metal, de liga de cobre e com uma temática judaica”, diz o texto.
“Mas, na prática, temos um anel inscrito com o nome Pilatos e a conexão pessoal apenas clama”, disse Roi Porat, um dos autores. E o nome Pilatos não era comum na região. Durante seu governo, de mais uma década, Pilatos demonstrou hostilidade aos moradores locais e quase provocou duas revoltas.
O presidente da Nigéria Muhammadu Buhari precisou ir a público nesse domingo (2) para negar os boatos de que morreu e foi substituído por um impostor.
“Este é o meu verdadeiro eu, garanto a vocês”, afirmou Buhari, que classificou os rumores de sua morte de ignorantes.
No ano passado, Buhari passou, segundo informações da Folha, longos períodos em Londres, em tratamento médico. Em uma das ocasiões, deixou a Nigéria por sete semanas.
O governo divulga poucos detalhes sobre o caso, e sua ausência levou a boatos sobre sua saúde e notícias na internet dizendo que ele havia morrido.
“Muitas pessoas torceram para que eu morresse durante minha doença. Eu continuo forte”, disse Buhari, de 75 anos.
Ele foi eleito em 2015 e deve concorrer à reeleição no próximo ano.
Doença – Seus problemas de saúde são um dos argumentos da oposição contra sua campanha. Primeiro, o presidente nigeriano negou os boatos em um evento na Polônia, onde participa da COP 24, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada em Katowice.
De acordo com o o porta-voz da presidência, Garba Shehu, um nigeriano presente na reunião perguntou a Buhari se ele era real ou “o famoso Jubril do Sudão, seu suposto dublê”.
Diante da negativa do presidente, seus apoiadores riram e aplaudiram. Mais tarde, o presidente usou suas redes sociais para confirmar sua identidade.
“Uma das questões que surgiu na minha reunião com os nigerianos na Polônia foi sobre a questão de saber se eu fui clonado ou não”, disse Buhari. “Os rumores ignorantes não surpreendem. Quando eu estava fora, em licença médica, no ano passado, muitas pessoas esperavam que eu morresse.”
O ex-presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush, morto na última sexta-feira (30), aos 94 anos, embarca nesta segunda (3) para sua “última viagem” a Washington.
Mandatário dos EUA entre 1989 e 1993, o pai do também ex-presidente George W. Bush deve chegar à capital ainda nesta manhã e será velado pelo público no Capitólio, sede do Congresso americano, até a próxima quarta-feira (5), quando haverá um funeral de Estado na Catedral Nacional de Washington.
O presidente Donald Trump e a primeira-dama Melania devem participar da cerimônia, mas a família Bush ainda não informou quem fará os elogios fúnebres. Em seguida o corpo será levado de volta para Houston, no Texas, onde será sepultado na quinta (6), ao lado de sua esposa, Barbara, morta em abril passado, aos 92, e de sua filha Robin, falecida em 1953, aos três anos, vítima de leucemia.
O porta-voz de George H. W. Bush, Jim McGrath, postou no Instagram uma foto que mostra seu cão-guia, Sully, deitado em frente ao caixão, que foi coberto com a bandeira dos Estados Unidos.
“Missão concluída”, diz a legenda da imagem. O cachorro havia sido doado por uma ONG em junho passado, para ajudar o ex-presidente, que sofria de mal de Parkinson, em tarefas como abrir portas e pegar objetos.
“Bush pai”, como era chamado, liderou a Casa Branca entre 1989 e 1993, em um período marcado pelo fim da Guerra Fria e pela Guerra do Golfo. O republicano também foi vice-presidente durante o governo de Ronald Reagan, diretor da CIA e congressista. (ANSA)
O Papa Francisco está “preocupado” com o número de sacerdotes e religiosos homossexuais, estimando que a Igreja Católica poderia se ver invadida pela “moda” da homossexualidade, segundo revela um livro de entrevistas publicado na Itália neste sábado (1º), segundo informações do site do jornal O Globo.
“A homossexualidade é um assunto muito sério que deve ser discernido adequadamente pelos candidatos” ao sacerdócio e à vida religiosa, declarou o pontífice argentino na publicação intitulada “A força de uma vocação”, que terá versões em dez idiomas. “Em nossas sociedades, inclusive, parece que a homossexualidade está na moda e esta mentalidade, de certo modo, também afeta a vida da Igreja”, acrescentou. “É algo que me preocupa”.
