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4 de julho de 2018
Bahia

“Eu prefiro votar em Jutahy”, diz Marcelo Nilo após almoço com pré-candidato tucano

Foto Rede Acontece

Em campos políticos diferentes, o deputado estadual Marcelo Nilo (PSB) e o senador Jutahy Magalhães (PSDB-BA) almoçaram juntos nesta terça-feira (3) e suscitaram especulações desde a exclusão do nome da senadora Lídice da Mata (PSB) da chapa do governador Rui Costa (PT).

A composição entre socialistas e tucanos está fora do radar, mas não um eventual apoio de Nilo à corrida de Jutahy ao Senado, uma vez que o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) fala abertamente que “tem dificuldade em apoiar um nome do PSD”.

“Se Angelo Coronel não fosse senador na chapa, o PSD estaria conosco? Na minha visão não estaria. Lídice está pagando preço muito forte por ser coerente”, pontuou.

Em entrevista nesta terça-feira (3) ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, Marcelo Nilo afirmou que o PSB, apesar do revés de Lídice, definiu apoiar a reeleição do governador Rui Costa e a pré-candidatura de Jaques Wagner ao Senado.

Nilo disse que o encontro com Jutahy se deu por uma relação pessoal antiga, mas não descartou a possibilidade de apoiá-lo nessas eleições. “Jutahy é meu compadre, almocei com ele hoje. Não quero cometer o mesmo erro que ele cometeu, ou seja, entre Jutahy e Coronel eu ficar com Coronel. Tenho minhas mágoas, que não passarão…porque quando são mágoas do fundo do coração…Entre Angelo Coronel e Jutahy, politicamente, pessoalmente eu prefiro votar em Jutahy, mas a decisão será tomada quando o partido se reunir para ver aquele candidato que melhor nos convém politicamente”.

As mágoas citadas por Nilo ocorreram na ocasião em que ele tentou se reeleger presidente de da AL-BA em 2017, mas Jutahy não o ajudou na interlocução com deputados do PSDB. Na época, os tucanos seguiram o arranjo da oposição articulado pelo prefeito ACM Neto (DEM) e votaram em Angelo Coronel.

Nilo disse que esperava o suporte de volta do “compadre” porque, mesmo sendo da base petista, trabalhou para que Jutahy fosse eleito deputado federal em eleições passadas.


3 de julho de 2018
Justiça

Tribunal Superior Eleitoral pode julgar se Dilma é elegível depois do impeachment

Foto Rede Acontece

Dois ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmaram ao site jurídico Jota que a corte pode julgar se Dilma Rousseff, depois do impeachment, tem mesmo direito a disputar a eleição deste ano.

Para esses ministros, que falaram em off, a decisão de impedir Dilma, mas não cassar seus direitos políticos – ignorando o que a lei determina–, representou uma “manobra jurídica heterodoxa”, que pode ser discutida pela Justiça.


1 de julho de 2018
Brasil

Pré-candidatos estão proibidos de apresentar programas de rádio e TV

Foto Rede Acontece

A partir de hoje (30), as emissoras de rádio e televisão não poderão transmitir programas apresentados ou comentados por pré-candidatos às eleições gerais deste ano. A data está prevista no calendário eleitoral, aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a Lei nº 9.504/1997, Artigo 45, Parágrafo 1º, a partir desta data, é vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena, no caso de sua escolha na convenção partidária, de imposição de multa à emissora e de cancelamento do registro da candidatura. O primeiro turno das eleições está marcado para o dia 7 de outubro e o segundo turno, para 28 de outubro. Os eleitores vão às urnas para escolher presidente, governador, senador, deputados federais e estaduais/distritais.


1 de julho de 2018
Política

Arthur Maia defende que o DEM apoie a candidatura de Álvaro Dias

Foto Rede Acontece

O deputado Arthur Maia (DEM-BA) afirmou que vai defender dentro da legenda a possibilidade de apoio à candidatura de Álvaro Dias (Podemos).

De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o resultado da última pesquisa encomendada pelo partido, que revelou uma situação ruim para Geraldo Alckmin, motivou uma discussão na Câmara em torno de Dias, porque, segundo Maia, tem mais afinidade ideológica do que Ciro Gomes (PDT).

A cúpula da sigla, no entanto, está dividida já que o Podemos soma pouco tempo de TV e não tem como fazer alianças no Rio de Janeiro e Paraná.


