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20 de julho de 2018
Política

Feira de Santana: PM prende brumadense com mandado de prisão em aberto

Foto Divulgação

Após receber informações de um carro com três elementos suspeitos de tentarem fazer um assalto na cidade de Feira de Santana, uma guarnição da polícia militar buscou prender os mesmo e ao chegar na Avenida de Contorno, nas proximidades do Posto Trevo, o veículo de placa policial IAJ-9571, licenciado em Aracaju/SE, que entrou no Posto e ao perceber a viatura se aproximando, retornou para a Avenida de Contorno, os militares abordaram o trio e após avistar o veículo foi encontrado duas “petecas” de cocaína. Os militares conduziram os elementos para a delegacia onde foi consultada a vida pregressa sendo constatado que tinha um mandado de prisão em aberto em desfavor de Rodrigo Rocha Ferreira, morador de Brumado. Rodrigo ficou preso e está a disposição da justiça.


19 de julho de 2018
Política

Guanambi: CIPE/Sudoeste apreende motocicleta com chassi adulterado e 23 munições com suspeito 

Foto Divulgação

No final da manhã da última quarta-feira (18), uma guarnição da CIPE/Sudoeste apreendeu no Distrito de Morrinhos, município de Guanambi uma motocicleta CG 125 Fan, placa policial HGU-9210, de cor preta, com o número de chassi adulterado, além de de um revolver calibre 22 e 23 munições intactas. A polícia chegou no suspeito de iniciais E.C.A através de denuncias que o mesmo comercializava produtos oriundos de furto e roubo e munições na região. o mesmo foi apresentado na sede da 22ªCOORPIN em Guanambi onde foi o auto da prisão em flagrante.


19 de julho de 2018
Brasil

Dinheiro vivo declarado nas eleições 2018 será fiscalizado

Foto Rede Acontece

A Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, juntamente com o Tribunal Superior Eleitoral, vão reunir esforços para fiscalizar suspeitas de uso de dinheiro vivo para caixa 2 de campanha nas eleições 2018.

Segundo o Estadão, essa é a primeira vez na qual os três órgãos vão atuar preventivamente para investigar possível crime de lavagem de dinheiro de candidatos e doadores por meio do uso de recursos em espécie.

A suspeita é de que candidatos façam declarações falsas à Justiça Eleitoral e ao Fisco e informem ter valores em espécie em casa que, na verdade, não possuem.

A publicação afirma que este é o chamado “colchão” para a lavagem, conforme definem integrantes dos órgãos de controle – para investigadores, casos do tipo podem configurar “pré-lavagem de dinheiro”.

A declaração falsa visaria, ao fim da eleição, transformar a sobra de campanha em dinheiro próprio ou injetar recurso de origem ilícita para custear os gastos eleitorais.


19 de julho de 2018
Política

Rui defende candidatura de outro partido caso Lula não dispute eleição

Foto Rede Acontece

O governador Rui Costa (PT) disse nesta quarta-feira (18) que, caso o ex-presidente Lula não consiga ser candidato, o PT apoie nome de outra legenda para a disputa pelo Palácio do Planalto e não descartou que seu conterrâneo Jaques Wagner (PT) seja vice em uma chapa encabeçada pelo empresário Josué Alencar (PR). “Se ele [Lula] puder ser candidato, ótimo. Se não puder temos que encontrar uma solução e um caminho que, na nossa opinião, pode e deve ser alternativa ao PT. A gente precisa dar um sinal também de que a prioridade é reconstruir o Brasil. A melhor pessoa é o Lula, se ele não pode, acho que não necessariamente tem que estar filiado ao PT”, disse Costa após participar do fórum sobre mobilidade da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) em Brasília. “Mais importante que o partido A, B ou C, mais importante que as vaidades pessoais, é a gente se juntar para reconstruir o Brasil”, afirmou o governador, salientando, no entanto, não ver nenhuma alternativa entre os atuais pré-candidatos com a representação e a força política do ex-presidente Lula. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, ao ser questionado se via como impossível uma composição com Josué Alencar como candidato a presidente e o ex-governador Jaques Wagner (BA) como vice –desejo do PR–, Rui Costa disse que não. “Não acho impossível nenhuma chapa dentro desta concepção nossa de que, junto com a defesa da candidatura de Lula e uma eventual impossibilidade, a gente discuta uma composição”, afirmou. Indagado sobre a possibilidade de apoiar o pré-candidato Ciro Gomes (PDT), o governador disse que a aproximação do presidenciável com partidos do centrão – DEM, PP, SD e –P RB cria certa dificuldade por causa do afastamento da agenda da esquerda. Ainda segundo a publicação, Rui Costa citou prejuízos causados pela incerteza política no Brasil, mas se recusou a culpar a estratégia do PT de manter a intenção de lançar a candidatura de Lula. O partido pretende registrar o ex-presidente no final do prazo, em 15 de agosto, para levar os recursos judiciais até setembro, dias antes do primeiro turno. “Culpar o PT parece culpar a mulher que foi estuprada porque estava de saia curta. Culpar o PT é como se dissesse que alguém que está defendendo o legítimo direito de ser candidato porque considera o julgamento ilegal, injusto é o mesmo pensamento que diz ‘ah, você, também, fica saindo de saia curta, por isso que você é estuprada’. Você defender os seus direitos não pode dar razão a alguém para o atacar”, afirmou o governador.