Após a sua escolha em 2013, o Papa Francisco adotou um tom mais acolhedor com os homossexuais, lançando sua agora famosa frase “Quem sou eu para julgar?” e recebendo casais homossexuais. Mas a sua postura sobre a homossexualidade continua sendo a da Igreja.
Um documento oficial de 2005, entretanto, proíbe o acesso ao sacerdócio de qualquer homem com tendências homossexuais, apesar de muitos bispos optarem por fazer vista grossa, especialmente devido à drástica queda das vocações, em grande parte no mundo ocidental.
No livro de entrevistas, Francisco pede aos responsáveis dos seminários e noviciados que mantenham os olhos abertos e detectem candidatos que poderiam desenvolver “mais tarde” essas “tendências”.
“Na vida consagrada e no sacerdócio, não há lugar para este tipo de afeto, por isso a Igreja recomenda que as pessoas com este tipo de tendência profundamente arraigada não sejam aceitas no ministério ou na vida religiosa”, explicou o pontífice argentino.
O novo Sinédrio de Israel divulgou um convite às 70 nações, número simbólico para os gentios, convidando para a consagração de um altar de pedra preparado para uso no Terceiro Templo. Ela ocorrerá no final das festividades de Hanukkah, dia 10 de dezembro, em Jerusalém.
Na ocasião será lida uma “declaração” que formaliza um convite para todas as nações participarem do serviço no Templo e receberem suas bênçãos.
O altar foi moldado com blocos de pedra que podem ser “montados” a qualquer momento. Eles seguem o modelo descrito na Bíblia e nas tradições rabínicas. Trata-se de um quadrado com 2,7 metros de cada lado e 1,5 metro de altura. Também faz parte dele uma rampa para os sacerdotes subirem.
A preparação dos blocos e todos os detalhes de sua composição foram feitas em conjunto com o Instituto do Templo. Eles prepararam todas as peças necessárias para a retomada do Korban Olah Tamid (oferta diária).
Os sacerdotes já estão treinados e prontos, embora não haja possibilidade de se fazer qualquer sacrifício antes de o Templo ser reconstruído. Por isso, eles devem fazer apenas as oferendas de cereais que acompanham a libação de vinho.
A prefeitura de Jerusalém já anunciou que vê com preocupação tal evento, pois teme que uma cerimônia desse tipo precipite a violência de grupos muçulmanos.
O rabino Hillel Weiss explicou o significado da cerimônia. “É apropriado que nós convidemos as nações para esta cerimônia já que o Hanukkah simboliza trazer luz sobre as trevas. Os judeus deveriam desempenhar este papel diante do mundo inteiro”, disse ele ao Breaking Israel News, citando um trecho do profeta Isaías [49:6].
“Os judeus foram trazidos de volta a Israel com o propósito de espalhar a luz para as nações”, disse Weiss. “Uma nova luz brilhará sobre Sião, e todos nós veremos esta luz muito em breve”.
O ex-presidente americano George Herbert Walker Bush morreu no início da madrugada deste sábado (1º), aos 94 anos. O anúncio foi feito pelo porta-voz da família, Jim McGrath, às agências de notícias internacionais. “Jeb, Neil, Marvin, Doro e eu estamos tristes em anunciar que, após 94 extraordinários anos, nosso querido pai morreu”, disse seu filho, o 43º presidente dos Estados Unidos George W. Bush, na nota divulgado por McGrath. “George HW Bush era um homem do mais alto caráter e o melhor pai que um filho ou filha poderia pedir. Toda a família Bush está profundamente grata pela vida e amor do 41º, pela compaixão daqueles que se preocuparam e oraram pelo papai, e pelas condolências dos nossos amigos e parceiros cidadãos.” George Herbert Walker Bush foi o último presidente dos EUA a ter lutado na Segunda Guerra Mundial, a mais popular da história do país, e um dos cinco no século 20 que perderam a reeleição.