28 de junho de 2018
Bahia

Neto critica institutos por colocar Lula em pesquisas presidenciais: ‘Inexplicável’

Foto Rede Acontece

Presidente nacional do Democratas, o prefeito ACM Neto criticou, na manhã de hoje (28), os institutos de pesquisa por colocarem o nome do ex-presidente Lula nos levantamentos.

“Eu acho algo inexplicável as pesquisas colocarem o nome de alguém que não pode ser candidato de jeito nenhum. Se tem uma coisa que é sabida, induvidosa, é que Lula não pode ser candidato”, afirmou, em entrevista à imprensa.

Pesquisa divulgada hoje pelo Ibope aponta que ex-chefe do Palácio do Planalto tem 33% das intenções de votos. Lula, no entanto, deve ter a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Lima.

Sobre o pleito local, ACM Neto reafirmou que uma mulher pode integrar a chapa de José Ronaldo. “Claro que não vamos definir a chapa a partir da chapa dos nossos adversários. Isso não existe”, frisou.


28 de junho de 2018
Política

Rede, de Marina Silva, tenta aliança com PROS para as eleições 2018

Foto Rede Acontece

Após sondar o PPS, a Rede procurou o PROS para fechar uma aliança em torno da candidatura da ex-ministra Marina Silva à Presidência da República. Marina está em busca de um vice de perfil mais político, para tentar aumentar o tempo de propaganda no rádio e na TV e o acesso a recursos do fundo eleitoral para a campanha das eleições 2018. Dirigentes da Rede tiveram reuniões com lideranças do PROS na semana passada. A ponte para essas conversas têm sido feita pelo ex-deputado Maurício Rands (PROS-PE), que em 2014 foi coordenador do programa de governo da chapa de Marina e Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo naquele ano. No PPS, a interlocução foi com o presidente nacional da legenda, deputado Roberto Freire (SP). Hoje, no entanto, o partido apoia a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) ao Palácio do Planalto. Outro partido com quem a Rede também já conversou é o PHS. Caso Marina não consiga viabilizar uma aliança política, uma alternativa seria lançar uma chapa puro-sangue com o ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello, que também é filiado à Rede. Mas, assim, o partido teria direito a apenas 8 segundos no horário eleitoral. A Rede não tem buscado alianças com partidos que dominaram o cenário de polarização das últimas eleições, como o PT e o PSDB, ou que estão atualmente no centro do poder, como MDB, e as legendas do chamado Centrão, entre eles DEM, PP, PR e PTB. Questionada sobre quem seria seu vice, Marina desconversou e disse que procura uma pessoa com um perfil “complementar” ao seu. “Alguém que seja programaticamente coerente com o que temos feito e que possa ser complementar”, afirmou.


27 de junho de 2018
Política

Datena anuncia saída da Band e confirma candidatura ao Senado

Foto: Reprodução

O apresentador da TV Bandeirantes, José Luiz Datena, anunciou oficialmente a saída da emissora e confirmou que será candidato ao Senado, segundo o jornal Folha de São Paulo.

Filiado ao Democratas, o comunicador deve fazer parte da chapa de João Doria (PSDB), ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo do Estado.

Datena tem liderado as pesquisas de intenções de votos pela Câmara Alta do Congresso ao lado de Eduardo Suplicy (PT).


25 de junho de 2018
Política

Bolsonaro ataca proposta de Marina sobre aborto e maconha

Imagem Reprodução

O candidato ao Planalto Jair Bolsonaro (PSL) criticou a proposta da sua adversária Marina Silva (Rede) em relação à legalização do aborto e da maconha. Para o político, “um chefe de Estado deve tomar posições, decidir, mostrar a todos sua verdadeira face”, ao invés de se “esquivar”.

Em entrevista à Revista Veja, publicada nessa sexta-feira (22), Marina defendeu que seja feito um “plebiscito” “para ampliar o debate” sobre os temas. E acabou por não dizer se é contra ou a favor da legalização do abordo e da maconha.

Bolsonaro, por sua vez, sempre se posicionou contra a liberação de ambos.


25 de junho de 2018
Política

Oito em cada 10 brasileiros não confiam nos partidos, aponta pesquisa

Foto Rede Acontece

Oito em cada dez brasileiros (77,8%) afirmam não ter “nenhuma confiança” nos partidos políticos, aponta o estudo realizado pelo INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia). O resultado é o maior já registrado em pesquisas com metodologia similar.