18 de julho de 2018
Brasil

Desprezada por Rui Costa, Lídice pode ser vice na chapa de Ciro Gomes à Presidência da República

Foto: Rede Acontece

A senadora Lídice da Mata (PSB) deve compor uma chapa presidencial nas próximas eleições. Após ser preterida pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT), a parlamentar pode ser a candidata a vice-presidente do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). A senadora se reuniu com o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), nesta terça-feira (17), para definir o rumo das tratativas com o pré-candidato pedetista.

Outra possibilidade levantada pelos socialistas é de a senadora se lançar diretamente ao Palácio do Planalto. A decisão será anunciada até o fim desta semana.

De acordo com fontes da sigla, algumas variantes podem impedir as expectativas de alçar voos mais altos. Na Bahia, a eleição da senadora à deputada federal está praticamente garantida. Ela e o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo têm maiores probabilidades de vitória, já que o atual deputado federal Bebeto Galvão foi definido como suplente do ex-ministro Jaques Wagner.

No entanto, o cenário pode mudar com a possibilidade do ex-governador da Bahia ser o ‘plano B’ do PT, caso a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva naufragar. Lídice assumiria a primeira vaga ao Senado na chapa de Rui e Bebeto Galvão deixaria a suplência voltando a disputar a Câmara Federal.


17 de julho de 2018
Bahia

“Meu desejo é que o PSC fique conosco”, disse José Ronaldo

Foto Rede Acontece

O pré-candidato ao governo do Estado José Ronaldo (DEM), em conversa com este Política Livre, despistou sobre a formação final da chapa majoritária da oposição, mas garantiu que o seu desejo é anunciar todos os nomes da composição o quanto antes. Questionado sobre as conversas com o PSC, que faz questão da indicação do deputado Irmão Lázaro para a segunda vaga ao Senado Federal, Ronaldo afirmou que está otimista com um desfecho que agrade a todas as partes no final. “Estamos conversando. O meu desejo é que o PSC fique conosco, mas estamos ouvindo os vereadores, deputados, estamos ouvindo a rua acima de tudo para sentir os nomes que vão completar essa composição”, disse o pré-candidato. Questionado sobre o interesse em contar com a vereadora Lorena Brandão (PSC) ao seu lado, Ronaldo voltou a afirmar que depende das conversas com lideranças. “Não vou citar nomes. Como eu te disse, estou ouvindo a todos para sentir qual o desejo do povo”, completou, afirmando que o seu intuito é anunciar a chapa completa antes da convenção, em agosto.


17 de julho de 2018
Justiça

Eliana Calmon critica aliança de magistrados com o PT, mas admite que buscou padrinhos políticos para chegar ao STJ

Foto Rede Acontece

Uma das vozes críticas do país ao trato amistoso entre políticos e figuras do Poder Judiciário, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, admitiu que precisou “entrar no jogo” e buscou apadrinhamento político para conseguir chegar à segunda Corte mais importantes do Brasil.

Em entrevista à revista Crusoé, ela revelou nomes de alguns dos seus facilitadores: Edison Lobão, Jader Barbalho e Antonio Carlos Magalhães (in memorian), todos já investigados por suspeitas de atos ilícitos na função pública. Ela foi nomeada em 1999 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e ficou no STJ até 2013.

“Para chegar ao STJ, entrei no jogo do poder. Pedi a todo mundo, pedi aos políticos, tive padrinhos. Era para eu ser ficha suja porque Edison Lobão, Jader Barbalho, Antonio Carlos Magalhães, todos esses políticos foram efetivamente meus padrinhos. E padrinhos de verdade, viu? Todos sempre me admiraram muito, me respeitaram muito… Mas fiz o seguinte: quando cheguei ao Senado para ser sabatinada, contei publicamente quem eram os meus padrinhos. Eles adoraram isso. A independência está não na forma pela qual você chega lá, mas como você se comporta”.