Seu governo registra uma grande vitória militar em 1990, a operação “Tempestade no Deserto”, que pôs fim à ocupação militar do Kuait pelo Iraque, e contou com grande respaldo da comunidade internacional e da opinião pública americana. Foi também na sua administração que terminou a Guerra Fria, com a queda do Muro de Berlim em 1989, seguida da dissolução da União Soviética e do estabelecimento por Bush e Mikhail Gorbachev da parceria estratégica entre Rússia e EUA, em 1991, destroçada ao longo desta década. Em grande parte devido a esses fatos, Bush registrou na primeira metade de seu único mandato altíssimos níveis de popularidade, comparáveis aos que seu filho, George W. Bush, obteria logo após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Mesmo assim, perdeu a reeleição em 1992 para Bill Clinton, e teve por muito tempo de se explicar pela decisão de, na sequência da “Tempestade no Deserto”, não ter mandado suas tropas até Bagdá para derrubar o presidente Saddam Hussein, algo que seu filho, faria em 2002. Ele disse em 2008 que derrubar Saddam teria “acarretado incalculáveis custos humanos e políticos… e seríamos obrigados, de fato, a governar o Iraque”. Sábia avaliação, como os fatos demonstrariam no século 21. A debacle americana no Iraque a partir de 2003 foi um dos fatores para a reavaliação pública da figura do 41º presidente americano, que nos 20 anos seguintes à sua maior derrota eleitoral gozou de crescente prestígio.
Bush nasceu em 12 de junho de 1924 em família abastada e influente da elite da Nova Inglaterra. O pai, Prescott, foi banqueiro e senador. Frequentou excelentes escolas, e se formou em economia por Yale.
No dia seguinte ao ataque japonês a Pearl Harbor, com 18 anos, alistou-se na aviação da Marinha.
Realizou dezenas de missões como piloto no Pacífico. Em uma delas, foi abatido em voo, mas um submarino o resgatou.
De volta à pátria, casou-se com Barbara Pierce (com quem teve seis filhos, uma das quais morreu de leucemia aos quatro anos) e resolveu se iniciar na vida empresarial, no negócio de petróleo no Texas, onde também começou a fazer política.
Tornou-se dirigente do Partido Republicano no Texas, candidatou-se ao Senado federal em 1964, e perdeu. Dois anos depois, elegeu-se para a Câmara dos Representantes.
Em 1970, deixou-se convencer pelo então presidente Richard Nixon a tentar o Senado de novo, e foi outra vez derrotado.
Como recompensa pelo sacrifício, Nixon o nomeou embaixador dos EUA junto às Nações Unidas.
Em 1972, ainda sob a proteção de Nixon, tornou-se presidente do diretório nacional do Partido Republicano; nesta condição, ajudou a negociar a renúncia de seu protetor antes do impeachment no caso Watergate.
Bush tentou ser o companheiro de chapa de Gerald Ford, o sucessor de Nixon, mas não conseguiu.
Ford lhe ofereceu a Embaixada em Paris, mas Bush diz ter pedido a China (“porque lá está o futuro”), e se tornou o primeiro representante dos EUA com status de embaixador em Beijing.
Outra posição importante que Ford lhe deu foi a direção da CIA, quando ela sofria crise de prestígio, suspeita de atividades ilegais. Bush se saiu bem neste cargo, o que fez subir sua influência no Partido Republicano.
Assim, em 1980, ele se lançou candidato à Presidência. Mas perdeu as primárias para Ronald Reagan, que o convidou para compor a chapa com ele.
Nas duas administrações de Reagan, Bush foi discreto vice-presidente. Sua única missão de maior envergadura foi coordenar esforços para diminuir a entrada ilegal de drogas no país.
Com as bênçãos do popularíssimo Reagan, ganhou com facilidade a indicação do Partido Republicano para concorrer à Casa Branca em 1988 contra o eleitoralmente fraco Michael Dukakis. Venceu com 53,4% dos votos populares e 426 dos 538 do Colégio Eleitoral.
Na campanha, entretanto, Bush disse uma frase que o ajudou a ganhar votos, mas, depois, contribuiu muito para sua derrota em 1992: “Leiam os meus lábios: mais impostos, não”, uma promessa não cumprida, como seus adversários quatro anos depois exaustivamente lembrariam.
Parte da herança de Reagan foi um déficit orçamentário gigantesco, que Bush tentou conter por meio de um acordo com os democratas do qual constou aumento de impostos, além de cortes de despesas públicas.
Isso lhe custou intensa impopularidade, especialmente entre os grupos mais conservadores, tradicionais apoiadores do Partido Republicano.
Além disso, boa parte do governo Bush transcorreu com a economia em crescimento modesto ou recessão moderada, e a maioria da população em 1992 não estava otimista quanto ao futuro.