Há quatro anos, em 2014, 46,4% dos brasileiros não confiavam nas siglas. Os principais motivos citados para a desconfiança são a existência de corrupção nos partidos políticos e a falta de capacidade de representar os interesses dos eleitores.

Além dos dois pontos, a falta de espaço para a participação dos cidadãos e a falta de um programa político claro também foram citados como problemas.

Para Oswaldo Amaral, um dos autores da pesquisa e diretor do Centro de Estudos de Opinião Pública da Unicamp, o crescimento da desconfiança era esperado, mas não com o volume observado.

O levantamento foi feito entre 15 e 23 de março com 2.500 entrevistas em 26 Estados (com exceção do Amapá) realizadas pelo Instituto da Democracia e Democratização da Comunicação, parte do INCT.


25 de junho de 2018
Política

Sentimentos do eleitor ‘moldam’ pré-candidatos

Foto: Reprodução

Nem sempre as declarações enviesadas, a impaciência com o contraditório e o tom excessivamente bélico devem ser atribuídos a um descontrole ocasional ou a um mero traço de personalidade. Quando um pré-candidato à Presidência da República deixa transparecer sua raiva em público isso também pode ser pura estratégia. A explicação para o comportamento tenso e até prematuramente agressivo de alguns postulantes ao Planalto pode estar na percepção do (mau) humor do eleitor. Um levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), realizado em março, ouviu 1.200 eleitores sobre os sentimentos em relação às eleições de outubro. Nesta amostragem, 83% dos pesquisados declararam ter emoções negativas; enquanto apenas 14% estariam imbuídos de sentimentos positivos. Os outros 3% não quiseram ou não souberam responder. Os sentimentos negativos estão divididos em “preocupação” (33%), “indignação ou raiva” (27%); “tristeza” (12%) e “medo” (11%). Entre os sentimentos positivos, aparecem: “esperança” (12%), “orgulho” (1%) e “alegria” (1%). A opção “entusiasmo” não atingiu 1% das menções. O cientista político e coordenador da pesquisa do Ipespe, Antônio Lavareda, afirmou que “o voto não é apenas uma opção racional” e que “o modelo de inteligência afetiva é um dado importante para as campanhas”. O problema, segundo ele, é a forma como os pré-candidatos estão trabalhando com a negatividade do eleitor. “É um erro dos candidatos incorporarem a raiva ou o medo do eleitor. O que eles precisam fazer é administrar e equalizar esses sentimentos e, principalmente, oferecer respostas para essa indignação do eleitor”, disse. A tentação de encarnar a raiva aumenta quando um dos pré-candidatos mais bem colocados nas pesquisas é o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) – que traz em seu discurso elementos do “contra tudo o que está aí” e um tom mais contundente. “Mas é um erro um candidato que não tem um perfil agressivo tentar passar essa imagem. O candidato não age com naturalidade, vai contra sua própria natureza, e o eleitor percebe que aquilo é teatro.” Cientistas políticos e profissionais do marketing ouvidos pela reportagem afirmaram que pré-candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) não ganhariam pontos com explosões de raiva e indignação – porque essas reações não seriam da natureza deles. Já Ciro Gomes (PDT) e o próprio Bolsonaro já possuem esse tipo de reação em seus respectivos “vocabulários” – e não causam estranhamento ao agir assim.


21 de junho de 2018
Política

PT cogita Dilma como ‘plano B’ em Minas Gerais

Foto Rede Acontece

Líderes do PT mineiro admitem a possibilidade de o governador Fernando Pimentel, pré-candidato à reeleição, ser substituído pela presidente cassada Dilma Rousseff na disputa ao governo do Estado. A proposta é tratada nos bastidores do partido, que já fez sondagens com membros de legendas aliadas, mas sofre resistência da ex-presidente. Por ora, Dilma rejeita a ideia de assumir a candidatura a governador. Ela é pré-candidata ao Senado. No dia 28, Dilma terá uma reunião com as bancadas estadual e federal do PT-MG.