Calmon, contudo, sustentou que nunca atuou no STJ em favor dos interessos dos políticos com os quais tinha relações estreitas, especialmente com o ex-senador baiano Antonio Carlos Magalhães.

“Como sou baiana e ACM me indicou, muita gente que precisava de alguma coisa ia até ele. Pediam a Antonio Carlos para que ele pedisse a mim. Ele sempre dizia assim: ‘Não adianta, porque nem a mim ela atende’. Certa vez, o senador fez uma visita ao meu gabinete. Me disse que era uma visita de cortesia. Eu pensei até que era para pedir alguma coisa. Conversou amenidades e foi embora”.

Recentemente, na ocasião do vaivém jurídico em torno da soltura do ex-presidente Lula, Eliana Calmon colocou sob suspeita as seguidas decisões do desembargador Rogério Favreto, plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que concedeu a liberdade ao petista, no último dia 8.


16 de julho de 2018
Política

Candidatos com mandato terão prioridade no dinheiro do fundo eleitoral, dizem partidos

Foto: Rede Acontece

Os cinco partidos que mais vão receber recursos do fundo eleitoral neste ano informam que, na distribuição do dinheiro, devem priorizar os candidatos atualmente com mandato.

Segundo o G1, que consultou as estratégias de MDB, PT, PSDB, PP e PSB, especialistas afirmam que a atitude, mais uma vez, vai dificultar a renovação no Congresso Nacional.

Juntas, as siglas têm 236 deputados (46% dos 513 parlamentares da Câmara). No Senado, as cinco legendas somam 48 senadores (59% dos 81 parlamentares).

Neste ano, os partidos vão contar com menos recursos para as campanhas eleitorais em comparação com 2014, já que, em 2015, o Supremo Tribunal Federal proibiu as doações empresariais.

Além disso, em maio último, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que 30% dos recursos do fundo sejam reservados para as campanhas de mulheres.


16 de julho de 2018
Política

Mulheres no Senado enfrentam dificuldade para disputar reeleição

Foto Rede Acontece

Primeira senadora da história da Bahia, Lídice da Mata (PSB) vai se despedir do Senado em fevereiro de 2019 após um único mandato sem ao menos tentar a sorte nas urnas.

Assim como ela, outras quatro senadoras em fim de mandato podem ficar de fora da disputa pelo Senado nas eleições deste ano. Os motivos variam da pouca viabilidade eleitoral à falta de espaço na chapa majoritária dos grupos políticos que a elegeram.

Ao todo, 13 dos 81 senadores da atual legislatura são mulheres, sendo que 8 encerrarão o mandato no início do próximo ano. Destas, só três têm palanque garantido para reeleição: Ana Amélia (PP-RS), Ângela Portela (PDT-RR) e Marta Suplicy (MDB-SP).

Duas senadoras já desistiram da reeleição e outras três ainda brigam por espaço para entrar na disputa. Entre as desistências confirmadas estão as de Lídice e Gleisi Hoffmann (PT), do Paraná.​

Lídice não disputará a reeleição após ter sido preterida pelo governador Rui Costa (PT), que atuou de forma mais pragmática na escolha dos companheiros de chapa, prestigiando partidos com maior número de prefeitos e peso político na Bahia.

“É lamentável que nem mesmo os segmentos progressistas tenham entendido o valor que é a presença das mulheres no Parlamento. Pessoalmente, acho que a minha retirada da chapa é injustificável”, diz a senadora.

Rui Costa vai para a reeleição tendo o ex-governador Jaques Wagner (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD), como candidatos ao Senado. Já Lídice será candidata a deputada federal.

Gleisi também deixará o Senado para ser candidata a deputada federal. Neste caso, pesaram a avaliação de que haveria dificuldades para a reeleição e a estratégia do partido de eleger deputados para manter o tamanho da bancada a partir de 2019.

Já Lúcia Vânia (PSB-GO), Regina Souza (PT-PI) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) ainda brigam por espaço em chapas majoritárias.

Senadora pelo Piauí, Regina Souza (PT) é outra que ainda não tem lugar garantido. Ela era suplente e assumiu em 2015, quando o titular do mandato, Wellington Dias (PT), tomou posse como governador do estado.

“Essa história de chapa só com homens ficou no passado e a população está atenta a isso. Já temos uma bancada feminina pequena no Senado, seria muito ruim se ela ficasse ainda menor”, afirma Souza.