Suas conquistas sociais (surpreendentes, se observadas da perspectiva atual), como leis de inclusão para deficientes físicos, para facilitar a entrada de imigrantes legais nos EUA e contra a poluição do ar, não foram suficientes para animar o eleitorado a seu favor.
Outras decisões importantes de seu governo, como a intensificação das negociações para criar o Nafta, acordo de livre-comércio com México e Canadá, a invasão do Panamá para prender o presidente Manuel Noriega, acusado de ajudar o tráfico de drogas, e a indicação do primeiro negro para a Suprema Corte, Clarence Thomas, tampouco o ajudaram eleitoralmente.
Mais do que tudo, a presença no pleito de terceiro candidato forte, Ross Perot, que recebeu 20% dos votos populares, quase todos de conservadores que provavelmente teriam votado em Bush, deu a vitória a Bill Clinton.
Bush foi durante a maior parte do tempo um ex-presidente tão discreto quanto havia sido vice, mesmo nos dois governos do filho.
Mas a simples comparação entre os dois presidentes Bush fez com que a imagem do mais velho se sobressaísse positivamente: no exercício do poder ele sempre dissera querer construir um país “mais gentil e mais bondoso”, algo que se tornou especialmente relevante após as atrocidades no Iraque e em Guantánamo cometidas na gestão do mais novo.
Aos poucos, na liderança de missões humanitárias nos EUA e em outros países, algumas das quais ao lado de Bill Clinton, de quem se tornou amigo, ganhou exposição positiva e reconhecimento bipartidário.
Em 2013, o presidente Barack Obama o homenageou na Fundação “Points of Light”, que Bush fundou em 1990 com um nome que se refere a uma frase por ele usada em um dos poucos discursos seus lembrados como exemplo de boa retórica política, ao aceitar a indicação do Partido Republicano para concorrer à Presidência em 1988.
Além de Obama e Clinton, outros adversários políticos históricos dos Bush o homenagearam nos últimos anos de vida, como a família Kennedy, que lhe concedeu a medalha “Perfil de Coragem” de 2014, pela sua decisão em 1990 de aumentar impostos para equilibrar o Orçamento federal.
Por muito tempo, manteve boa forma física. Comemorou 85 anos com um célebre salto de paraquedas. Repetiu a façanha aos completar 90 anos.
A partir de 2012, no entanto, acometido por uma forma de mal de Parkinson, teve suas atividades físicas muito limitadas e passou a ser visto em público em cadeira de rodas, mas sempre com aparente bom humor.
Perguntado sobre qual o ato de seu governo mais seria lembrado na história, disse que seria a inauguração do avião presidencial jumbo que virou até tema de filme de sucesso.
Frequentemente pescava e navegava na costa de Kennebunkport, no estado de Maine, o lugar de que mais gostava e onde dizia querer passar os últimos dias de sua vida.
Knickers, que quer dizer calcinha em inglês, se destaca entre os outros animais que pastam com ele na zona rural da Austrália Ocidental. Com cerca de 1,4 mil kg e 1,94 metros de altura, acredita-se que o animal de sete anos seja o maior boi da Austrália, país que abriga milhões de cabeças de gado. Para efeito de comparação, ele tem quase o mesmo peso de um carro Golf (1.318 kg), da Volkswagen, e tem quase a altura do jogador de basquete americano Michael Jordan (1,98 metros). E seu tamanho acabou sendo sua salvação. Quando Geoff Pearson, seu dono, tentou colocá-lo à venda em leilão no mês passado, os processadores de carne disseram simplesmente que não tinham a infraestrutura necessária para lidar com ele, devido ao tamanho – e, assim, Knickers escapou do matadouro. Ele agora vai viver o resto da vida pastando no confinamento de Lake Preston em Myalup, 136 km ao sul de Perth. “Knickers continua vivo”, diz Pearson, que tem recebido ligações da imprensa local desde que a emissora pública de televisão australiana chamou a atenção para o “boi gigante” da raça Holstein-Friesian – significativamente mais alto que a média. A postagem da rede de televisão no Facebook chegou a ter 23 mil compartilhamentos. Knickers foi comprado inicialmente para ser “líder” do rebanho – gado que conduz os outros bovinos – com cerca de 12 meses. E é castrado. “Ele sempre foi um excelente guia para os outros, um pouco maior do que o resto”, diz Pearson. Embora “alguns de seus companheiros” tenham sido enviados para o abate ainda jovens, “ele ainda se destacava, então pensamos em deixá-lo lá, não estava machucando ninguém”. Mas, depois de um tempo, os pecuaristas “perceberam que ele não parava de crescer”. E agora ficou grande demais para ser vendido. Pearson – que possui cerca de 20 mil cabeças de gado – calcula que Knickers ainda tem alguns anos pela frente. Ele é um sucesso com os outros gados, que o seguem no pasto. Muitos gados são wagyu e marrom escuros. Knickers, que é preto e branco, se destaca ainda mais na multidão por causa de sua cor.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, recebeu nesta quarta-feira (28), na Granja do Torto, a visita do embaixador de Israel, Yossi Shelley. A assessoria de Bolsonaro não informou o assunto do encontro.