Será a primeira grande reunião dela com o partido para falar sobre as eleições 2018. A expectativa de líderes do PT mineiro é de que o tema entre na pauta. “Nosso candidato ao governo é o Pimentel, com Dilma sendo nossa pré-candidata ao Senado, por enquanto. Vamos debatendo. O processo eleitoral é dinâmico”, disse o deputado petista Reginaldo Lopes (MG) ao Estado. Segundo o parlamentar, esse debate interno “ainda” não começou, mas a decisão final será de Pimentel. A ex-presidente mudou seu domicílio eleitoral do Rio Grande do Sul para Minas Gerais no limite do prazo legal a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma soube das articulações por meio da imprensa. Em suas redes sociais, ela rechaçou qualquer possibilidade de assumir o lugar de Pimentel, seu amigo pessoal desde a adolescência, na disputa estadual. Sem saber que a possibilidade é cogitada por seus próprios companheiros de partido, Dilma classificou a articulação de “fake news” e atribuiu os boatos aos adversários. “Não há hipótese de eu ser candidata ao governo de Minas. É a própria fake news dos interessados em evitar uma nova derrota nas urnas, como em 2014”, escreveu a presidente cassada. Em caráter reservado, integrantes da direção do PT mineiro disseram temer que o desgaste de Pimentel leve a sigla ao isolamento em Minas Gerais.

A avaliação é de que Dilma seria uma “tábua se salvação” para o partido, já que ela estaria bem colocada nas pesquisas feitas para consumo interno. Pimentel enfrenta desgaste tanto pelas acusações a que responde na Justiça quanto pelo desempenho do governo. Ele é réu em ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suposto caixa 2 na campanha de 2014. Nos últimos meses, virou alvo de setores importantes do funcionalismo, como os professores, por causa de atrasos no pagamento de salários.


20 de junho de 2018
Política

Ciro Gomes é vaiado e deixa evento para prefeitos de Minas Gerais

Foto: Reprodução

O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) foi vaiado durante a realização do 35º Congresso Mineiro de Municípios, voltado para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores das cidades mineiras, realizado no estádio Mineirão nesta terça-feira, 19. Após fazer suas considerações iniciais e ser interrompido pela organização, o pedetista se recusou a responder uma nova pergunta e abandonou o evento. Antes de subir ao palco, Ciro chegou a ser aplaudido por parte da plateia. No entanto, o clima mudou após o presidenciável ser interrompido quando respondia a uma pergunta. Ciro foi questionado sobre repasses da União e como melhorar a arrecadação dos municípios e, em sua resposta, defendeu a instauração de uma reforma tributária. “Eu estava falando sobre isso, ele (mestre de cerimônias) sequer ouviu e faz a mesma pergunta que estava falando e ele interrompeu. Então está respondido”, disse o pré-candidato, o que provocou vaias na plateia. O pedetista afirmou que não tinha sido avisado de que teria apenas três minutos para responder as questões, mas de que teria trinta minutos para falar. Ele ainda tentou justificar e voltar a falar, mas ficou irritado com a reação do público. Ciro chegou a ser aplaudido ao questionar sobre a presença do outro pré-candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, e afirmou querer governar o País para restaurar a autoridade. No entanto, o pré-candidato se recusou a fazer as considerações finais e deixou o palco antes da hora prevista. O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda, pediu educação para o público e disse que o pedetista tinha o direito a fazer as reclamações sobre a organização do evento. Procurado por jornalistas no final do evento, Ciro disse que não ia comentar o caso. Esta é a segunda polêmica em que o presidenciável do PDT se envolve nesta semana. Nesta segunda-feira, 18, em entrevista à Rádio Jovem Pam, Ciro chamou o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM) de “capitãozinho do mato”. “Esse Fernando Holiday aqui é um capitãozinho do mato. Porque a pior coisa que tem é um negro usado, pelo preconceito, para estigmatizar”, afirmou Ciro Gomes. O debate, realizado também com outros pré-candidatos à Presidência, tinha como regra a definição de tempo limite para todos os que falavam ao palco. Os presidenciáveis tinham cinco minutos para fazer uma introdução, depois respondiam a duas perguntas, com três minutos de resposta para cada questão, e, em seguida, mais cinco minutos para as considerações finais. Alvaro Dias (Podemos), que antecedeu a apresentação de Ciro, chegou a ter o microfone cortado quando excedeu o tempo. Também participaram do debate Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Henrique Meirelles (MDB). Ao subir para o palco do Congresso, Ciro Gomes chegou acompanhado do pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Marcio Lacerda (PSB). Cotado para ser o vice de Ciro, o ex-prefeito de Belo Horizonte foi saudado pelo pedetista como “futuro governador de Minas Gerais”.