A reeleição dela, contudo, esbarra em um acordo firmado pelo governador com aliados no qual cada partido da base só teria um candidato na chapa majoritária. E o nome do PT seria o do governador, candidato à reeleição.

O senador Ciro Nogueira (PP) já foi confirmado em uma das vagas da chapa. A outra é disputada por ela, pelo deputado Júlio César (PSD) e pelo cantor de forró e ex-deputado Frank Aguiar (PRB).

Outra senadora que ainda negocia alianças é Grazziotin, eleita em 2010 com o apoio do PT e do MDB do senador Eduardo Braga.

Este ano, ela ensaia uma parceria com candidato a governador David Almeida (PSB). Mas ainda não há consenso sobre a participação da senadora na chapa.

“Estamos conversando sobre a chapa e fazendo os cálculos para definir se vamos ter só um ou dois candidatos ao Senado”, diz Grazziotin, afirmando que sua reeleição é uma das prioridades do PC do B no pleito deste ano.

Lúcia Vânia também não tem lugar garantido e cogita ficar fora do pleito deste ano caso não tenha lugar para disputar a reeleição.

Ela faz parte do grupo político que apoia a reeleição do governador José Eliton (PSDB), que assumiu o cargo em abril com a renúncia de Marconi Perillo (PSDB). Uma das vagas para o Senado foi destinada ao próprio Perillo. A outra está sendo disputada por Lúcia Vânia e pelo ex-senador Demóstenes Torres (PTB).

Torres teve o mandato cassado em 2012 por quebra de decoro parlamentar e estava inelegível. Contudo, foi autorizado pelo STF a disputar as eleições deste ano.

Enquanto parte das atuais senadoras ficará de fora da disputa, são poucas mulheres entre as pré-candidatas ao Senado que tentarão chegar ao cargo pela primeira vez e iniciam a campanha em condição de competitividade.

Uma delas é a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que mudou o domicílio eleitoral e será candidata ao Senado por Minas Gerais. Em São Paulo, a novidade é a deputada Mara Gabrilli (PSDB).

No Nordeste, as deputadas Eliziane Gama (PPS-MA) e Zenaide Maia (PHS-RN) são tidos como nomes fortes para chegar ao Senado.

Além disso, dois nomes de partidos pequenos podem surpreender: a jornalista Ursula Vidal (PSOL) no Pará e a ex-juíza Selma Arruda (PSL), que será candidata no Mato Grosso.

Senadoras perdem espaço no cenário eleitoral

LÍDICE DA MATA (PSB-BA)
Foi a primeira senadora da história da Bahia, eleita em 2011. Já foi deputada federal e estadual, em dois mandatos cada, e prefeita de Salvador. Integrou a CPMI de combate à violência contra a mulher

GLEISI HOFFMANN (PT-PR)
A senadora está há um ano no comando do PT, na fase mais difícil da sigla. Em junho, foi absolvida pelo STF em processo na Lava Jato, mas ainda é alvo de outros três no Supremo

VANESSA GRAZZIOTIN (PC DO B-AM)
É líder do partido. Foi vereadora de Manaus e deputada federal pelo Amazonas. Citada na lista de Fachin, disse que todas as doações foram aprovadas

LÚCIA VÂNIA (PSB-GO)
É senadora reeleita. Foi autora de projeto questionado que altera a Lei de Responsabilidade de Fiscal. Deixou o PSDB em 2015, com críticas veladas ao então presidente da sigla, Aécio Neves


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13 de julho de 2018
Política

Marina diz que partidos do centrão são os ‘atravessadores do sonho brasileiro’