A visita acontece um dia depois que o filho do presidente eleito, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL – SP), declarar durante visita aos EUA, que a transferência da embaixada é uma decisão tomada.
“Não se sabe ao certo a data, quando ocorre, mas temos a intenção… A questão não é perguntar se vai, é perguntar quando vai”, disse.
Segundo o portal G1, os futuros ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, participaram do encontro com o embaixador.
Após o encontro, Bolsonaro comentou a visita de Yossi Shelley em publicação no Twitter. “O Brasil tem tudo pra ser uma nação respeitada e admirada no mundo todo”, afirmou.
A Justiça argentina pediu informações internacionais sobre a situação das investigações sobre o caso do jornalista saudita Jamal Khashoggi.
Nos últimos dias, a organização de direitos humanos Human Rights Watch apresentou uma denúncia à Justiça argentina e um pedido de detenção do príncipe saudita Mohammed bin Salman, que está no país para o encontro G20, devido às acusações de abusos que teriam sido cometidos na intervenção militar do país no Iêmen e do suposto envolvimento na morte do jornalista.
Se não o processo não ocorrer rapidamente, o pedido, porém, pode ser em vão, já que o príncipe saudita deve deixar Buenos Aires no próximo sábado (1º) à noite.
O presidente do Irã, Hasan Rohani, conclamou neste sábado (24) que os muçulmanos de todo o mundo se unam. Disse ainda que os sauditas são ‘irmãos’ e não têm por que temer Teerã.
Durante a Conferência da Unidade Islâmica, que acontece em Teerã, ele criticou o governo de Donald Trump por ter abandonado em maio o acordo nuclear assinado por Obama de 2015 entre as principais potências mundiais e e Teerã, Rohani insistiu que “O que os Estados Unidos querem hoje é a escravidão”.
Para ele, ao invés de “estender o tapete vermelho para os criminosos”, os governos dos países muçulmanos deveriam se unir contra os Estados Unidos e contra “o câncer da região”, Israel. Mandou ainda um recado à Arábia Saudita, exigindo que o reinado deixe de depender da “insultante” ajuda militar americana.
Em seu discurso, transmitido pela TV estatal, o líder iraniano destacou que “submeter-se ao Ocidente encabeçado pelos EUA seria uma traição contra a nossa religião”. Disse ainda que os muçulmanos precisam “defender-se contra a injustiça e permanecer fiéis ao nosso profeta, ao nosso Alcorão e ao nosso Islã”.
De maioria sunita, a Arábia Saudita compete com o Irã, xiita. Estão de lado opostos nos conflitos na região. Enquanto os sauditas ficam do lado dos americanos nos conflitos na Síria e no Iêmen, os iranianos estão em aliança com a Rússia. Também estão de lados opostos no apoio a grupos políticos no Iraque e no Líbano.
Com informações das agências
Um rabino influente em Israel alerta que uma ‘guerra bíblica’ pode estar se aproximando, a qual será um prelúdio do fim dos dias. Com os novos confrontos na Faixa de Gaza e a tensão com o Irã e a Síria aumentando, ele acredita que Israel está sendo cercado.
O erudito Pinchas Winston, autor de 50 livros, disse ao Breaking Israel News que a Terra Santa está enfrentando uma guerra intermitente. Esta pode evoluir para a ‘batalha final’, aponta ele, traçando paralelos da situação atual com a Guerra de Gogue e Magogue, descrita no Antigo Testamento.