Foto: Rede Acontece

A pré-candidata da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, criticou nesta quarta-feira, 12, o grupo político conhecido como “centrão”, formado por partidos como PP, DEM, Solidariedade e PRB. Ao ser questionada sobre seu distanciamento das articulações que envolvem essas siglas, a pré-candidata afirmou que esses partidos não têm de ficar no centro das eleições de 2018 porque são “atravessadores do sonho brasileiro”. “O centrão no Brasil acaba sendo o pêndulo que tenta puxar para sua agenda, que no meu entendimento não é a de melhor interesse do Brasil, qualquer candidatura que se coloque no cenário nacional. Eles sabem que em relação a mim já tenho uma escolha: a de que não é o centrão que deve ficar no centro das eleições de 2018. Quem deve ficar no centro da grande transformação que o Brasil precisa é a população brasileira, é o cidadão brasileiro. Chega do centrão terceirizar as mudanças do Brasil para o que lhes interessa”, disse. Após o encerramento da coletiva de imprensa, Marina emendou. “Eles são os atravessadores do sonho brasileiro”. As críticas da pré-candidata surgem às vésperas do centrão anunciar qual candidato irá apoiar nas eleições presidenciais. Dirigentes e líderes desses partidos têm se reunido frequentemente e estão divididos entre anunciar aliança com Geraldo Alckmin, do PSDB, e Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. Na prática, o apoio do Centrão é visto como fiel da balança na disputa. O dote eleitoral oferecido pelo bloco é de, no mínimo, 4 minutos e 12 segundos por dia no horário eleitoral de rádio e TV, que começa em 31 de agosto. Somente as quatro legendas – DEM PP, Solidariedade e PRB – reúnem 124 deputados e têm palanques importantes, principalmente no Nordeste e no Sudeste. Embora o maior partido do grupo seja o PP, a força do DEM pode ser medida pelo comando da Câmara, zona de influência que a sigla quer manter na próxima legislatura. Marina Silva, no entanto, tem tido dificuldade de aglutinar grandes partidos em sua campanha. Oficialmente, ela mantém diálogos com legendas menos expressivas, como PPS, PHS, PROS e PV, sendo que alguns desses também negociam com Alckmin. Nesta quinta-feira, Marina se encontrou em Brasília com integrantes do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que apresentaram um documento com várias propostas para o meio ambiente. Ela demonstrou interesse em incorporar as medidas ao seu programa de governo.


11 de julho de 2018
Bahia

Justiça Eleitoral cassa mandato de três vereadores de Seabra

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

O juiz Pablo Venício Novais Silva, da 88ª Zona Eleitoral, determinou a cassação do mandato eletivo de três vereadores da cidade de Seabra. A sentença expedida no último dia 9 foi publicada no Diário Oficial da Justiça Eleitoral nesta quarta-feira (11).

A ação de impugnação de mandato eletivo foi movida por Vilson Ourives de Souza e Alberto Cláudio Sobral Lima de Souza contra a coligação proporcional Unidos por uma Seabra Melhor nas eleições de 2016. O grupo denunciado era formado por PRB, PDT e PR. O argumento apresentado pelos denunciantes e acolhido pela Justiça Eleitoral aponta que a coligação teve duas candidaturas fictícias de mulheres apenas para preencher a cota de gênero.

Com a decisão do juiz eleitoral, perdem os cargos os vereadores Marcos Pires Ferreira Vaz (PDT), Selson José de Souza (PRB) e Lília Carneiro da Silva (PDT).

Em sua defesa, a coligação afirmou que obedeceu os regramentos vigentes quanto à cotas de gênero.

A Promotoria Eleitoral apresentou parecer opinando pela existência de fraude na formação da coligação. “Mostra-se no caso em tela
possível enquadrar o lançamento de candidatura fictícia, com o desiderato único de ludibriar a Justiça Eleitoral no momento do registro (…)”, disse a promotoria.

“Ressalta aos olhos o fato da “candidata” Ana Cristina Carneiro da Silva” ser irmã da Candidata eleita Lília Carneiro da Silvas. E tanto ela
quanto Rilma Pondé não demostraram terem feito quaisquer ato de campanha. Soma-se ao fato de não terem produzido qualquer material de
campanha, não terem efetuado qualquer despesa para essa finalidade, e de terem, um voto, uma e zero voto a autora, deixa claro e evidente
que de fato as mencionadas pessoas nunca concorreram, não foram candidatas”, afirmou o juiz eleitoral em sua sentença.


10 de julho de 2018
Brasil

Após idas e vindas, Datena diz que está fora da política

Foto: ReproduçãoO apresentador Luiz Datena decidiu nesta segunda (10) entrar no ar na TV Bandeirantes e apresentar o programa Brasil Urgente.

Com isso, ele enterra de vez a ideia de ser candidato ao Senado pelo DEM neste ano.

“Achei que não era a hora de participar dessa política do jeito que ela esta aí”, afirma ele.

Num primeiro momento, Datena anunciou que seria candidato e chegou a participar de eventos do DEM e do PSDB.

Na quinta (5), num primeiro sinal de que ainda não tinha segurança em disputar o cargo, afirmou à coluna que poderia “joaquinizar”, referindo-se ao ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que desistiu de se lançar à presidência.

Se alguém o “enchesse” na política, disse, poderia “dar uma bica na bola” e desistir.

No sábado (7), ele falou de novo à reportagem. Disse que havia se reunido com a família e tomado a decisão: seria candidato.

Nesta segunda (9), desistiu de desistir da desistência e anunciou, ao vivo e a cores: está fora da política. Por enquanto.