O rabino Winston diz que alertou as Forças de Defesa de Israel para fazerem preparações para uma guerra horrível, que pode ocorrer a qualquer momento. O maior inimigo declarado do estado Judeu, o Irã (antiga Pérsia), tem aumentado sua presença na Síria, onde construiu bases militares com a anuência da Rússia. Ao mesmo tempo, a Turquia (antiga Togarma) tem expandido sua presença militar na região e lidera um grupo de nações islâmicas que exigem a divisão de Jerusalém.
O estudioso disse que até mesmo pequenos conflitos, como os confrontos com o Hamas em Gaza, são parte de um cenário da guerra bíblica, que seria uma preparação para a chegada do Messias judeu. “Será uma batalha mais assustadora do que qualquer coisa que pudéssemos imaginar e diferente de tudo que veio antes”, insiste.
“Há muitos aspectos descritos na profecia que os céticos dizem que são impossíveis. Tudo faz parte do plano maior”, assegura Winston.
Uma ala da comunidade ultra ortodoxa de Israel vem falando sobre a expectativa do cumprimento de várias profecias. O nascimento de uma novilha vermelha pela primeira vez em 2000 anos é visto por alguns como o sinal da vinda do Messias.
Conforme detalha o rabino Winston, “a Guerra de Gogue e Magogue aparece na Bíblia hebraica [Antigo Testamento] e apresenta os inimigos de Israel sendo derrotados pelo Messias, que anuncia a chegada de uma era messiânica”. Assegura também que “Gogue e Magogue se referem a indivíduos, terras ou povos. A visão do cristianismo sobre a profecia de Gogue e Magogue é que se tratam de aliados de Satanás indo contra Deus”.
A Arca de Noé construída pelo holandês Johan Huibers foi inaugurada em 2012. Dono de uma empresa de construção civil, em Dordrecht, perto da capital Amsterdã, seu idealizador é evangélico e decidiu seguir passo a passo as instruções relatadas no Livro de Gênesis sobre a Arca original.
Demorou 4 anos para ficar pronta e seu custo total ultrapassou um milhão e meio de dólares. Embora existam debates entre os estudiosos sobre as medidas, a réplica mede cerca de 135 metros de comprimento, 22,5 metros de largura e 13,5 metros de altura, que correspondem às proporções dos côvados indicados nos capítulos 6 a 9 de Gênesis.
A madeira utilizada equivale a derrubar 12.000 árvores. Após se tornar uma das atrações turísticas do sul da Holanda, ela deve ser levada para Israel. Huibers diz que sempre teve essa intenção. “Meu destino preferido para a arca é Israel”, afirmou o empresário de 60 anos.
Declarando amar o Estado e o povo judeu, ele aponta para a Bíblia ao dizer: “Acredito em tudo o que está escrito neste livro, de capa a capa. Como esta é uma cópia do navio de Deus, devemos levá-lo para a terra de Deus”.
Esse era seu desejo desde que a embarcação ficou pronta, mas a viagem tem um custo muito alto. Como a arca não tem motor, será preciso alugar rebocadores para navegar. Huibers conta que tentou levá-la para o Brasil, em 2016, mas também não tinha o dinheiro necessário.
Agora, dedica-se a levantar fundos para a viagem até a Terra Santa. Conforme enfatiza, há um propósito maior em tudo isso. A embarcação se tornou um ministério evangelístico. “Construí [a réplica da arca] para mostrar às pessoas que Deus existe. Queria que todos, especialmente as crianças vissem que o que está escrito neste Livro é verdade”, explica.
Sua inspiração para todo o projeto foram as crianças, enfatiza. Huibers teve a ideia de construir uma arca após ler uma história sobre ela para seus filhos, em 1993.
“Eu me perguntava se alguém, talvez Disney, já havia construído uma réplica da arca”, conta à Jewish Telegraphic Agency. “Então eu decidi que, se não tivesse, eu faria.”
Treze anos depois, Huibers completou sua primeira réplica da Arca de Noé, apelidada de “Arca de Johan” pela mídia holandesa. Ela media apenas metade do tamanho relatado na Bíblia, pois precisava se adaptar às medidas permitidas para quem quisesse navegar na extensa rede de canais da Holanda.
“Eu queria espalhar a palavra de Deus na Holanda”, destaca. Mas todos me perguntaram: por que é apenas metade do tamanho da Bíblia? Então eu vendi o menor e também construí um no tamanho natural”. O empresário cristão espera conseguir chegar a Israel com sua arca no ano que vem.